Desenvolvimento Cultural: Renato Ortiz e Piaget

De acordo com o antropólogo Renato Ortiz este termo simboliza algo que está intimamente ligado com a outra parte. O autor crítica os pensadores que caem na armadilha de não crerem na relação entre as duas dimensões. Com o texto “Desenvolvimento Cultural”, Ortiz deseja demonstrar o hiato existente entre os termos. Isso acontece porque na maioria dos textos fica clara a falta de compreensão da realidade pelos autores.

Bens Culturais e Ideologia Econômica

Renato Ortiz afirma que os pensadores de cultura se queixam pela crença de que bens culturais não estão priorizados pelas doutrinas econômicas, fazendo os receptores crerem que cultura está fora das tomadas de decisões dos políticos. De certa forma, as explicações dos teóricos sempre trazem algo de incompleto nas explicações do conceito.

Os estudos dos políticos para compreender a cultura são recentes na história do mundo. Por milhares de anos as plataformas políticas colocaram questões culturais em segundo plano. Nesta ótica, o destino das nações emergentes está relacionado com elementos econômicos e não culturais. O próprio planejamento da estrutura acontece de forma tardia na administração pública ou privada.

Renato Ortiz acredita que existem razões peculiares para este acontecimento, inseridas no hiato defendido como tese sobre o desenvolvimento cultural. Neste sentido, o debate cultural permanece de difícil compreensão, caminhando em desenvolução para o caminho as suposições.

Ortiz afirma não criar definições sobre o que venha a ser cultura no artigo. De certa forma, a tentativa já foi realizada por inúmeros autores de diversas nacionalidades diferentes. Porém, a maioria dos pesquisadores entra em convergência ao afirmar que os traços culturais estão relacionados com símbolos. Ou seja, o homem pode ser considerado animal que age pelo simbolismo, sendo a linguagem forma de comunicação.

As coisas são nomeadas pelo universo simbólico vindas das relações que a humanidade tem sobre o mundo. Por este motivo, pessoas que não entendem o simbolismo indígena jamais podem compreender a cultura existente em cada celebração. Do mesmo modo, os índios sem conhecimento prévio não entendem os anseios do homem moderno. Seguindo a respectiva ótica, cada grupo valoriza o seu lado como superior ao outro.

Em outros estudos Ortiz considera a cultura como fato constitutivo sociedades (sem cultura há harmonia coletiva) com intuito de demarcar dimensões que de forma frequente é esquecido pelas discussões acadêmicas e intelectuais.

Psicologia do Desenvolvimento

As mudanças comportamentais estudadas pela psicologia do desenvolvimento são referência do decurso da vida. Considerado também processo em que as pessoas funcionam como instrumentos de contínua interação entre outras. Sem contar que a matéria está intimamente ligada com a própria evolução cultural.

O campo de pesquisa da psicologia do desenvolvimento se expande em ritmo acelerado. No início do século passado, os objetivos estavam estritos nas descobertas das tendências existentes em cada idade, medindo traços do comportamento físico e cognitivo. Na atualidade, o ritmo de pensamento acontece baseado nas considerações dos mecanismos subjacentes à evolução dos seres humanos.

Os seres humanos são espécies influenciadas pela história e experiências do passado. A psicologia do desenvolvimento tem importância fundamental nas análises psicológicas. O estudo tem total importância na observação do comportamento humano para entender particularidades e semelhanças que podem existir dentro das mesmas faixas etárias. Educadores podem traçar modelos qualitativos de sistemas de educação, além de aumentarem a compreensão das diferentes idades compostas no mundo.

O filósofo sofista Sócrates já afirmou que “da cultura surge riqueza, mas da riqueza não vem cultura”. O filósofo Celso Furtado acredita que a cultura do povo está expressa no desenvolvimento. Inovações tecnológicas são consideradas elementos ligados aos traços culturais da nação. Exemplo está na internet, que junto com as redes sociais, modificou a cultura de grande parte das pessoas do mundo. As informações representam maior valor do que qualquer outro tipo de bem na economia moderna. Nesta ótica a perspectiva econômica está relacionada com a dimensão do desenvolvimento e perspectivas culturais.

Esporte, cultura e arte são elementos poderosos na construção das identidades e valores que formam as perspectivas futuras. Em países nos quais os instrumentos são vistos de maneira qualitativa acontece maiores chances de transformações sociais que colaboram com o conjunto ético estipulado pela maioria dos membros compostos na sociedade. Lazer e cultural permite, inclusive, o resgate da autoestima junto com reconhecimento dos valores civis nas perspectivas da vida, afirma a professora do Instituto de Economia da UFRJ, Beatriz Azeredo.

Cultura e desenvolvimento representam canais direcionadores dos impulsos convertidos em atividades criativas. Porém, quando resultam em processos ilícitos, como a violência urbana, representa a própria contracultura, ou seja, padrão de conhecimento antagônico ao estipulado pela coletividade. A personalidade é harmoniosa quando isenta de conflitos físicos e ideológicos.

O êxito do desenvolvimento cultural acontece quando, após a experiência social, acontece enriquecimento sobre algum ponto específico dos milhares que existem na globalização. Traços culturais evoluídos não estão presentes apenas na diversão e entretenimento, como também no conhecimento que abre a mente e amplia as considerações sobre o mundo.

A carta de São Paulo divulgada no Fórum Cultural Mundial na metade do ano de 2004 diz que conjunta representa expressões artísticas, patrimônio material e simbólico dos grupos sociais.

Teoria do Desenvolvimento Humano

Jean Piaget acredita que o respeito que as crianças possuem pelos indivíduos medidos como superiores representa principal evidência das primeiras evoluções da linguagem. No mesmo período, a maturação neurofisiológica auxilia na evolução de novas habilidades, evoluindo inclusive as coordenações motoras.

Até os doze anos acontecem evoluções do aprendizado feito de forma sistêmica, no qual as crianças demonstram os primeiros níveis de autonomia com relação aos adultos da família. O público infantil inicia a formação dos próprios conjuntos morais, sendo influenciada e comparada com a estrutura cerebral, nascida no ambiente familiar. A criança acostumada a obedecer aos educadores começa a enfrentar e contestar os ideais impostos.

A partir de onze anos, os conceitos de liberdade e justiça são medidos com maior clareza. Isso fica evidenciado com as conclusões e hipóteses que podem ser esquematizadas. As inspirações acontecem na sociedade, analisada sobre diversas formas para serem transformadas. Na idade acontecem também os conflitos no aspecto afetivo. Durante a fase adulta não acontecem mudanças significativas na estrutura mental. Piaget acredita que os adultos desenvolvem aumentos graduais na evolução cognitiva.

Artigo escrito por Renato Duarte Plantier

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Categoria(s) do artigo:
Curiosidades

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