As pinturas em montanhas são bastante comuns, principalmente para fins de decoração de locais públicos, como salas de espera, halls de prédios, ou em salas em que ocorre um trânsito um pouco maior de pessoas, como no caso das salas de estar ou em corredores de casas, por exemplo. Talvez esse fato ocorra pelo simples fato de que as paisagens, de uma maneira geral, sejam algo neutro e as montanhas, por sua vez, por também desencadearem uma percepção relativamente neutra, ela pode apresentar detalhes intrigantes, principalmente no que diz respeito aos efeitos que podem ser obtidos com relação à altura dessas montanhas e à profundidade entre uma montanha e a outra, por exemplo, além de outros detalhes contextuais que podem ou não contribuir para a riqueza da paisagem, como vegetações, o céu e aves que a sobrevoam.
Sendo assim, há infinitas possibilidades de se produzir uma pintura de montanhas. É muito importante ressaltar a questão das tintas. Muito embora as diferentes marcas de tintas apresente nomes parecidos ou até mesmo idênticos para uma determinada tonalidade de cor, uma marca varia muito com a outra, isto é, uma cor de tinta cujo nome seja igual em duas marcas, por exemplo, elas provavelmente não apresentarão a exata tonalidade entre elas, uma vez que são fabricadas a partir de processos diferentes.
Após fazer um fundo, que pode ser algo escurecido, sombreado, ou até mesmo um céu azul, nevoeiro, com pequeninas gaivotas voando ao fundo, prepare um outro pincel para a realização das pinturas das montanhas ou então lave esses pincéis que foram utilizados, enquanto você aproveita para esperar que esse fundo seque mais um pouco, caso a sua intenção seja a de fazer as pinturas das montanhas exatamente sobre o fundo.
Para o preenchimento da montanha, passe uma tinta branca de um lado do pincel, enquanto que do outro, utilize uma cor um pouco mais escura, a cor principal que você utilizará para fazer as montanhas. A técnica utilizada para o preenchimento dessas montanhas pode ser aquela cruzada, ou “do x”, sendo que o “tamanho” desse x pode ser variado, vai depender da preferência do acabamento de cada um. Já para a realização de um efeito degrade, pode ser utilizado um pincel arredondado na ponta, o que também produzirá um efeito de textura um pouco mais diferenciado.
O que dará a profundidade entre as montanhas é o fato de se utilizar os tons mais escuros na porção da frente e os tons mais claros que, inclusive podem ser da mesma cor, mas misturadas com um pouco de branco, na parte de trás, uma vez que é exatamente esse contraste que dará esse efeito. Para a realização dos reflexos, você pode utilizar uma levíssima pincelada da tinta branca em algumas partes, dando prioridade para um lado que, na figura, aparentemente seja a que estaria voltada para a luz natural do sol.
De uma maneira geral, com a realização de uma mistura equilibrada entre a cor de tinta principal que você utilizará para pintar as montanhas e uma diluição feita em água, você precisará de poucos tons de tintas diferentes, o que é muito bom para a economia de material ou para um investimento menor para que você produza a sua própria tela com pinturas de montanhas.
as obras dele sao meias sanguentas eu solta tanta imaginaçao