História Da Arte Ocidental – Arte Contemporânea: Body Art e Hiper-Realismo

O Body Art é, de certa maneira, uma manifestação dos movimentos Minimalista e de Arte Conceitual, onde a obra usa o corpo humano para ser manifestada.

Este movimento ganhou força nos anos 60, e sua manifestação ao público se dá através de fotografias – e com a abrangência da internet, através de blogs pessoais do artista, além das formas mais tradicionais. O Body Art é, na verdade, um convite à reflexão. O conjunto da obra pode estar contido apenas na obra em si – seus padrões, motivos e cores – ou então estar associada à Performance ou Happening de alguma espécie.

É preciso ressaltar que tatuagens não são Body Art – ou, pelo menos, não todas elas: a obra do Body Art exige exatamente que o padrão executado tenha significado para o público e não apenas para o artista.

As origens deste movimento vêm do artista Marcel Duchamp, que dizia que “tudo pode ser usado como uma obra de arte”. Uma das técnicas deste movimento é usar o corpo como pincel, como na obra de Yves Klein abaixo:

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Os principais nomes da Body Art são Bob Flanagan, Bruce Nauman, Chris Burden, Dennis Oppenheim, Gina Pane, Marina Abramovic, Mona Hatoum, Piero Manzoni, Rudolf Schwarzkogler, Stuart Brisley, Vito Acconci, Yves Klein e Youri Messen-Jaschin.

O Hiper-Realismo é um estilo de pintura ou escultura que visa mostrar uma gama tão imensa de detalhes, o que torna a obra mais detalhada que uma simples fotografia, ou mesmo a realidade, criando a percepção de um paradoxo: é tão perfeita que não pode ser real.

Este estilo teve seu início em 1968, expandindo-se durante os anos 70 do século passado, e sendo extremamente popular na Europa e nos Estados Unidos. Os artistas usam técnicas de ampliação fotográfica para garantir um maior detalhismo, e então aplicam iluminação artificial e natural meticulosa para ressaltar melhor os detalhes nas imagens. Este movimento deriva do Pop Art americano, utilizando-se também dos elementos simples do dia a dia e transformando-os em arte. 

Os artistas desse estilo utilizam o air brush e também o recurso de Trompe-l’oeil que é uma técnica artística que, com truques de perspectiva, cria uma ilusão óptica que mostra objetos ou formas que não existem realmente – tudo isso cria uma riqueza de detalhes impossível de ser alcançada até mesmo com fotografias tradicionais, tiradas com câmeras de alta definição.

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Pintura Hiper-Realista de Alissa Monks.

Os grandes nomes desse estilo na pintura são Chuck Close, Duane Hanson, Richard Estes, George Segal, Franz Gertsch, Dom Eddy, Howard Kanovitz e Diego Velázquez. Na escultura, destacam-se De Andrea, David Hanson, Ron Mueck e Jorge Melício.

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Escultura Hiper-Realista de Ron Mueck. 

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Categoria(s) do artigo:
História

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