O Monge e o Executivo: Detalhes Dessa Grande Obra

Se você está em dúvida se deve comprar ou não o livro “O Monge e o Executivo”, a nossa será uma boa leitura, porque colocamos em detalhes o que foi escrito nas páginas dessa obra. Depois de ler nosso resumo ficará mais fácil tomar uma decisão!

Qual a História do Livro?

A obra de James C. Hunter narra a história de um executivo chamado John Daily, que inicialmente parece ser um homem muito bem-sucedido, mas não demora muito, para que ele comece a enfrentar uma série de problemas em vários setores da vida. Nesse momento, entra em cena a mulher do personagem, Rachel John, que o convence a participar de um “retiro sobre liderança”.

John aceita a sugestão e nesse lugar encontra um ex-executivo que tinha saído do cenário do mundo dos negócios há tanto tempo atrás e até então, ninguém imaginava qual era o seu paradeiro. Porém, o ex-executivo agora é um dos frades e não era mais chamado de Leonard Hoffman, mas sim, de irmão Simeão. E seria ele que estaria ministrando as aulas para os participantes do retiro na semana escolhida por John para participar.

Conheça Melhor a História Através dos Capítulos

Primeiro capítulo: As Definições

Nesse capítulo o leitor encontrará a definição de liderança, assim resumida pelo autor: “é a habilidade de influenciar pessoas para trabalharem entusiasticamente visando atingir aos objetivos identificados como sendo para o bem comum”.

Além disso, o autor mostra a diferença entre: poder e autoridade. “Poder é a faculdade de forçar ou coagir alguém a fazer a sua vontade por causa de sua posição ou força mesmo que a pessoa preferisse não fazer” e “autoridade é a habilidade de levar as pessoas a fazerem de boa vontade o que você quer por causa de sua influência pessoal”.

Porém, o autor não só faz a definição de liderança, autoridade e habilidade, mas também exemplifica nesse capítulo em que situação usar cada uma delas.

Segundo capítulo: O Velho Paradigma

Uma das frases que pode mais chamar a atenção do leitor no segundo capítulo é: “não são as coisas materiais que nos trazem alegria, pois, os maiores prazeres da vida são totalmente grátis”. Nessa parte do livro é feita uma discussão sobre o comportamento das pessoas com atenção voltada ao fator psicológico.

Um outro ponto a ser destacado do segundo capítulo é a diferença apontada pelo autor entre necessidade e vontade: “uma vontade é simplesmente um anseio que não considera as consequências físicas ou psicológicas daquilo que se deseja”.

Para completar, o leitor encontra nessa parte do livro a velha estrutura organizacional, e ainda, a sugestão do autor de como ela deveria ser.

Terceiro Capítulo: O Modelo

O modelo destacado no terceiro capítulo é aquele de liderança, como segundo o autor, deve ser executado.

Neste capítulo, os personagens conversam e se questionam quem teria sido o grande líder de todos os tempos. Se você não quer esperar para ler o livro e saber qual é a opinião do frade que ministra o curso, continue lendo, o que ele falou sobre esse argumento: “Não conheço ninguém vivo ou morto, que possa chegar perto de Jesus Cristo. Ninguém pode negar que Jesus Cristo influenciou bilhões, hoje e ao longo da história.

Jesus simplesmente disse que para liderar você tem que servir. Jesus não usava o estilo de poder porque não tinha poder, ele influenciava o outro porque tinha autoridade”.Porém, não foi somente Jesus a ser citado nessa conversa, outros nomes foram apontados como sinônimo de grande liderança: Buda, São Francisco de Assis, Madre Tereza de Calcutá, entre outros.

Quarto Capítulo: O Verbo

Esse capítulo descreve uma conversa entre o executivo e o ex-executivo, agora frade, sobre a relação entre liderança e religião. Também é abordada a definição da palavra amor e como as pessoas lidam com esse sentimento. Leia o trecho abaixo do livro ou pule essa parte e deixe a novidade para quando for ler a obra: “todos nós somos religiosos. Todos nós temos alguma espécie de crença a respeito da origem, natureza e finalidade do universo. Nossa religião é simplesmente nosso mapa, nossos paradigmas, as crenças com que respondemos às difíceis questões existenciais.

Quinto Capítulo: O Ambiente

O título desse capítulo sugere bem o que será abordado nele, sim, o ambiente de trabalho, que segundo o autor deve ser “saudável para as pessoas crescerem e terem sucesso”. Para exemplificar como deve ser trabalhando esse ambiente foi usada uma metáfora: “plantar um jardim”. Quer saber como é essa metáfora, continue lendo ou espere para conhecê-las nas páginas do livro e pule o próximo parágrafo:

“A natureza nos mostra com clareza a importância de criar um ambiente saudável se quisermos que o crescimento aconteça. Então, como deveríamos proceder para termos um jardim saudável? Escolher um pedaço de terra fértil e que recebe o sol, preparar o solo, escolher e plantar uma boa semente, regar, adubar, retirar pragas e no tempo devido, veremos o crescimento das plantas e logo virão as flores e os frutos”

Sexto capítulo: A Escolha

Podemos resumir esse capítulo dizendo que ele faz duas abordagens: responsabilidade e as escolhas que cada um de nós fazemos na vida. Com essas definições o autor destaca a importância de se fazer uma escolha ciente de que deverá assumir uma responsabilidade, que segundo ele, muitas pessoas escolhem, mas não assumem a postura adequada.

Sétimo capítulo (último): A Recompensa

Na parte final do livro o autor destaca os bons resultados que podem ser colhidos, uma vez que as “regras” descritas antes forem seguidas. E ainda define a alegria: “a satisfação interior e a convicção de saber que você está verdadeiramente em sintonia com os princípios profundos e permanentes da vida”.

Alguns Detalhes Sobre a Obra

O livro tem 144 páginas e foi editado pela Editora Sextante. É classificado na categoria: Administração como “Uma História Sobre a Essência da Liderança”. Pode ser encontrado em todas as livrarias, e também no formato digital.

Apesar de ser uma obra totalmente voltada a administração de empresas e liderança na sua essência, atrai leitores de outros setores, uma vez que se fala de relação profissional entre quem comanda e quem é comandado.