Georges Braque

O pintor Georges Braque, que nasceu na Normandia, em 13 de maio de 1882, apesar de neto e filho de pintores não tinha esse caminho dado como certo logo na infância.

Georges Braque

Georges Braque

Com 8 anos, os pais o colocaram no liceu para praticar esportes, ciclismo e remo e fazia cursos de belas-artes durante a noite. Seu pai e avô tinham uma firma de negócios de decoração de parede, mas que não despertava interesse em Georges. Até que ele completa 17 anos e vai trabalhar na empresa da família, deixando de lado o estudo regular.

Nesse momento em que foi obrigado a trabalhar na empresa familiar é que Georges tem contato com a técnica que seu pai e avô usavam para pintar paredes. Porém, com 17 anos, ele ainda se dividia em outros interesses, como por exemplo, fazia aulas de flauta.

A Escolha Pela Pintura

Foi somente durante a virada do século que Georges Braque decidiu que a pintura seria o caminho por ele a ser tomado. Ao tomar essa decisão, decidiu também que deveria se mudar para Paris.

Era 1900 e ele estava na capital francesa para trabalhar com arte, porém, a princípio foi obrigado a servir as forças militares podendo continuar com os seus planos somente dois anos depois, quando entrou para a Academia Humbert.

Quando começou os estudos deu início também a um novo círculo de amigos, como Raoul Dufy, Francis Picabia, Marie Laurencin e Othon Friesz. Além de conhecer a pintura de mestres que tornaram-se referência para ele como artista, como Cézanne, Corot, Van Gogh, Monet e Seurat.

Naquela época era comum que os pintores fizessem suas obras ao ar livre e de vez em quando viajassem em busca de novas paisagens, era o que fazia também Georges Braques. O destino preferido eram as pequenas cidades balneárias.

Novas Influências Para Arte De Georges Braque

Um ano depois da sua chegada à Paris foi aberto o Salão de Outono e nele vários jovens artistas tiveram a chance de mostrar a sua obra, entre eles, Puvis, Dufy e Marquet, entre outros. De todos, Georges Braques ficou muito interessado nas obras de Derain e Matisse. O que atraía o pintor recém-chegado à França era a forma comedida das emoções que esses artistas imprimiam em suas obras.

Porém, apesar de todas as observações que fez e as obras que o influenciaram, foram as ideias fauvistas que puderam ser vistas nas primeiras telas pintadas por Georges Braque. Dando início a sua carreira e fechando o ciclo de um pintor em busca de conhecimento.

Foi no verão de 1906 que a marca pessoal de Georges Braque se sobressai ao que ele tinha captado de outros artistas. Ele começa a usar sem muita ousadia, pinceladas isoladas, largas e as imagens podem ser vistas menos por descrição, mais por sugestão. Se percebia o equilíbrio característico da sua personalidade nesses trabalhos.

Foi em 1906 também que ele expôs 6 paisagens no Salão dos Independentes e para continuar produzindo escolheu uma cidade no sul da França para passar o inverno. O mesmo lugar escolhido tantas vezes por Cézanne para fazer os seus quadros.

As Viagens Seguida Do Afastamento Dos Temas Da Natureza

No início da carreira Georges Braque precisava muito das viagens cujo destino era a busca pela inspiração, porém, o tempo foi passando e ele foi perdendo o interesse pela natureza. As viagens perdem parte da importância e o estúdio é o lugar onde ele busca encontrar uma estrutura que considere ideal para os seus quadros.

Das viagens podemos destacar duas obras de Georges Braque: La Ciotat e Casas de L’Estaque. A primeira com  menor número de pinceladas e de cor praticamente pura, se observa também a fusão das tintas formando um objeto único. Desse primeiro quadro se percebe que não existe nenhum compromisso com as tonalidades. Com a segunda obra observa-se claramente que não existia mais o Braque fauvista. Nota-se que a sua influência com mais força agora são as obras de Cézanne. Os historiadores de arte dizem que foi o momento em que Braque estava pronto para sua revolução pessoal.

