Os dois primeiros séculos de domínio português no Brasil não serviram apenas para explorar, como também para expulsar holandeses e franceses que com frequência adentravam ao território da nova colônia a colonizar ou recolher recursos naturais sem a coroa portuguesa autorizar o manejo. A Batalha dos Guararapes consiste em episódio marcante porque também marcou o fim dos atos exploratórios de holandeses em terras verde e amarela.
A história aponta que os conflitos aconteceram em Jaboatão dos Guararapes, região municipal que se localiza a poucos quilômetros da capital de Pernambuco. Após o combate os portugueses foram declarados vencedores. Por volta de 1654 os navios dos inimigos do trono português seguirem de volta à Holanda. As batalhas duraram entre o início de 1648 e começo do ano de 1649, quando dois conflitos históricos que marcaram a supremacia de Portugal na colônia.
Os holandeses não suspeitaram da emboscada e passaram a perseguir os solados portugueses que desistiram da batalha. Porém, na verdade os soldados de Portugal corriam para encontrar os reforços. Quando perceberam as forças holandesas estavam cercadas, sem nenhum flanco para fazer a fuga.
Projeto da Holanda no Brasil
No século XVII três nações disputavam para ter a hegemonia das colônias na América do Sul. Em termos práticos não era apenas o Brasil que estava nos ideais dos holandeses para explorar recursos e riquezas. Representantes da Holanda cercavam a costa da África. A inteligência holandesa trabalhava no sentido de trabalhar nas colônias portuguesas.
Não se pode ignorar o fato de que após as coroas ibéricas declararem a união os portugueses entraram em disputa direta por conta da segunda posição no mar da região, visto que os espanhóis estavam na liderança de forma isolada. Em termos práticos os holandeses apenas não conseguiram sucesso a se considerar na região de Macau, solo chinês, cuja parte nordestina estava repleta de cana-de-açúcar.
Batalhas de Holanda e Portugal: Século XVII
No século XVII os holandeses foram principais inimigos de portugueses. A Holanda tinha política que visava explorar os domínios portugueses ao redor do mundo, o que incluiu o Brasil. Existiam territórios que tinhas de ter nova conquista por causa da chegada holandesa. No que tange ao Brasil os portugueses sofreram ameaças em níveis consideráveis, ao ponto de colocar em risco o domínio colonial.
Entre Holanda, Espanha e Portugal se pode dizer que a última nação estava atrás no que tange ao poder de exército e marinha. Por esse motivo os portugueses tiveram que ter alto poder para convencer os nativos e afrodescendentes a formar as guerrilhas para lutar a favor de Portugal contra os holandeses com maior poder de ataque bélico e número de soldados treinados, mas com pouco conhecimento geográfico, fato que foi crucial para a vitória portuguesa e expulsão da força holandesa em terras nacionais.
Emboscada Portuguesa: Primeira Batalha dos Guararapes
No ano de 1648 a poder holandês sentiu que os fatos não estavam ao favor e para tentar modificar a guerra determinou que as tropas conquistasse o Cabo, no Recife. No sentido de conquistar o objetivo militar os soldados tinham que fazer a travessia em caminho no qual estava à zona de Guararapes. No exato local estava estabelecido o poder português que se organizou para emboscar os holandeses. No mês de abril os soldados da Holanda caíram na armadilha, evento que se convencionou a se chamar de “Primeira Batalha”.
Segunda Batalha dos Guararapes
A “Segunda Batalha” aconteceu no mês de fevereiro do ano seguinte, quando mesmo com número menos de tropas a coroa portuguesa obteve outra vitória. No momento aconteceu perda significante que culminou com a derrota no espírito de combate dos holandeses, ou seja, a morte do principal comandante: Van den Brinken. Depois das baixas o poder holandês não encontrou outro caminho a não ser baixar a retirada depois de seis anos a abrir mão dos pontos que conquistaram na colônia. Em diversas regiões do país é possível ver parte do legado.
Vitória Étnica do Brasil
Especialistas trabalharam de forma árdua no sentido de identificar a identidade do povo Brasileiro. Parte dos historiadores consideram as Batalhas dos Guararapes como primeiro movimento nacional no qual as culturas que originaram os descendentes brasileiros lutaram juntas. Holanda tinha maior tecnologia e número de soldados para a batalha. Porém, Portugal tinha a vantagem de ter maior aliança com os nativos, além do domínio da grande parte de afrodescendentes, vantagem que trouxe a vitória aos portugueses.
Depois de perder o apoio da Espanha o poder holandês saiu da região no sentido de apostar no mercado de navios negreiros que seguiam do continente africano para o americano. Essa foi considerada mudança de estratégia na exploração econômica que na época das batalhas no Brasil existia o interesse de modo primordial por conta da cana-de-açúcar.
Estratégias da Batalha dos Guararapes
A parte de Portugal foi dirigida por Francisco Barreto Menezes, que conseguiu marcar o nome na história das batalhas porque conseguiu vencer batalha, mesmo com número inferior de arma e soldados no campo de luta. De forma histórica se pode considerar a segunda força do grupo ao indígena Felipe Camarão que defendeu os lados das tropas no local que tinha vegetação alta.
No outro flanco a comandância estava por conta de Henrique Dias, que conseguiu a alforria e tinha poder sobre a tropa de afrodescendentes. A defesa se estabeleceu na região de Morro do Oitizeiro. Na parte central durante as guerras existia quase que tropa completa de Fernandes Vieira. Na parte de trás estava o grupo de André Vidal, cujo papel estava em mediar e organizar o povo sertanejo nordestino que lutou no lado português.
A emboscada nos Montes de Guararapes resultou em êxito. Antônio de Cardoso estava com a missão inicial cujo objetivo era de forma fundamental estabelecer o primeiro contato com os holandeses. A tropa do lado português para a batalha inicial não estava composta por número além de duzentos homens. Os holandeses não suspeitaram de nada e passaram a perseguir os solados que desistiram da batalha. Porém, as tropas portuguesas corriam para encontrar os reforços. Quando perceberam as tropas da Holanda estavam cercadas, sem nenhum flanco para fazer a fuga.