Obras de Cândido Portinari

O grande artista Cândido Portinari é considerado como um dos artistas que mais retratou o Brasil e seu povo em suas obras. Seu amor à arte era tão grande que acabou falecendo em função de uma intoxicação com os pigmentos das tintas que usava. Embora seu médico tivesse lhe alertado, Portinari preferiu continuar pintando.

No total Portinari produziu quase 5 mil obras de arte, incluindo pequenos quadros e gigantescos painéis como Guerra e Paz, presenteado a ONU, em Nova York (pintado em 1956), e que figura como uma de suas mais importantes e famosas obras de arte. Continue lendo e descubra mais sobre esse grande artista.

Cândido Portinari

Cândido Portinari

Conhecendo Cândido Portinari

O artista Cândido Torquato Portinari nasceu na cidade de Brodowski, interior do estado de São Paulo, no dia 29 de dezembro de 1903 e faleceu no Rio de Janeiro no dia 06 de fevereiro de 1962. Um dos maiores nomes das artes plásticas brasileira é reverenciado até hoje por sua dedicação em retratar a essência do povo brasileiro. O segundo de doze filhos de um casal de imigrantes italianos humildes, Cândido Portinari, estudou formalmente somente o ensino primário.

Embora não tivesse uma educação formal completa frequentou os grandes círculos da intelectualidade brasileira da década de 1930. Com apenas 15 anos de idade o artista deixou o interior de São Paulo para ir para a cidade do Rio de Janeiro onde ingressou na “Escola Nacional de Belas Artes”. Aos 20 anos de idade ele já era reconhecido como um dos grandes nomes da arte brasileira.

No ano de 1928 a vida de Portinari deu um salto significativo, ele foi agraciado com o “Prêmio de Viagem ao Estrangeiro concedido pela Exposição Geral de Belas-Artes, foi a partir desse ponto que o artista ganhou o mundo. Morou em diversas cidades da Europa com destaque para Paris. Durante esse tempo no velho continente conheceu outros artistas como Othon Friesz e Van Dongen além de sua esposa e companheira da vida toda, Maria Martinelli.

Retorno ao Brasil

No ano de 1931 Cândido Portinari volta ao Brasil e demonstra mudanças em seu estilo como o abandono da tridimensionalidade e a valorização das cores. Foi em 1935 que o artista recebeu “Menção Honrosa” na Exposição Internacional do Carnegie Institute de Pittsburgh, Estados Unidos conseguindo entrar na terra do tio Sam. É perceptível o reconhecimento de seu trabalho em 1939 quando produz três painéis de grandes dimensões para o pavilhão do Brasil na “Feira Mundial de Nova York”.

A década de 1930 foi de grande importância para a consolidação de Portinari como um dos grandes nomes da arte mundial, porém, foi na década de 1940 que a fama irá se manifestar verdadeiramente. Foi nesse período que ele participou da “Mostra de arte latino-americana” no Riverside Museum, em Nova York. Empreendeu uma exposição individual de sucesso Instituto de Artes de Detroit e no Museu de Arte Moderna de Nova York ao lado de outros artistas consagrados no momento. No ano de 1941 é lançado o livro His Life and Art, da Universidade de Chicago, que fala sobre a vida e a obra de Portinari.

Desenho panorâmico da Feira Mundial de Nova York

Desenho panorâmico da Feira Mundial de Nova York

Conquistas da Carreira de Portinari

Uma das conquistas mais significativas da década de 1940 se deu em 1941 quando o artista desenvolveu os murais da Fundação Hispânica da Biblioteca do Congresso em Washington com destaque para a temática latino-americana. Já em 1944 foi convidado por Oscar Niemeyer para ornamentar o complexo arquitetônico da Pampulha em Belo Horizonte, Minas Gerais. Dentre os destaques estão as obras “Via Sacra” e “São Francisco”.

No ano de 1946, Portinari, voltou para Paris para organizar a sua exposição na importantíssima Galerie Charpentier, a exposição foi aberta em 1947. As obras desse grande artista ganharam espaço no salão Peuser, em Buenos Aires, e também em salões de Montevidéu. No ano de 1948 o artista se exilou no Uruguai devido a questões políticas, o pintor era filiado ao Partido Comunista Brasileiro tendo inclusive se lançado candidato como deputado no ano de 1945 e senador em 1947, perdeu ambos os pleitos.

Década de 1950

Nessa década ele recebeu o “Prêmio Internacional da Paz” e foi um dos destaques da 1° Bienal de São Paulo. Foi nesse período também que o artista descobriu que estava sofrendo de intoxicação por chumbo, substância presente nas tintas que usava para pintar. Mesmo com esse revés Portinari é honrado com a medalha de ouro da Internacional Fine-Arts Council de Nova York por ser considerado o pintor do ano de 1955.

Prêmio internacional da paz

Prêmio internacional da paz

O diagnóstico de intoxicação por Chumbo era bastante claro, porém, Portinari continuou arriscando a sua vida pintando. Aos 58 anos de idade, no dia 06 de fevereiro de 1962 ele faleceu, mas deixou uma obra pertinente e de grande relevância para o mundo. Destacam-se em seu portfólio de produções obras como:

– Serenata (1925)

Serenata (1925)

Serenata (1925)

– Mestiço (1934)

Mestiço (1934)

Mestiço (1934)

– Café (1935)

Café (1935)

Café (1935)

– Cana de Açúcar (1938)

Cana de Açúcar (1938)

Cana de Açúcar (1938)

– O Lavrador de Café (1939)

O Lavrador de Café (1939)

O Lavrador de Café (1939)

– Chorinho (1942)

Chorinho (1942)

Chorinho (1942)

– Os Retirantes (1944)

Os Retirantes (1944)

Os Retirantes (1944)

– Criança Morta (1944)

Criança Morta (1944)

Criança Morta (1944)

– Guerra e Paz (1953 – 1956)

Guerra e Paz (1953 - 1956)

Guerra e Paz (1953 – 1956)

– Frevo (1956).

Frevo (1956)

Frevo (1956)

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Categoria(s) do artigo:
Arte

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