Filosofia para Platão

Platão foi um filósofo e também matemático da Grécia Antiga, pertencente ao período clássico. Ele é o autor de muitos diálogos filosóficos que são objetos de estudo constantes até os dias de hoje. Platão também fundou a Academia em Atenas, que foi a primeira instituição de ensino superior construída no mundo ocidental.

Platão teve em sua vida como mentor nada menos que Sócrates, e vivia também junto dele Aristóteles, que era considerado seu pupilo, e juntos os três construíram o que pode ser considerados todos os alicerces da filosofia natural, da filosofia ocidental, e também da ciência.

Suas ideias são consideradas realistas, dualistas, idealistas e racionalistas, e seus escritos inspiraram todas essas filosofias anos após a sua existência.

As Origens Do Grande Filósofo

Acredita-se que Platão nasceu no ano de 428 a.C., tendo como sua mãe Perictíone, que era pertencente a uma família influente da época, que mantinha relacionamento entre os familiares e o grande poeta nascido em Atenas Sólon. Além disso, a família ainda contava com Cármides e Crítias, figuras importantes na época conhecida como Tirania dos Trinta, uma período de menos de um ano em que houve um governo de oligarquia em Atenas. O pai de Platão era Aristão.

A família teve ainda mais três filhos, sendo uma filha mais nova chamada de Potone, e dois filhos, Adimanto e Glaucão. Não se sabe corretamente qual era a ordem de nascimento dos filhos, é afirmado tanto que os dois homens eram mais velhos que Platão, com que Glaucão era mais novo que ele.

O pai de Platão, Aristão, morreu ainda quando Platão era criança, e então sua mãe se casou com Perilampes, que era irmão de sua mãe, e que era influente por servir como embaixador para a corte persa, e ser amigo de Péricles, um líder de uma facção em Atenas que pregava a democracia.

Os familiares de Platão são por diversas vezes citados em seus diálogos filosóficos, alguns deles tem ainda alguns diálogos com seus próprios nomes, como Cármides, que possui um diálogo em seu nome, e que tem participação importante de Crítias, que também aparece em “Protágoras”, os irmãos Adimanto e Glaucão aparecem em trechos da composição “A República”. Apesar de nada ser literalmente escrito, a aparição dos familiares de Platão em seus diálogos pode demonstrar um orgulho que ele tinha da família, e de sua origem.

O Início Da Vida De Platão – Sua Infância E Juventude

Como foi dito, ele nasceu provavelmente no ano de 428 a.C, ou entre 427 a.C. a 428 a.C. A sua morte ocorreu no ano de 348 a.C.

Não há um registro que afirme que seu nascimento ocorreu em tal ano, porém essa data foi baseada em uma interpretação feita por Diógenes Laércio. Ele leu algumas informações e segundo interpretou, a data também poderia ser entre 424 a.C a 423 a.C. Acredita-se que Platão foi nomeado de Arístocles, que era também o nome de seu avô, porém ele foi apelidade de Platon, que significa “Grande”, pois ele possuía um grande porte físico.

A juventude de Platão se deu em meio a movimentos políticos contraditórios na Grécia, que havia acabado de passar pela Guerra do Peloponeso, e que enfrentava certa instabilidade em seu governo, primeiro com a dominação da Oligarquia dos Quatrocentos, e logo depois ao governo chamado de Trinta Tiranos.

Acredita-se que ele foi instruído tanto em gramática como em música e ginástica, como vinha de uma família influente, seus instrutores eram os melhores disponíveis. Eles logo elogiaram a rapidez mental do jovem rapaz, além dele possuir uma modéstia admirável. Possuía bom desenho em ginástica, e Dicearno afirma que ele participou dos Jogos Istmicos, jogos que ocorriam a cada dois anos na Grécia. Ele logo começou a se simpatizar pela filosofia, sendo Crátilo o primeiro filósofo que ele conheceu, e logo se simpatizou com as doutrinas seguidas por ele, as doutrinas de Heráclito.

Vida Adulta – Suas Primeiras Viagens

Platão viveu sua infância durante o período de guerra em Atenas, que teve fim por volta do ano de 404 a.C. porém, com o fim da guerra, veio a Tirania dos Trinta, governo que incluiu dois parentes de Platão, o seu tio Cármides, e o primo de sua mãe Crítias. Eles convidaram Platão a se juntar a eles, iniciando uma vida política, o jovem recusou o convite, pois considerava tal governo criminoso.

