História
Tem assuntos que nunca saem da atualidade. Lendo um artigo escrito há quatro anos, fiquei interessado, pois falava de convivência humana. Este tema sempre é polêmico, mas algumas considerações vale sempre repetir. Você já conviveu com um “puxa-saco”? Achou o termo pejorativo? Ache um mais elegante para definir tamanha “monstrice” e escreva prá mim. Vou te agradecer.
Em determinadas situações nos encontramos diante do novo e de novas pessoas, o que muitas vezes nos constrange e nos inibe. Mas por que será? São pessoas como a gente, concebidas da mesma maneira, com virtudes, defeitos e inseguranças. É … mas muitos de nós balançamos diante do novo e do novo relacionamento em grupo.
A reportagem falava que devemos primeiramente fazer uma análise do ambiente; depois, procurar se sentir a vontade, driblando a timidez, pois se for um ambiente de negócios, o tímido não terá lugar de destaque.
Em seguida, procurar se comunicar da melhor maneira possível, desenvolvendo fala consistente e convincente, falando de assuntos de seu conhecimento, deixado de lado as evasivas. Importante é a sinceridade no transmitir sua ideia. O que me chamou mesmo a atenção foi o item que se referia claramente ao sujeito grudento que acha, e às vezes obtém sucesso, que vai se destacar ou se promover, arrastando a mala do líder.
O Colono Oportunista
Meu avô, um pequeno fazendeiro no interior de Minas Gerais, tinha um colono que dizia: “Claro que eu ‘puxo o saco’ do Sô Chico, sombra, tem árvore que tem muitos galhos e folhas”. Errado o colono? Em parte? Abominável? Cada um tem uma opinião a respeito. Importante o bem se relacionar com as pessoas de influência em seu meio? Claro que sim. Bom relacionamento é uma coisa, ser grudento, penso ser bem diferente.
Determinados gestores abominam o sujeito “melecoso” e “marcação sob pressão” para adquirir status de amigo do chefe. Claro que como ser humano, nossa vaidade pode nos trair e deixar com o ego inflado, o sujeito acompanhado de alguns grudentos oportunistas. “Puxa-saco é como formiga, raleia, mas não acaba!”
A Renovação de Conceitos
No mundo globalizado, o que conta é o conhecimento, competência e afins, portanto, a geração do oportunista poderia ir afinando mais e mais como uma nuvem soprada ao vento, até se desfazer e deixar o céu azul aparecer. As falhas e as inadequações que encontramos em um povo ou uma geração não desaparecem num piscar de olhos como se desligássemos o botão de energia de um aparelho elétrico.
Certos conceitos estão tão “na massa de nosso sangue”, que somente com a partida definitiva e total daquela geração para o além, será possível renovarmos as ideias para a geração seguinte.
Sempre é tempo de melhoria contínua. Vamos refletir?
Autor: Dirceu Pereira Mendonça