As Armadilhas do Poder – Bastidores da Imprensa, de Gilberto Dimenstein
As Armadilhas do Poder
Gilberto Dimenstein é um dos jornalistas mais renomados brasileiros atualmente. Já trabalhou na Folha de São Paulo, Veja e na Rádio CBN. Já foi correspondente em Nova York e já trabalhou cobrindo o senado em Brasília. Assim, ele conta tudo que acontece na capital brasileira, contando para o seu leitor a sua experiência cobrindo os políticos.
O Livro
Jornalista
É exatamente sobre sua experiência em Brasília que Dimenstein relata no livro As Armadilhas do Poder – Bastidores da Imprensa. Nela, o jornalista relata todas as suas histórias na capital, passando toda a sua sabedoria sobre jornalismo político. Ele dá, ao leitor, dicas de como sobreviver nessa área, ainda mais se tratando de um lugar como aquele. Não foi a toa que Gilberto Dimenstein se consagrou como um bom repórter, principalmente quando o assunto envolvido é sobre política.
Remoendo arquivos históricos, além de histórias que rondam essa esfera, o jornalista empresta toda sua experiência e credibilidade para ajudar, os iniciantes, a conseguir entender o que se passa no congresso. Ele reconhece que, quando começou sua carreira, afirmou a um colega “Como esses senadores tem caras de bobos”. Porém, com o passar do tempo vivendo com os políticos, aprendeu que eles eram mais espertos do que pareciam e que, nesse ramo jornalístico, o que vale realmente é o poder.
Tanto o jornalista, assim como um deputado, usa de seus recursos para beneficiar a si próprios. Todo jornalista um dia irá precisar de uma fonte em Brasília para comprovar ou desmentir fatos. E todo deputado necessita de um jornalista para, em uma eventualidade, expor as suas idéias na mídia. Como Dimenstein diz “Quando o poder e a imprensa se dão muito bem, o leitor se dá mal”. Essa tese é comprovada quando analisamos fatos políticos que mexeram com o rumo desse país.
O jornalismo político passou de ser apenas um ramo da profissão para se tornar um jogo, no qual aquele profissional que possui mais fontes conseguirá dar o furo nos outros. É dever dele (do jornalista) também filtrar tudo aquilo que recebe de informação, pois como, na política, o que vale é a aparência, nenhum empregado de uma mídia pode contar inverdades ou até mesmo julgar algum deputado.
Gilberto Dimenstein
Trabalho
Formado em jornalismo pela faculdade Cásper-Líbero, em São Paulo, ele já trabalho como diretor da Folha de São Paulo, no Jornal do Brasil, no Correio Braziliense, Última Hora, na revista Veja e na Visão. Atualmente, é colunista da rádio CBN e da Folha de São Paulo. Já publicou 13 livros, além de ganho vários prêmios por suas reportagens, como o Prêmio da Criança e Paz, da UNICEF e Menção Honrosa do Prêmio Maria Moors Cabot, da Faculdade de Columbia, em Nova York.
