História
Hoje na hora do almoço lá na Empresa que Trabalho, me acomodei à mesa onde se encontravam dois senhores de chão de fábrica e um senhor de um escritório administrativo também do chão de fábrica.
O Homem da Causa Justa
Iniciei meu processo de mastigação e o senhor do escritório me falou algo sobre “filosofia de boteco”, discorrendo sobre a qualidade do almoço de hoje, que estava melhor que o de ontem e que o de amanhã estaria melhor do que o de hoje. Como conheço uma passagem da vida do sujeito, o provoquei dizendo que o “Sr. Poder” estaria voltando para nossa Empresa.
Fiquei Surpreso com a Sequência de Considerações do Colega
Educação
Disse-me que aquele refeitório bonito havia sido reformado na gestão do “Sr. Poder” e elencou diversas boas obras e atitudes tomadas por aquele gestor. Eu, continuando a provocação, perguntei a ele como se deu o mal entendido entre os dois e mais uma vez fiquei surpreso, pois o colega me disse que pelo seu ponto de vista, a única falha do “Sr. Poder”, foi quando o prejudicou com um ato.
Continuando sua explanação, mudou um pouco o rumo da fala, afirmando, que na verdade, não foi muito o prejuízo, só temporariamente enquanto foi afastado de suas atribuições, que realizava há anos. Mencionou também que gostava do “Sr. Poder”, porque ele tinha firmeza em tratar dos assuntos e não tinha medo de desagradar superiores para resolver questões.
Lição do Dia
História
Determinadas pessoas, embora reclamem e esperneiem naquele momento, gostam do peso e da firmeza das mãos que as “conduzem”. É… o termo é conduzem sim. Você já ouviu falar de pessoas que só sentem prazer sexual com relações animais e violentas?
Na gestão de pessoas, inúmeras vezes os líderes ou os chefes encontram dificuldades mais com o pessoal do que com o técnico. A sutileza entre o apertar e o assoprar passa por um fio finíssimo. No seio familiar, não é a mesma coisa? Muitas vezes, filhos de um mesmo casal requerem tratamentos diferenciados no processo de formação educacional.
Os Educadores
Quantas e quantas vezes, os pais que se julgam educadores “trocam os pés pelas mãos”, tentando fazer crescer os filhos na educação, da mesma maneira, como se fossem peças avaliadas por um determinado calibre industrial. Erramos inúmeras vezes como educadores familiares, por pura ignorância ou arrogância, por achar que somos capazes de dividirmos um padrão de educação que nem sempre serve para este ou para aquele filho.
Imagine então no ambiente profissional, com várias pessoas com suas peculiaridades. Muitos de nós no mercado, que ocupamos posição de líder ou de chefe, não temos conhecimento o suficiente do processo técnico, quanto mais do processo humano do ambiente. Vale lembrar uma máxima adaptada: “É difícil agradar a gregos e a troianos.”
Autor: Dirceu Pereira
