Frans Janszoon Post ou apenas Frans Post, nasceu na Holanda ainda em 1612 e faleceu no mesmo país, em 1680. Foi um maravilhoso pintor, gravador e desenhista.
Sua aventura pela pintura deu-se também na Holanda, mais precisamente em Haarlem, acredita-se que através de estudos feitos em companhia do irmão, Pieter Jansz Post que era arquiteto. Dentre suas influências estão Pieter Molijn, já que Frans estava sempre em seu ateliê, além de Salomon de Bray e Salomon van Ruysdael. Ao conde Mauricio de Nassau foi indicado por seu irmão, para fazer parte da comitiva do governador-geral Holandês do Brasil, para vir ao país em 1637.
Como companhia do artista podemos citar os amigos Georg Marcgraf e Albert Eckhout. Também paisagista Post ficou responsável por fazer toda a documentação referente à topografia brasileira, a arquitetura civil e militar, cenas de batalhas terrestres e navais.
As pinturas feitas em nosso país não demonstram o exotismo, sua paisagem é bastante sensível e dada à verdade da natureza brasileira. Voltou à Holanda em 1644, e ainda assim cultivou o habito de pintar temas relacionados ao Brasil, executando uma grande variedade de quadros a óleo de acordo com desenhos e esboços, acrescentando exóticos elementos da nossa flora e fauna.
Passou a fazer parte da Corporação de Pintores de São Lucas em 1646, já que todo pintor que não obrigação de todo o pintor que não se encontrasse a serviço da realeza era obrigado a isso, e, 10 anos depois, tornar-se-ia diretor e, depois, tesoureiro da mesma. Contando com uma escolha de vários desenhos feitos sobre o nosso país, fez a ilustração do livro de Gaspar Barléu, Rerum per Octennium in Brasília, que narra as peripécias de Mauricio de Nassau nos 08 anos de governo brasileiro, com a publicação feita em 1647.
Crítica
Não se conhece muito sobre a obra do paisagista Frans Post antes de ele vir co Brasil, em Pernambuco, a partir de 1637, por meio da comitiva de cientistas e artistas recrutada por Maurício de Nassau para fazer a análise do Novo Mundo quando de seu governo em nosso país. Frans Post era filho de Jan Janszoon Post, pintor de vitrais e, como já mencionamos, irmão do pintor e arquiteto Pieter Jansz Post, e, por influencia familiar, cedo se volta para uma das formas mais fundamentais de pintura holandesa de seu tempo, a pintura de paisagem.
Não se tem certeza de como aconteceu sua formação artística. Mas pode-se levantar que frequentara ateliês de artistas conhecidos, como já informado anteriormente. De qualquer maneira, sua ligação relação com a arte holandesa da 1ª metade do século XVII é ratificada em toda sua obra.
Quando aportou no Brasil como pintor responsável por fazer o retrato de desenhos e pinturas das paisagens brasileiras, e ainda dos feitos militares, e sobre a arquitetura holandesa no Brasil, Post era apenas uma promessa jovem de talento. Sua indicação se deu através de seu irmão a Mauricio de Nassau, e foi por meio da relação real com o Brasil que se desenvolveu sua obra original.
Mesmo depois de ter retornado para o continente europeu não deixou de lado o encantamento pela paisagem tropical, pintando vistas lindas brasileiras, e especializando-se no tema. Sabe-se que ele possa ter pintar algo em torno de dezoito quadros quando em terras brasileiras, num prazo de mais ou menos oito anos, mas somente 07 dessas obras podem ser vistas atualmente.
Em quadros como Vista dos Arredores de Porto Calvo, 1639, Vista da Ilha de Itamaracá, de 1637, e Forte Hendrik, 1640, pode-se ver com nitidez determinadas características que denotam a obra de Post: céus altos com linhas baixas do horizonte em abertos planos para uma área vasta em contraponto à vegetação ou ainda motivos num 1º plano em simplificados desenhos, mas cuidadosos. Percebe-se nesses quadros certo colorido harmônico de tons mais rebaixados e próximos da influencia holandesa do que da tonalidade real da paisagem.