A Tirania dos Trinta durou menos de um ano, e por volta de 403 a.C a democracia voltou a ser instaurada em Atenas. Mas esse novo regime também não parecia ao todo correto para Platão. Nessa época Platão já era um dos estudantes de Sócrates. No ano de 399 a.C., seu professor, Sócrates, foi executado em nome do Estado, e tal ação deixou Platão muito triste e ao mesmo tempo se questionando sobre a forma de agir do estado, e os possíveis problemas no sistema politico.

Com tudo isso, Platão passou a aprovar a necessidade de Atenas em ter um governo feito por filósofos. Após a execução de Sócrates ele fez sua primeira viagem, para a cidade de Megara, junto de outros alunos de Sócrates, e se hospedaram na residência de Euclides. Depois disso, ele viajou até Cirene junto de Teodoro, um matemático, após seguiu em vagem para a Itália, junto de Filolau e Eurito. Ainda é afirmado que ele viajou para o Egito, porém algumas pessoas acreditam que tal fato foi inventado.

Megara

Megara

Essas primeiras viagens duraram cerca de 10 anos, no ano de 388 a.C. ele decidiu ir até a cidade de Sicília. Tal cidade teria grande importância para o seu futuro. Em Sicília ele conheceu os pitagóricos, estudantes de Pitágoras, e foi hospedado por Arquitas, que era um dos estudantes mais proeminentes do grande filósofo.  Em tal estadia conheceu alguém que se tornaria seu grande amigo, Dion de Siracusa, além de Dionísio I, que era um tirano da cidade. Em relatos, acredita que Platão pretendia influencia Dionísio I sobre a ideia de que um rei deveria ser filósofo, mas Dionísio I se irritou e vendeu Platão como escravo para um embaixador de Egina, Platão logo foi resgatado, havendo controversas em como isso ocorreu, alguns acreditam que o navio que estava foi capturado, e outros que Anicérides de Cirene o resgatou.

Platão Funda a Primeira Escola

Já no alto de seus quase 40 anos, Platão havia viajado bastante, e essas viagens serviram para lhe mostrar como muitas pessoas possuíam costumes estranhos, em especial sua última viagem, em que teve contato com Dionísio I. Ele então retorna para Atenas, mais precisamente para Colona, onde compra um ginásio nas proximidades de um bosque, lá ele faz uma reforma, ampliando o local e construindo alojamentos.

Ilustração de Platão

Ilustração de Platão

A escola não era no formado que conhecemos agora, e os estudantes não eram exatamente o que chamamos de estudantes nos dias de hoje. Na Academia, juntavam-se os jovens e os anciãos, todos contribuíam nas despesas, e estudavam juntos sobre o valor ético e político das coisas. Platão coordenava tudo, e nesse período ele ainda escreveu diversos de seus diálogos, como Crátilo, Eutidemo, Menexêno, Banquede, Fédon, Fedro, e começou também a escrever A República.

Novas Viagens a Sicília E Fim De Sua Vida

Cerca de 20 anos após a fundação da Academia, o Tirano Dionísio I morre, por volta do ano de 366 a.C. ou 367 a.C. Dion, amigo de Platão, encoraja ele a retornar a Sicília. Ele tnão deixa os cuidados da Academia com Eudóxio, e retona a cidade. Dionísio primeiro morreu, e com sua morte o seu filho, Dionísio II assumiu o trono, e possuía Dion como conselheiro, ele afirmava que o novo governante não era um tirano como o pai, ele era interessado pela educação e pela filosofia.

Logo Platão teve contato com Dionísio II, e no início parecia que ali haveria uma relação em progresso, mas logo ele se mostrou rude e desagradável, além de ser uma pessoa invejosa, que não admirava a amizade de Platão com Dion, dessa forma ela exilou Dion de seu reinado, e mandou Platão de volta a Atenas.

Sicília, nos Dias Atuais

Sicília, nos Dias Atuais

Alguns anos mais tarde, por volta de seis anos, Dionísio II enviou um navio para que Platão retornasse a Siracusa, ele levou consigo seus alunos Xenócrates e Espeusipo. As coisas em Sicília não se encontravam bem politicamente, e a tentativa era que Platão conseguisse por ordem em tudo. Ele tentou por cerca de uma ano, mas notou má vontade nas forças divergentes em tentarem entrar em um acordo, o que fez com que ele retornasse a Atenas. Dion voltou para Siracusa e assumiu o poder, mas não governou de forma prudente e foi assassinada, logo Sicília foi conquistada por estrangeiros.