Porém, em 1908, Georges Braque teve todas as suas obras recusadas pelo Salão de Outono. O que é compensado pelo exposição particular de seus quadros organizada pelo marchand Kahnweiller, que acontece na Rue Vignon. Mesmo longe do salão, Georges Braque recebe a visita de um importante crítico da sua exposição individual que resume as obras em “bizarrices cúbicas”. E nasce então, um daqueles que seria um dos movimentos mais importantes da Arte Contemporânea, o Cubismo.

Georges Braque: O Pai Do Cubismo

Pela ordem cronológica seria Picasso o primeiro a pintar um quadro no estilo Cubismo. A obra “Senhoritas de Avignon” (1906 e 1907).

O Cubismo também passou por um ciclo de desenvolvimento de Cubismo analítico, sintético, hermético e chegando ao cristalino. Cujo significado sempre foi o mesmo desde início a destruição da realidade seguida da sua reconstrução seguindo a imaginação e a lógica do artista. Por isso, o Cubismo é considerado uma linguagem pessoal, que liberta do artista da obrigação de fazer pintura representando o comum.

Se o Cubismo não foi declarado como tal oficialmente com a primeira obra de Picasso seguindo esse estilo ou se pela aparição, Georges Braque foi o pioneiro no estilo, não importa. O mais importante é tudo aquilo que esse movimento artístico representou para a Arte Contemporânea.

Sobre As Pinturas De Georges Braque

Nas pintura de Georges Braque se reflete o seu temperamento. Avesso ao patético, silencioso, quieto, avesso à violência e a qualquer coisa exagerada. Não imprimia audácia na tela, nada de mostrar os seus sentimentos com as tintas, sempre esteve mais para uma pintura meditativa, cujas relações eram sutis, e cores e formas colocadas quase que de forma misteriosa.

A obra de Georges Braque foi definida como aquela sem que a norma corrija a emoção, em que não é preciso fazer descrição do que é óbvio, que os sentidos podem captar facilmente de forma imediata. Praticamente como se a emoção que é sentida logo quando se depara com a sua pintura fosse dada de volta pela obra com uma nova cara. É justamente esse “ir e vir” que fazem com que a emoção seja mais forte e ao mesmo tempo equilibrada.

O pintor francês Georges Braque nasceu no dia treze do mês de maio do ano de 1882 em Argenteuil – Val-d’Oise e faleceu no dia trinta e um do mês de agosto do ano de 1963. Com o cubismo fez obras incríveis e conquistou seu espaço entre pintores de renome. Foi criado em Le Havre e desde pequeno já era influenciado por sua família a seguir a carreira de pintor e decorador que era a profissão de seu avô.

Durante a noite fazia pintura artística na École des Beaux-Arts em Le Havre onde ficou de 1897 até 1899.
Foi para Paris e lá fez estágio com um dos melhores decoradores da época obtendo o certificado no ano de 1902. No ano de 1903 ele passou a fazer parte da Académie Humbert em Paris e lá ficou até o ano de 1904 e também nesse local ele conheceu Laurencin e Francis Picabia. Antes de optar pelo cubismo passou por vários outros estilos sendo suas primeiras obras impressionistas.

Georges Braque Pinturas

Conhecido como um excelente pintor e escultor, Georges fundou junto de Pablo Picasso o cubismo.

Ele nasceu na França, em 1882 e faleceu em 1963 (Paris).  Falando um pouco de suas características como pintor:

  • Seus temas favoritos eram: pássaros, paisagens etc.
  • Pintura de natureza-morta.
  • Representava suas pinturas bem simples e do cotidiano.

Suas principias obras foram:

  • As grandes arvores.
  • Mastro do porto de Antuérpia.
  • Violino e jarro.
  • A garrafa de rum.
  • Natureza morta com Tenora.
  • A mesa de bilhar.
Geoges Braque Pinturas

Geoges Braque Pinturas

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Categoria(s) do artigo:
Arte

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Comentários

  • otimo……

    sarah 26 de Março de 2013 22:45 Responder
  • mas tem que ter os nomes da obra

    hemerson 11 de Maio de 2013 21:34 Responder
  • Na verdade é a cerreira de seu pai que o introduziu no mundo das artes

    Anna Júlia 20 de Março de 2014 17:31 Responder

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