Principais Símbolos do Egito

Considerado como um dos berços da humanidade, o Egito está repleto de símbolos que são conhecidos não somente no país como em nível mundial. Os alimentos são consumidos no mesmo formato desde antes do nascimento de Cristo. A dinastia Ptolomeu ainda é lembrada como a mais emblemática quando o assunto é história. O rio Nilo ainda possui importância fundamental no ritmo de vida da população. Conheça alguns símbolos do Egito.

Alimentos

As misturas oriundas do mar mediterrâneo, continente africano e da cultura árabe formam sabores que estimulam paladares, não somente no Cairo, como em todo o mundo. O pão é a base do Aish utilizado muitas vezes no lugar dos talheres para realizar a refeição.

Na mesa de qualquer egípcio tradicionalista, o feijão Fuul branco ou amarronzado representa presença obrigatória. A Felafel também é indispensável, principalmente durante os dias quentes. Outros tipos de alimentos compostos por alho, ovo, queijo ou iogurte também fazem parte da alimentação cotidiana.

O Gambari simboliza o prato mais buscado pelos estrangeiros. Este prato consiste em um delicioso molho de alho que envolve camarões gigantes. O arroz com carne e legumes frescos, combinação denominada de Mashi, também faz extremo sucesso entre os estrangeiros.

As sobremesas também possuem sabor extremamente singular. Om Ali é a mais apreciada pelos cidadãos egípcios. Consumida de forma quente, é feita de coco, passas e leite. 

Dinastia dos Ptolomeu

A dinastia Ptolomeu encontrou seu apogeu no Egito entre 330 a.C. a 30 a.C.. Interessante notar que nesta época a nação representava região moderna, com inúmeras construções e conceitos matemáticos que evidenciavam a potência existente desta nação que já demonstrava também seu poder ocultista para o mundo em suas manifestações artísticas e religiosas.

Seu comércio externo era forte. As mercadorias percorriam o Mar Mediterrâneo para chegar aos compradores que pagavam com moeda egípcia, fator que culminou em grande crescimento econômico. Inúmeras casas bancárias foram criadas, todas ligadas ao Banco do Estado. Os cereais e vinhedos do Cairo faziam sucesso nos países bárbaros, Roma e no restante da Europa. A Índia também estava na lista entre os principais importadores.

Porém, a cobiça dos outros povos foi altamente despertada. A prosperidade ocorreu até o governo de Ptolomeu V Epifânio, quando a política e a economia egípcia demonstravam lados negativos que prejudicariam as constantes evoluções. Pouco mais de 100 anos depois, Alexandria foi invadida, sua biblioteca foi incendiada e os romanos assumiram o poder. 

Esculturas no Egito

Diversas esculturas egípcias que possuem mais de três mil anos estão com poucas danificações em suas estruturas originais. Esta antiga civilização desenvolveu inúmeras formas artísticas a base de barro, pedras e outros elementos artificiais que geravam extrema curiosidade em todas as nações vizinhas.

Eram especializados em compor bustos com hieróglifos descritivos sobre os personagens ou figuras mitológicas representadas no formato escultural. É interessante notar que também existiam joias e imobiliários avançados para a época vivida. Estas esculturas inspiraram inúmeras construções ao redor do mundo, inclusive ainda representa inspiração para muitas formas artísticas em épocas contemporâneas, desde roupas até arquitetura.

Porém, esta grande civilização participou de muitas guerras e parte das manifestações artísticas foi completamente destruída pelos inimigos. Um grande exemplo aconteceu em Alexandria, no II a.C. Na ocasião, o império romano destruiu o maior museu de arte e ciência que já existiu em toda história, segundo grande parte dos especialistas na temática. 

Rio Nilo

Considerado com o segundo maior rio do planeta Terra, com aproximados 6.650km de extensão. Após nascer no Lago Vitória, faz uma longa travessia que corta diversos países até desaguar nas águas do Mar Mediterrâneo. Consumo, pesca, transporte de pessoas ou produtos e irrigação dos cultivos agrícolas simbolizam os principais objetivos das águas do Nilo. Antes de chegar ao Mar Mediterrâneo o Rio Nilo se ramifica, aumentando a acessibilidade das águas para diversas regiões distintas dentro do continente africano. Uganda, Tanzânia, Ruanda, Quênia, Congo, Burundi, Sudão, Sudão do Sul, Etiópia e Egito são os países que possuem águas da maior bacia da África.

As lendas antigas afirmam que o Império somente conhecia a extensão até Cartum, capital do Sudão. O delta do Nilo está no Egito, região plana com formação triangular com grande largura, imagem contrária da sua extensão conhecida por ser apenas longa. Os canais de Roseta e Damieta servem como bifurcação das águas do Nilo até o Mar Mediterrâneo. Ao longo do caminho existem diversas barragens, sendo a de Assuã considerada mais importante, construída na década de sessenta do século XX com apoio da então URSS.

Geograficamente, está formado por causa da confluência de três rios: Atbara, Nilo Branco e Nilo Azul. Os gregos no século quatro antes de Cristo já haviam viajado até a região e feito diversas anotações sobre o onipresente rio africano. Especialistas apontam que noventa por cento da população egípcia se encontra instalada nas margens do Nilo, montante equivalente a dez milhões de indivíduos.

O Egito sempre foi dependente do Nilo desde o início da civilização na região há cinco mil anos, seja no período de cheia ou nas vazantes. Na antiguidade, durante as cheias, as águas levavam quantidades consideráveis de sedimentos distribuídos nas margens, deixando o solo repleto de nutrientes, caso do húmus, indispensável para promover cultivos de cereais que são tidos como base alimentar do povo egípcio até os dias de hoje.

Em 1971, foi encerrada a construção da represe Assua. Desde então, o ciclo natural de enchentes para fertilizar os solos encontrados na margem diminuiu e passou a ocorrer de forma desordenada, resultando em perde dos períodos e do processo. Agricultores não encontraram outra saída senão aplicar insumos nos cultivos para evoluir a agricultura. 

Principais Aspectos Culturais

Poucos aspectos culturais se modificaram no Egito contemporâneo. Este povo está acostumado com inúmeros pontos desfavoráveis. A Elite nunca deixou grandes brechas para que sua população vivesse dignamente. Este último conflito corrente no Egito representa mais um da inúmera lista dos existentes praticamente desde o século XIV a.C.

A modernidade chegou ao Egito. As mesmas marcas globais estão presentes no Cairo e Alexandria. Entretanto, camponeses ainda continuam isolados dos poucos benefícios existentes em épocas ditatoriais.

A pintura ainda persiste com veemência e traz algum brilho para o pouco desenvolvimento social estimulado no lugar. Somente depois da Segunda Guerra Mundial, artistas egípcios mudaram seu formato de realizar artes principalmente pintadas.

A Dança do Ventre também representa outro paradigma interessante. Grande parte das artistas que praticam esta modalidade na atualidade não possui descendência árabe. Este comportamento da sedução feminina é considerado impróprio desde a ascensão do alcorão no país, formado basicamente por muçulmanos. 

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