Tais arranjos em baixa perspectiva eram bastante habituais a uma forma de pintura em panorama desenvolvida naquele período pelos holandeses. A essas pinturas, Post agrega a paisagem do Brasil. Dessa união aparecem pinturas serenas e informativas, refreadas frente à exuberância da beleza tropical. Nessa perspectiva, Post é o 1º artista neste lugar a ter colocado uma fiel e poética visão da localidade, evitando inverossimilhanças e fantasias, de acordo com estudiosos no assunto.
No retorno à Europa, seus desenhos passaram a ser usados como apoio às pranchas publicadas no livro de Gaspar Barléu, Rerum per Octennium in Brasilia. Apartado da sombra de Nassau, ainda continuou a criar obras baseadas nas paisagens tropicais, as quais consegue uma boa fatia do mercado artístico. Essas obras feitas longes do motivo, baseadas em apontamentos feitos na América, ganham diversos caminhos.
Até 1659 Post acompanha suas construções de paisagens em topografia com linha de precisão para documentos. Entretanto, é habitual encontrar em cenas criadas na Europa uma ruptura da paisagem serena, através das cores de cenas ou de animais selvagens como serpentes, lagartos, cobras se alimentando de coelhos, tatus, por exemplo, como primeiro plano da pintura. A partir desse ponto, a luz difusa das peças de trabalhos sob a inspiração brasileira é suprida pelo contraste das tonalidades mais fortes.
Entre os anos de 1660 a 1669, formou-se sua etapa madura de criação, observando-se a predominância dos temas brasileiros e de técnica, entretanto isso ocorre em prejuízo à sua espontaneidade. Não existe mais o documento como preocupação. Post começa a criar com apoio no rearranjo de animais, elementos vegetais, arquitetônicos e topográficos, apresentando um manuseio perfeito de seu pictórico vocabulário. Muitas vezes tratava-se de paisagens repletas de pitorescos detalhes.
Nessa fase encontrava-se em total potência de sua miniaturista qualidade. Pode-se observar uma empastada fatura, acompanhada de um estruturado fundo em tons azuis e verdes. Certa cristalina luminosidade acaba apanhando os últimos trabalhos. No entanto, neste período de auge para a comercialização ele prefere não arriscar em suas criações, retornando com frequência aos temas de sempre, como engenhos, vistas de Olinda, paisagens com personagens e casas esparsas.
Em seus últimos tempos, Frans Post passa a viver de maneira obscura, sem força de criar e voltado à bebida.
A arte é outro ponto que tem muito destaque na cultura mundial, lugar onde vários nomes ficaram eternizados, como é o caso de Frans Post. Este foi um pintor nascido em Leyden, ou Leida na Holanda, vivendo entre 1612 e 1680, quando veio a falecer na cidade de Haarlem.
O movimento estético do qual Frans Post fez parte foi o barroco holandês, pintando quadros que ficaram muito conhecidos e valorizados. Das principais pinturas de Frans podemos destacar: Ilha de Itamaracá em 1637, A Cachoeira de Paulo Afonso em 1649, Paisagem das Vizinhanças de Pernambuco em 1669 e Forte Frederick Hendrik em 1640. A galeria a seguir mostrará algumas fotos das principais pinturas de Frans Post:
Olá!
Gostaria de dizer que é uma pena haver tantas obras de Frans Post neste artigo e nenhuma delas estar identificada. Quem que, como eu, está a procura da imagem de uma específica sem conhecê-la dificilmente saberá se ela encontra-se aqui. Isto dificulta, inclusive, a indexação deste artigo e, pior, a sua recuperação pelas pessoas interessadas no assunto.
Espero que este problema possa ser solucionado.
Desde já, grata!
Marcela
Opaa , gostaria de dizer que o site me ajudou muito , mas só que as pinturas não estão identificadas , mas eu ameei , valeu *–*
apesar de eu ñ ter encontrado o q eu qria eu achei o site muito importante
se o autor quizer ai vai uma sugestão colok o nome da obra ao lado retrado da mesma!!!!!!!!!!!!!!
by:krol
amei este site mas eu qria mesmo o nome das obras q pqna néééééé!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!fui
esse sitee é muitoo boon*
adooreei:)
mas só passei aqui poor passar
tenhoo un trabalho pra fazeer sobree avida de Frans post
e precisoo veer as obras delee*
BY:myllena =)
ola eu achei muito bom essas fotos pena que não esta indentificadas bj fui tenho mais oque faser