Hans Arp

A arte inspira muitas as pessoas, desde os primórdios do ser-humano vemos o quanto a inspiração artística vem sendo útil para o desenvolvimento de quem somos hoje. A maioria das pessoas possui um talento, que o torna artista, mas nenhum todos o exploram, pode ser nos mínimos detalhes com música, com pintura, ou até mesmo escultura e artesanato.

A importância da arte vai muito mais do que desenvolver a história da humanidade, ela ajuda das mais diversas maneiras eternizar sentimentos e expressá-los de maneira mais simples muito do que sempre foi reprimido pelas pessoas. Seja para tentar ir contra algum momento político, ou para mostrar indignação sobre algo, a arte sempre foi uma forma de chegar a um resultado por maneiras simples. Normalmente é de fácil entendimento e por isso consegue ser difundida pelo mundo todo.

As pessoas vão mudando ao longo da história, cada época valoriza um tipo de sentimento, alguns períodos são mais felizes outros mais felizes, a arte acompanhou cada uma dessas fases. Seja na época medieval com as trevas sendo um dos grandes temas, representado muito pela cor preta e por detalhes góticos. Ou então depois períodos mais realistas, ou então mais românticos. Refletindo a humanidade nos seus mais diversos problemas, a arte era engessada até o começo do século XX, pois apesar de ir se adaptando com o tempo ainda seguia certas regras do período.

Com a idade Moderna, a característica mais importante era a criatividade e liberdade para se expressar em meio a guerras e problemas políticos e sociais. Durante esse períodos algumas fases foram importantes para a arte atual e muitos artistas se destacaram.

Arte Moderna

Abrangeu tanto a pintura, quanto a literatura, a arquitetura e a escultura, teve sua casa o final do século XIX na Europa sendo vigente até o meio do século XX. Cada lugar do mundo adotou o modernismo em um período específico, no Brasil ele chegou em 1922 no Teatro Municipal de São Paulo com a Semana de Arte Moderna, reunindo artistas de todos os tipos para realmente consolidar o que já estava circulando a tempos.

Viveu firme até o final da Segunda Guerra Mundial, onde algumas correntes novas surgiram dando lugar a arte contemporânea. Como há dito, a arte Moderna tentava quebrar todos os padrões anteriores deixando a liberdade como uma das primeiras premissas para ser artista do período.

O momento histórico falava mais alto, com o avanço tecnológico durante a revolução industrial o homem se sentia mais empoderado, querendo conquistar além do que já possuía, gerando discórdia como a Primeira e Segunda Guerra Mundial. Com isso o sentimento de confusão e incertezas só cresceu dentro das comunidades artísticas, ultrapassando fronteiras e demonstrando cada um dos dilemas do período.

Na literatura a primeira mudança foi a quebra de algumas exigências da gramática com a informalidade, utilizando pontuações relativas e linguajar coloquial. Dentro da arte de modo geral formas e cenas eram distorcidas e o abstrato falava mais alto. As cores não tinham mais um padrão ou sequência, a utilização do humor, urbanismo e irreverência aumentaram em disparada.

Para que pudesse ser classificado de uma forma melhor, cada tendência artística se tornou um movimento se destacando o Expressionismo, focando em aspectos subjetivos, oposto de outro movimento denominado impressionista. Essa corrente procurava expressar emoções e angústias.

Outro movimento foi o fauvismo e o cubismo, sendo o segundo muito bem representado por Pablo Picasso. Depois vieram Abstracionismo, futurismo, surrealismo e Dadaísmo. Muitos artistas se destacaram dentro desses movimentos.

Surrealismo e Dadaísmo

Surgiu como crítica a Primeira grande Guerra com reações críticas ao materialismo e ao racionalismo vivido durante o período. Algumas artes dadaístas remetem a um linguajar infantil em que “dadá”  significa “cavalo” em francês, sendo uma forma de mostrar a irracionalidade durante a guerra. 

Junto disso chegou o Surrealismo que era totalmente voltado para a loucura, fantasia e principalmente as manifestações do inconsciente do artista. Quando olhamos para alguma pintura ou forma de arte desse movimento não conseguimos muito decifrar o que pode se estar passando na cabeça do artista, gerando grandes indagações.

Hans Arp

Hans Arp

Hans Arp

Artista do movimento dadaísta e surrealista, nascido na Alsácia, região da Alemanha. Apesar de ter se tornado um grande artista, nunca foi bom aluno na Escola de Artes e Ofícios em Estrasburgo. Desde sempre foi um admirador das obras literárias, mas ainda sim fez aulas de desenho, o que culminou para que no futuro fosse tanto poeta como pintor. 

Sua família vivia bem, sua mãe era francesa e por isso desde sempre aprendeu duas línguas, seu pai era empresário e possuía uma indústria de cigarros. Para não participar da Primeira Guerra Mundial, foi viver em Zurique, onde acabou se casando com Sophie Taeuber.

Em 1920, quando participa de uma exposição dadaísta, conhece outros artistas do movimento e se identifica muito principalmente com os ideais surrealistas. A maioria das exposições eram em Paris e por conta disso utilizou da nacionalidade francês de sua mãe para conseguir a sua.

Suas obras foram voltadas sempre para o abstrato, alguns grafismos com relevo, formas geométricas e algum tempo depois se dedica à escultura. Antes do fim de sua vida conseguiu alto sucesso levando sua exposição para Nova Iorque. Faleceu em 1966 na Suíça, considerado um dos maiores representantes do dadaísmo.

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Categoria(s) do artigo:
Arte

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