Obras de Escher

Escher foi um grande artista gráfico holandês, bastante conhecido por suas obras xilogravuras, litografias e meio-tons, com representações surreais.

Biografia

Maurits Cornelis Escher nasceu no dia dezessete de julho do ano de mil oitocentos e noventa e oito, em Leeuwarden, cidade dos Países Baixos, na província de Frísia. Filho do engenheiro civil George Arnold Escher e da sua segunda esposa Sara Gleichman. A família viveu em uma casa onde hoje está situado o Museu de Cerâmica de Princessehof. Passou seus anos na escola como um aluno sem muito destaque, por ser uma criança doente e com alguns problemas, frequentava uma escola especial, suas notas eram baixas, quando reprovou no seu exame já do segundo grau, perdeu mais ainda seu interesse por estudos, mas seus pais conseguiram convence-lo a ingressar na Faculdade de Arquitetura e Artes Decorativas de Haarlem, ou Escola de Belas Artes de Harlem.

Na faculdade ele não se saiu muito bem em arquitetura, além da falta de interesse naquilo também teve alguns problemas de saúde (uma infecção na pele), que fizeram o falhar no seu rendimento, porém foi na faculdade que conheceu o professor Samuel Jessurun de Mesquita, que foi também um grande artista de sua época, focado em Artes Gráficas. Escher decidiu então mudar de curso, e foi onde encontrou e conseguiu desflorar o seu talento. Além de seu professor, Jessurun de Mesquita tornou-se um grande amigo para toda sua vida, com essa amizade ele aprendeu as técnicas de desenho, e descobriu a sua paixão pelas artes gráficas. Aos vinte e quatro anos ele terminou seus estudos, e tomou uma decisão muito importante para sua vida, viajar pelo mundo.

Ele viajou por belas cidades da Itália e da Espanha. Pode-se dizer que grande parte das inspirações para seus trabalhos posteriores vieram dessa viagem, como por exemplo o grande castelo de Alhambra, localizado em Granada na Espanha, a construção o impressionou, ainda mais os detalhes desta, os desenhos geométricos com padrões repetitivos que decoram as paredes e o teto do castelo o deixaram fascinado, e foram grande influência para suas arte. Foi também durante sua viagem, agora na Itália, que conheceu sua esposa, Jetta Umiker, se casando com ela no ano de mil novecentos e vinte e quatro. O casal decidiu mudar-se para Roma, onde se estabeleceram, e tiveram seu primeiro filho, Giorgio Arnaldo Escher, o casal também teve mais dois filhos, Arthur e Jan Escher. Os anos em Roma foram usados para se dedicar ao  trabalho gráfico, Escher estava bem estabelecido, mas em mil novecentos e trinta e cinco, Escher começou a ver com maus olhos a configuração politica do país (nessa época a Itália encontrava-se em poder de Mussolini, e o fascismo estava se instaurando no país), mas o motivo que foi considerado por ele inaceitável foi seu filho mais velho Giorgio ser obrigado a usar um uniforme da Opera Nazionale Ballila (organização fascista de jovens) na escola, com isso a família decidiu deixar o país e se mudar para a Suíça.

A Suíça era um bom lugar para a família viver, mas para Escher não lhe trazia inspirações, antes na Itália toda a paisagem o inspirava para suas obras, agora encontrava-se infeliz, com isso, dois anos após chegar a Suíça, a família se mudou novamente, dessa vez para a Bélgica, lá ele conseguiu desenvolver melhor seu trabalho, mas anos mais tarde, com a Segunda Guerra Mundial, eles tiveram que se mudar novamente, se estabelecendo nos Países Baixos em mil novecentos e quarenta e um, onde ficou até os últimos anos de sua vida. Ele passou todos os anos de sua vida dedicando-se intensamente aos seus trabalhos, só ficando longe da arte em mil novecentos e sessenta e dois após passar por uma cirurgia. Ele morreu no dia vinte e sete de março de mil novecentos e setenta e dois, no Hospital Hilversum.

