Particularismo Histórico Resumo

O particularismo histórico é um termo inventado pelo antropólogo norte americano Marvin Harris, em mil novecentos e sessenta e oito. Marvin Harris nasceu em Nova Iorque em mil novecentos e noventa e sete, e morreu no ano dois mil, ele dedicou sua vida a analisar o “Materialismo Cultural”, sendo um dos maiores analistas desse tema. O materialismo cultural surgiu como uma abordagem norte americana da literatura da idade moderna. Para seus trabalhos Harris tinha a influência da teoria do comportamento e da antropologia cultural.

Além do materialismo cultural, realizou diversos estudos na área da ética-racial, em locais como a África, índia e América do Sul, incluindo no Brasil. No total Harris possui dezenove livros publicados.

O particularismo histórico foi um estudo onde ele analisou a distinção das características dos grupos sociais existentes, dando enfase a reconstrução cultural do indivíduo dentro do grupo que ele está enquadrado socialmente. Mesmo que o termo tenha sido inventado por Harris, foi Franz Boas que iniciou esses estudos. Franz Boas é considerado o pai da antropologia moderna, ele nasceu em em mil oitocentos e cinquenta e oito e morreu em mil novecentos e quarenta e dois.

Desenvolveu seus estudos em diversas áreas, era geógrafo e foi doutor em física. Na sua época acreditava-se que raça e cultura eram fenômenos que dependiam um dos outros, nessa época encarava-se a cultura como algo da sociedade, e que se desenvolvia historicamente a partir de tal sociedade. Boas então criticou essa tese, e afirmou que as culturas humanas não são lineares, e que podem se desenvolver de diversas formas devidos a outros fatores inclusive fatores nada relacionados com cultura.

O particularismo histórico diz respeito a isso, expressar que cada sociedade tem um passado único, e o futuro dela seria então a representação desse passado. Ele irá rejeitar a ideia de evolução possivelmente linear, onde todas as sociedades iriam seguir o mesmo caminho até atingirem um desenvolvimento “parecido”, mas seguindo uma mesma evolução. O particularismo histórico tem por fim mostrar que as sociedades podem atingir o mesmo nível de desenvolvimento sim, porém as maneiras para chegarem nesse desenvolvimento depende de fatores históricos únicos de cada sociedade.

Para Boas, há três características que podem explicar as tradições culturais, sendo elas: As condições ambientais, ou seja, o local que a sociedade se encontra geograficamente, as possibilidades de desenvolvimento cultural dependem muito do local onde essa sociedade está inserida, por exemplo, podemos ver que o desenvolvimento das sociedades europeias ocorreram de forma mais rápida que outras, já que estes estavam localizados num grande polo de comércio, então tinham acesso mais fácil a bens e também ao conhecimento de novas culturas. Os fatores psicológicos, essa característica tem haver com a forma que a sociedade irá se organizar e possui vontade de se desenvolver, por exemplo, algumas sociedades diferem de outras no que seria o ato de se desenvolver, então varia de cada sociedade como ela irá querer se desenvolver.

E por ultimo, e o fator considerado por ele o mais importante, as conexões históricas, que diz respeito ao que aquela sociedade já passou e como ela enfrentou os acontecimentos durante sua história, o fator histórico para ele seria o mais importante pois a sociedade não consegue se esquecer do que já passou, e ela carrega cargas históricas, essas tem o poder de ditar as escolhas e maneiras de se desenvolver culturalmente de cada sociedade.

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Categoria(s) do artigo:
Antropologia

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