Primeiramente, para que haja um “tratamento” e “cura” para a depressão, é preciso que conheçamos alguns fatos a respeito dela.
O termo depressão geralmente é utilizado para descrever um sentimento de inutilidade, uma falta de vontade de viver ou de fazer as coisas, um sentimento de nulidade parcial ou total.
Claro que é perfeitamente normal nos sentirmos descontentes ou “pra baixo” (daí o termo depressão) uma vez ou outra. Entretanto, a depressão difere muito desses sentimentos passageiros que vez ou outra nos acometem. Nos dias atuais a depressão é diagnosticada e tratada como uma doença igual a qualquer outra que exige acompanhamento e cuidados médicos.
Por ser algo muito mais profundo do que uma mera “tristeza”, considera-se um erro pedir à pessoa que está deprimida que reaja ou busque divertir-se para sair da depressão. É preciso ouvi-la e buscar ajuda de um especialista.
O interessante, porém, é saber que mesmo os profissionais da área psiquiátrica não sabem a origem da depressão. Podem reconhecer os sintomas e até saber como tratar a pessoa deprimida, porém a origem da depressão ainda permanece uma incógnita para a ciência.
Quanto aos sintomas, estes variam de uma pessoa para outra; podem manifestar sensações de profunda tristeza, manifestação de pensamentos negativos e até mesmo reações somáticas, como sensação física de dores e náuseas. Todavia, para que se possa realmente diagnosticar uma caso de depressão, é necessário que se detecte um grupo peculiar de sintomas, a saber:
- Dificuldades em se concentrar;
- Mudanças no sono e no apetite;
- Certa morosidade nas atividades físicas e mentais;
- Falta de vitalidade e de interesse;
- Sentimento de fracasso e amargura.
Dentre esses sintomas, os mais comuns são o sentimento de desconforto nas batidas do coração; constipação, cefaleias constantes e dificuldades de digestão. Claro que há períodos de altos e baixos, em que a pessoa ora está um pouco melhor, ora está pior, dando a falsa ideia de que a pessoa está melhorando por conta própria. Isso ocorre de forma gradual e nem sempre todos os sintomas estão juntos. Enquanto não é dado um diagnóstico preciso, normalmente as pessoas encontram explicações para o que estão sentindo.
Entretanto, outros sintomas vão se somando aos anteriores, sendo eles: o pessimismo; dificuldades em se decidir; dificuldades para iniciar suas obrigações; impaciência; ansiedade e inquietação; sentimentos de autodestruição; choro sem motivo aparente; falta de esperança; dificuldades para concluir suas tarefas; autocomiseração; constantes reclamações; perda de peso e de apetite; boca ressecada; sentimentos de culpa sem motivo; falta de sono e inapetência sexual.
Embora comuns, tais sintomas normalmente não são detectados nos pacientes que são atendidos por médicos de outras especialidades, o que acaba facilitando o desenvolvimento e agravamento do problema, comprometendo sua qualidade de vida bem como sua recuperação.