Quando voltou para Atenas, no ano de 360 a.C. continuou seus trabalhos de ensinar e também escrever na Academia em que fundara, viveu lá até 348 a.C. ou 347 a.C. ano em que ele provavelmente morreu, por volta de seus oitenta anos de idade. Seu corpo foi sepultado no terreno que pertencia a ele, em algum local da Academia, provavelmente no jardim. Após sua morte Espeusipo assumiu a direção da Academia.

Suas Obras

Após a sua morte e até a Idade Média, Platão era reconhecido e lido regularmente tendo suas ideias tomadas como ponto de referência para vários estudos. Por um período na Idade Média suas obras se tornaram desconhecidas, até que houve a redescoberta de seus textos, no século XIV, por Petrarca, e então ele voltou a ser lido e reconhecido.

Tudo o que ele escreveu foi preservado, havendo apenas uma palestra sobre o bem que foi perdida e até os dias de hoje não foi encontrada. Há diversas obras que são atribuídas a ele, mas provavelmente não são de sua autoria, apesar disso elas são incluídas no seu conjunto de obras tradicionais, chamado de Corpus Platonicum. No total a 47 obras nesse conjunto.

Essas 47 obras são dividas em uma coleção com treze cartas, todos os seus diálogos escritos, até o Crítias que não foi acabado, o Horoi que é uma coleção de definições, e a Apologia de Sócrates. Fora desse conjunto chamado de Corpus Platonicum, há ainda mais duas cartas, uma coleção de dieresis, além de fragmentos de um poema, 32 epigramas.

Até certo tempo na Antiguidade, alguns diálogos que eram atribuídos a Platão, porém falsos, eram considerados genuínos, alguns desses se encontram no chamado Canon de Trásilo.

Trásilo foi um filósofo e também astrólogo, que viveu na corte de Tibério trabalhando como servo. Ele reuniu os Diálogos em nove grupos distintos, o qual chamou de Tetralogias, e esses foram todos atribuídos a Platão. Conheça a organização de Trásilo:

  • Eutífron
  • Apologia
  • Críton
  • Fédon

 

  • Crátilo
  • Teeteto
  • Sofista
  • Político

 

  • Parmênides
  • Filebo
  • O Banquete
  • Fedro

 

  • Alcibíades I
  • Alcibíades II
  • Hiparco
  • Amantes Rivais

 

  • Teages
  • Cármides
  • Laques
  • Lísis

 

  • Eutidemo
  • Protágoras
  • Górgias
  • Mênon

 

  • Hípias menor
  • Hípias maior
  • Íon
  • Menexêno

 

  • Clitofon
  • A República
  • Timeu
  • Crítias

 

  • Minos
  • Leis
  • Epínomis
  • Epístolas

Forma de Escrita

Forma de Escrita de Platão

Forma de Escrita de Platão

Todas as obras de Platão são escritas de formato de diálogos, somente as obras Epístolas e Apologia são de forma diferenciada, essas duas obras contém algumas passagens de diálogos, com diferentes debates filosóficos em suas narrações feitas pelo personagem principal, há também passagens de mitologia, digressões e discursos indiretos.

Ele foi o principal escritor dessa forma de literatura, em suma ele pode ser considerado o único representante do chamado filosofar socrático, mesmo havendo outros estudantes de Sócrates que criaram obras no mesmo estilo, somente na dele é possível fugir de maneirismos.

O diálogo nas obras de Platão foi a forma em que ele encontrou de repassar sua filosofia. Apesar disso nem todas as obras são diálogos, como foi citado, a Apologia mostra o relato de defesa de Sócrates em seu julgamento, e Menêxeno irá apresentar o que pode ser um pronunciamento para funeral. Apesar das treze cartas serem inclusas no conjunto de obras atribuídas a ele, elas são rejeitadas por historiadores modernos, que acreditam que não são de sua autoria. A Sétima Carta, apresenta detalhes sobre sua biografia, e afirmações filosóficas diferentes do que é passado em seus diálogos, e mesmo sendo uma obra importante, não pode ser considerada como base para conhecer sua história.