Obras

O trabalho de Escher é muito admirado no mundo todo, todas as viagens que ele fez e todas as culturas que conheceu fez ele ter diversas fontes de inspirações, como a arte muçulmana presente no castelo Alhambra, que já foi citada acima. Pode-se dizer que essa geometria pregada por eles está intimamente ligada as obras de Escher, a ideia de dividir o plano em figuras geométricas que se transfiguram, criando uma ilusão de ótica, mas ao preencher essas figuras ele não usa somente as formas geométricas, ele consegue encaixar figuras existentes na natureza, como seres humanos, peixes, pássaros, etc.

Seus principais trabalhos eram xilogravuras, litografias e meio-tom. As xilogravuras foram originadas na cultura chinesa e consiste em uma técnica de entalhar um desenho na madeira, deixando em relevo a parte que deverá ser o desenho. Depois, passa-se uma tinta na onde é o desenho, e o prensa contra um papel, revelando-se assim a obra. Essa é uma arte muito difícil pois o desenho deve ser feito do lado contrário na madeira, para se revelar como desejado no papel. A litografia é uma arte que envolve um desenho em uma pedra ou placa de metal, diferente da xilogravura, ela não utiliza-se do relevo para a peça, mas sim do acumulo de gordura sobre essa matriz, pois é feita com um lápis gorduroso, depois que essa tinta seca, faz-se a impressão, e pode-se fazer mais de uma cópia do mesmo trabalho, e após fazer quantas cópias desejar pode-se lavar a pedra e a utilizar novamente. Os meio-tom são obras onde se faz pequenas impressões, geralmente de um tom de tinta, em pontos estratégicos de forma a criar uma ilusão de ótica para o cérebro.

Ao longo de sua vida Escher reuniu quatrocentos e quarenta e oito trabalhos, além de mais de dois mil desenhos e esboços. Suas principais obras foram: “Up and Down” de mil novecentos e quarenta e sete, “Relativity” de mil novecentos e cinquenta e três, “Convex and Concave” de mil novecentos e cinquenta e cinco, “Belvedere” de mil novecentos e cinquenta e oito, “Ascendind and Descending”, “Circle Limit III”, “Trhee Worlds”, dentre muitas obras. É incrível analisar a riqueza de detalhes feito em todos os seus trabalhos, alguns com pequenos detalhes e menos ilusão de ótica, outros mais ilusórios, nota-se uma similaridade em todos seus trabalhos, criando-se sempre estruturas impossíveis.

Escher Obras

Conhecido por ter sido um artista gráfico Holandês e também por apresentar trabalhos com ilusão de óptica. Foram mais 448 litografias e xilogravuras produzidas além dos desenhos e esboços que giram em torno de 2 mil.

Dentre as suas principais obras todas elas se caracterizam por apresentar uma ilusão ótica. E elas são:

  • Up and Down.
  • Relativity.
  • Convex and Concave.
  • Belvedere.
  • Ascending and Descnting.
  • Waterfall.

Escher foi consagrado um dos maiores artistas gráficos de todos os tempos (arte surrealismo).

Escher Obras

Escher Obras

Gostou? Curta e Compartilhe!

Categoria(s) do artigo:
Arte

Artigos Relacionados


Artigos populares

Comentários

  • eu adoro muito suas obras por isso estou sempre pesquisando…
    Parabens pelo seu trabalho…

    nayara veronica 9 de novembro de 2011 15:41 Responder
  • parabens pelo o seu trabalho..

    julianna 4 de Abril de 2012 16:44 Responder
  • eu acho algumas obras demais e muito faceis de acimilar.
    otras são imposiveis de se entender

    karoliny sotero dos santos 22 de Maio de 2012 13:50 Responder
  • muito massa

    Nomeeliel 18 de julho de 2012 11:57 Responder

Deixe uma resposta para nayara veronica Cancelar resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *