Quando aterrissamos em qualquer país ainda desconhecido gera sempre aquela sensação estranha na barriga. Um choque cultural talvez, ainda mais quando falamos das terras do “Tio Sam”, onde os costumes culturais partem de diferentes frentes artísticas de vanguarda mundial. Os Estados Unidos da América, ou simplesmente “EUA”, são famosos por várias coisas, mas existem três componentes essenciais na formação da nação norte americana: música, artes e esporte.
Difusionismo Qual o Seu Conceito
Na história antiga, difusionismo permeia a teoria do desenvolvimento das cultura e tecnologia, sustentando que determinada criação ou inovação, se dá início numa determinada cultura original, para então após este processo, se tornar difundida em outras a partir do ponto inicial. Quando falamos de difusionismo, presume-se que por exemplo, a roda, tenha sido uma inovação criada num tempo espaço e local bem definidos para posterior haver a sua propagação para os arredores vizinhos. Ou seja, primeiro a um ponto inicial de criação e após a lenta irradiação regionalizada do ponto de partida. Partindo desse pressuposto fatídico, crenças religiosas, artes, música e qualquer outros aspectos da cultura, podem se aplicar a esse método para entendimento das inovações e até almejar novas rotas pois detém os pontos de partida originais.
Esse termo foi utilizado pela primeira vez em 1930. Nessa época buscava-se entender e explicar como ocorreria o processo cultural nos diversos locais do mundo e como ocorreria a criação de uma nova cultura ao entrar em contato ou se chocar uma cultura com outra cultura distinta. Portanto o difusionismo acabou explicando a diversidade cultural existente. No difusionismo eles acreditavam que havia uma prévia falta de invenção e a partir dai quando aparecia uma invenção impactante essa era difundida e migrava para outros locais. Essa invenção ao entrar em contato com outra cultura e ser aceita nessa sofria um processo de apropriação que acabava gerando uma aculturação ou, melhor falando, passava por uma assimilação até que ganhava uma visão diferenciada, pois agora passou a adquirir uma conotação local. Essas teorias começaram a ser discutidas no século XIX entre diversos antropólogos, mas recebeu maior destaque no século XX entre os anos de 1910 e 1925.
Difusionismo Norte Americano
Na América do Norte o que foi até então chamado de difusionismo passou a ser conhecido também pelo nome de historicismo e, assim como todos os outros estudiosos, os antropólogos do difusionismo norte americano se atentaram a análise mais específica da história cultural. Os principais representantes do difusionismo norte americano foi Franz Boas, que na verdade era germânico, mas se naturaliza norte americano para iniciar sua carreira cientifica na Sociedade Berlinense para a Antropologia. Franz Boas dizia que cada cultura era única em história e ela continha em si seus próprios valores.
Para realizar seu estudo os difusionistas dependiam muito da escrita de relatórios antigos como de administradores coloniais, ou missionários e viajantes, algo que era e é difícil de se ter acesso, limitando seus estudos. Mas esses documentos eram necessários pois através desses é que seria possível verificar o contato das diferentes culturas, como ela se deu e quais foram as consequências a curto e longo prazo dessa interação, verificando como se dá o processo de inovação-migração-aculturação-adesão.