Cronologia De Suas Obras

A cronologia das obras gera inúmeras opiniões diferentes, e não há uma definição correta do tempo em que cada uma delas foi escrita. Há diversas formas de se tentar medir a cronologia de suas obras, uma delas é pegar testemunhos de fontes antigas. Na outra forma de análise historiadores pegaram referência dentro dos próprios diálogos escritos por Platão, e a partir disso construíram certa cronologia, mas nem todos os diálogos fazem referência a outros, o que dificulta tal análise, então mesmo que tente se basear na conexão dos trabalhos não é algo realmente certeiro.

Outra forma de análise foi por análises estilometrias, onde agrupou os diálogos em três categorias, e determinou que o primeiro grupo fosse o período Inicial, o segundo o período médio, e o terceiro o período tardio. Esse agrupamento é o mais aceitado pelo consenso comum, mas dentro de cada grupo não há um consenso na ordem das obras.

Legado de Platão

Arte Ilustrativa de Platão

Arte Ilustrativa de Platão

Mesmo que em algumas épocas suas obras não tenham sido populares, elas nunca ficaram sem leitores, desde o momento em que foram escritas. O seu pensamento é muitas vezes comparado ao de Aristóteles, que se tornou um de seus alunos mais famosos. Na era medieval os filósofos não possuíam acesso as obras de Platão, e nem mesmo o conhecimento de sua língua, por isso se encontravam perdidos para a civilização ocidental, quando eles foram traduzidos, por Gemisto Pletão, se tornaram de mais fácil aceso. A tradução das obras ocorreu por volta do ano de 1438, e Gemisto ofereceu uma cópia dos diálogos a Cosme de Médici, que se entusiasmou com as obras de Platão.

Na Era de Ouro Islâmica, as obras também fora traduzidas para o árabe, os estudiosos também interpretaram tais obras, fazendo comentários em seus escritos. Quando as obras foram traduzidas pela o latim, os comentários também foram traduzidos e mantidos juntos. Desde então, as obras de Platão eram lidas por diversos filósofos do ocidente, principalmente nas áreas de ciências e matemática.

É a partir das obras de Platão que se houve uma distinção em o que seria a matemática aplicada e a matemática pura, além de aritmética e a teoria dos números. Muitos matemáticos famosos se reconhecem como platônicos, como Heinrich Scholz, Gottlob Frege e Bertrand Russell.

Platão é considerado por alguns como o melhor filósofo da Antiguidade Clássica, devido ao fato de ele possuir muitas ideias. As ideias de Platão são amplamente discutidas por metafísicos, filósofos e diversos estudiosos.

Filosofia Para Platão

Há alguns pontos focais nas obras de Platão para retratar sua filosofia, os principais são: a Teoria das Idéias, os Princípios, e Demiurgo. Já a obra Fédon enfatiza essas três teorias e engloba também a metafísica platônica.

O chamado Platonismo, reúne diversas abordagens de Platão, como a politica, a dualidade do corpo e alma, a lógica, a ética, a metafísica, a estética, a retórica e a dialética, e é classificado em três períodos, sendo: Platonismo antigo, que vai do século IV a.C até metade do século I a.C; o Médio Platonismo, que engloba os século I e II d.C.; e o Neoplatonismo, que vai dos séculos III d.C. e VI d.C.

Filosofia Sobre Política

Na área da Política Platão possui a obra A República, onde ele critica fortemente a forma em que era o governo na época em que vivia, ele aponta que os chefes não deveriam brigar para chegar ao poder, e que o certo seria o contrário, pela enorme responsabilidade que isso impõe, e que ao chegar ao poder, deveria atender os interesses do coletivo, da sociedade, e não os interesses próprios.

Filosofia Sobre Política de Platão

Filosofia Sobre Política de Platão

A critica de Platão a política é entendida da forma que talvez aquele que é o mais votado para estar no poder nem sempre é o mais preparado, e mais, as pessoas que sobem ao poder criam regras visando seu próprio interesse, e quando ela são contrariadas, as pessoas são punidas como injustas, mesmo que não concordem com tais regras. Ele acredita que se houvesse uma competição para não governar, o verdadeiro chefe seria escolhido de forma correta. A ideia de Platão é que deveria haver uma harmonia entre os subordinados e o governante.

