O Pacto de Varsóvia

Em maio de 1955, um tratado de amizade mútua, cooperação e assistência mútua foi assinado entre a República Popular da Albânia, a República Popular da Bulgária, a República Popular da Hungria, a República Democrática Alemã, a República Popular da Polônia, a República Popular Romena, a União das Repúblicas Socialistas Soviéticas, e a República da Checoslováquia. Esse tratado surgiu como a oposição comunista da OTAN (Organização do Tratado do Atlântico Norte).

Ameaça militar

O Pacto de Varsóvia chegou a ser visto como uma potencial ameaça militarista, como um sinal do domínio comunista, e um adversário definido para o capitalismo americano. A assinatura do pacto se tornou um símbolo da dominação soviética na Europa Oriental. O pacto foi usado mais como um meio para manter os aliados soviéticos sob o olhar atento do que realmente fazer e fazer cumprir as decisões. Eventualmente, a aliança cresceu para se tornar uma forma de construir e fortalecer as forças militares em todos os países do encravados no Leste Europeu.

Termos

As condições do tratado incluíam a igualdade total, soberania e independência mútua nos assuntos internos e no respeito pela soberania e independência nacional. O prazo de vigência inicial deste tratado foi inicialmente fixado em 20 anos para o pacto e outros dez anos seguintes que sob a condição de que nenhum dos membros saíssem da aliança. Porém em 1962, a Albânia deixou de participar nas ações do tratado e retirou-se formalmente da aliança em 1968.

A maioria das ações realizadas pelo Pacto de Varsóvia foram executadas pelo Conselho Consultivo Político do Comitê e do Comando Unificado das Forças Armadas, ambas as entidades estavam centradas em Moscou. Este último foi responsável por todas as atividades militares da aliança, enquanto a primeira entidade mantinha o controle das demais atividades. Uma das condições principais era de que os líderes de ambas as comissões seriam Soviéticos, de modo que o domínio comunista continuavam a prevalecer.

Especulações sobre a ambição de Nikita Khruschev em relação ao poder no Partido Comunista pode explicar a formação do Pacto de Varsóvia – ele queria dominar o mundo pelo Comunismo. Khrushchev considerava seus planos de “desestalinização” para justificar como completamente necessária para a prosperidade Soviética. Além disso, a União Soviética comunista foi encontrando cada vez mais difículdades em satisfazer as suas necessidades monetárias e pensaram então que o Pacto de Varsóvia iria resolver este problema.

Uma das principais metas de Khrushchev para estimular o desenvolvimento das nações envolvidas Leste Europeu para que estas dependessem menos de seu país e pudessem funcionar por conta própria.

O fim

O poder e o controle dos soviéticos no pacto caiu acentuadamente em 1989 e 1990 como resultado de perdas globais do bloco comunista. Em 1990, a Hungria declarou que não participaria mais das funções militares do pacto, e que tinha planos para finalmente deixar o pacto em 1991, juntamente com a Checoslováquia e a Polônia. A Alemanha Oriental, também renunciou a aliança em 1990, sendo reunificada em uma só. Finalmente, em 1991, os restantes seis países decidiram encerrar formalmente a sua aliança e o Pacto de Varsóvia foi dissolvido.

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Categoria(s) do artigo:
História

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