Teoria das Ideias

Também chamada de Teoria das Formas, é uma das mais importantes teorias estabelecidas por Platão. Ele afirma que as ideias que não são matérias, mas que são imutáveis e também substanciais possui mais realidade e de forma mais fundamental do que o mundo material, mundo esse que conhecemos através de nossos sentidos. Ou seja, há em nossa realidade dois mundos, o mundo material, que é aquele percebido pelos nossos cinco sentidos, e o mundo das ideias, que é aproximado da perfeição de algo, um mundo intangível.

Frase de Platão

Frase de Platão

Para Platão, a verdade absoluta seria possível de ser encontrada no mundo das ideias, quando você consegue captar a essência das coisas, e seguindo tal ideia, o que vemos no mundo material seria algo enganoso e instável. Para resumir tal ideia, é possível afirmar que a Teoria das Ideias diz respeito a forma de alcançar a felicidade suprema por meio da transcendência do mundo material para o mundo imaterial, para se contemplar as ideias.

Teoria das Almas

Platão apresenta uma dualidade, que se da entre o corpo e a alma. Para ele o corpo era a parte pertencente ao mundo intangível, e a alma, era imortal e pertencia ao mundo inteligível. Ele criou uma divisão para a alma, e a partir da harmonização das três partes em que ele dividiu a alma, era possível encontrar a felicidade, para ele a alma então era dividida em: Alma Concupiscente estava no ventre, e era a parte do homem que sentia os desejos carnais; Alma Irascível se encontrava no peito, e estava ligado aos sentimentos e as paixões; Alma Racional era a alma localizada na cabeça, e estava relacionada ao conhecimento. Deveria elevar as almas ao mundo das ideias, harmoniza-las, e conseguir alcançar as ideias perfeitas e consequentemente o bem e a felicidade.

Outros Conceitos Da Filosofia De Platão

Outros conceitos que o Platonismo engloba são: a Epistemologia, a Dialética, a Ética e a Justiça. Ele possui ainda em suas obras as definições para Anima mundi e também para Demiurgo, conceitos definidos por ele e usados em suas ideias.

Epistemologia

Algumas afirmações de Platão provavelmente ajudaram a desenvolver a epistemologia. É acreditado que ele afirma, principalmente em Teeteto, que o conhecimento é a verdadeira crença justificada. Ele argumenta em sua obra que o conhecimento irá se distinguir da crença, em vista que quem conhece deveria ter uma espécie de conta da sua crença verdadeira. Em Mênon novamente essa afirmação ocorre, quando ele aponta que a crença verdadeira pode se elevar a conhecimento.

Epistemologia

Epistemologia

Dialética

Para entender a dialética de Platão é preciso ter em mente que ele não propõe um método linear e simples, pelo contrário, ele indica alguns procedimentos, comportamentos e conhecimentos que podem ser desenvolvidos em relação a determinados problemas filosóficos.

Há duas interpretações principais para a dialética em seu discurso, mesmo ela sendo contestada por alguns, são elas: a primeira é dada como a ideia de que a dialética platônica seria um método de intuição ou raciocínio, a ideia de conseguir a verdade tendo respostas de perguntas que poderiam expor confusões do oponente, em questões já implicitamente conhecidas. Já a segunda interpretação é a ideia de que a dialética seria uma arte, onde seria possível desvendar os mistérios do mundo, e visualizar as formas e ideias.

Dialética

Dialética

A Ética E a Justiça

Platão irá definir a justiça em sua obra A República, nela ele aponta a justiça como algo sendo uma vontade do cidadão de atingir o que lhe foi determinador, sem interferir em outros assuntos, a justiça somente seria valida de houvesse sendo uma virtude de tal cidadão, e ela iria contribuir para a sua vida de forma positiva. Ele aponta duas formas de justiça, sendo uma absoluta e outra relativa, onde, na relativa, haveria um espelho com os reflexos do mundo de ideias e da alma. Por fim, ele aponta que ética e justiça são virtudes indispensáveis na vida do homem que vive em comunidade, e que a partir delas haveria uma convivência boa, com cooperação entre todos.

Anima Mundi

Anima Mundi

Anima Mundi

Citado em diversas obras, foi criado em A República ou em Timeu, a ideia é que o termo defina uma alma compartilhada ou as almas individuais, por meio dessas o pensamento divino se manifesta, e consegue afetar a matéria.

Demiurgo

Demiurgo

Demiurgo

Demiurgo seria uma figura neutra, não havendo a ideia de bem ou mal, o demiurgo platônico é tentar construir bem no universo, e alcançar isso através de virtudes que irão gerar transformações. Algo que trabalha para o povo.

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