África Setentrional
A África Setentrional compreende seis países, sendo eles a Argélia, o Egito, a Líbia, o Marrocos, a Tunísia, e Saara Ocidental. Ela está localizada na região Norte do continente africano. A maioria da população dos países que integram a África Setentrional tem origem árabe, sendo em sua maioria caucasiano, por isso essa região também é chamada de África branca, a região tem uma forte influência da cultura do Oriente Médio. Há cerca de cento e oitenta milhões de pessoas nessa região, totalizando dezoito por cento da população do continente africano.
O clima é dividido basicamente em desértico e mediterrâneo, sendo o primeiro encontrado nas áreas do interior da região, e o outro nas áreas litorâneas. A África Setentrional pode ser ainda dividida em três regiões, que possuem características físicas de ocupação parecidas, sendo o Vale do Nilo, que é a região as margens do rio Nilo, atravessando o Egito e o Sudão, o Saara, a área deserta, sendo esse o deserto mais quente do mundo, e o Magreb, compreendendo a parte litorânea dos países Marrocos, Argélia e Tunísia.
Nesse artigo iremos conhecer um pouco mais sobre cada país incluído na África Setentrional.
Argélia
A Argélia pertence ao Magreb, tendo como nome oficial República Argelina Democrática e Popular, sua capital é Argel, que se situa no norte do país, e é a cidade mais populosa no norte do Mediterrâneo. A Argélia é o país mais extenso de todo o continente africano. A população do país é de cerca de quarenta e um milhões de pessoas, sendo que a capital, Argel, possui quase três milhões de habitantes.
História da Argélia
A história da Argélia é bem extensa, acredita-se que ela seja habitada pelos berberes desde dez mil Antes de Cristo. Por volta de mil Antes de Cristo os povos Cartagineses passaram a exercer influência na região e controlar os berberes, esses após um tempo começaram a criar reinos independentes de Cartago. Em duzentos Antes de Cristo foram anexados por Roma, e após a queda do império Romano os berberes tomaram novamente o controle, até a chegada dos árabes, por volta do século VIII. Foram os árabes que estabeleceram as fronteiras atuais do país, o país passou a fazer parte do Império Otamano, esses povos estabeleceram ali um local para os corsários (saqueadores de navios).
Em mil oitocentos e trinta a França invadiu o país, devido a atividade dos corsários na região. O povo Argelino resistiu ao domínio da França, que somente conseguiu ele por completo no século XX.
Apesar de não ter o domínio completo do território, a França já havia integrado a Argélia ao seu território, além disso, realizou o confisco das melhores terras, e ofereceu a colonizadores de origem europeia, que foram aos montes ao país. O povo argelino não possuía cidadania francesa, e não era coberto pelo direito desse. Foi crescendo no país rebeliões acerca da forma que estava sendo governado, o que forçou a França a conceder cidadania francesa a todos os de origem argelina, mas os povos de origem europeia que ali viviam não aceitavam a população argelina.
A FNL (Frente Nacional pela Libertação) foi fundada pelo povo argelino para lutar pela independência do seu país. Foram anos de conflito até a independência da Argélia, que aconteceu em mil novecentos e sessenta e dois.
Características da Argélia
No sul do país encontra-se parte do deserto do Saara, a região norte é dividida em quatro zonas, sendo uma faixa de planície que acompanha o mediterrâneo, a parte da cadeia de montanhas Atlas, que possui um solo fértil, a região semi-árida, que possui os lagos salgados, e onde se localizam muitos criadores de ovelhas e cabras, e a região das montanhas do Atlas do Saara, usada em sua maioria para pastagem. O norte do país está sujeito a terremotos.
A maioria do país possui clima árido e quente, possuindo dias quentes durante todo o ano, mas as noites em sua maioria são extremamente frias. Nas dunas de areia a temperatura pode chegar até a 43°. A precipitação na região norte do país é abundante, mas em contrapartida no interior são mais raras. A vegetação do país varia de regiões litorâneas, até as montanhosas e gramíneas como o deserto, possuindo assim também uma grande diversidade de vida animal.
As línguas oficiais do país são o berbere e o árabe moderno padrão, havendo também o árabe argelino que é intensamento utilizado pela população, no país também se utiliza bastante o francês. A religião predominante no país é o islamismo, com noventa e nove por cento da população adepta dela. A cultura no país tem forte influência dos berberes e árabes, sendo essas mais influenciadoras principalmente da literatura do país. A moeda oficial do país é o dinar. A sua economia é dominada pelo estado, sendo que a maior influência da economia do país são as industrias de hidrocarbonetos, que representam cerca de sessenta por cento das receitas orçamentárias do país.
A educação no país é um pouco defasada, o que fez com que o governo venha trabalhando para reduzir o número de analfabetismo. A educação se tornou obrigatória para crianças entre seis e quinze anos. A capital do país, Argel, é que a possui taxa mais baixa de analfabetismo, com 11,6%. O país conta com vinte e seis universidades e sessenta e sete instituições de ensino superior. O país possui um sistema de saneamento e o acesso a água adequada de certa forma precários, o que fez com que o país também tomasse medidas para mudar esse quadro.
Egito
O Egito tem como nome oficial República Árabe do Egito, está situado numa região predominantemente desértica. A capital do país é a cidade de Cairo, sendo a maior e mais populosa cidade do continente africano. A população do país é de cerca de noventa e sete milhões de habitantes, e a sua capital possui quase dez milhões de habitantes. A maior parte da população se localiza as margens do rio Nilo.
História do Egito
Por volta de seis mil Antes de Cristo formara-se ali uma agricultura organizada, e também surgiram diversos edifícios ao redor do Nilo. Por volta de três mil cento e cinquenta Antes de Cristo o rei Menés fundou o reino unificado que governou o Egito pelos próximos três milênios. Foi nessa época que a cultura egípcia ficou mais forte, e que foram aparecendo o que conhecemos dela nos dias atuais, foi nessa época que foram construídas as piramides, como por exemplo pirâmide de Djoser, e as pirâmides de Gizé.
A história do Antigo Egito é dividida em três períodos, o primeiro Período Intermediário, depois o Médio Império, que foi quando o Egito conseguiu ser dominado pela primeira vez por estrangeiros, os hicsos, esses foram expulsos por Amósis, e o Novo Império, época em que o Egito se tornou uma potência internacional, alguns dos faraós mais conhecidos pertencem a essa época, como por exemplo Ramsés I, Ramsés II e Aquenáton.
O país depois passou por um período de domínio ptolomaico, que enfrentaram resistência dos egípcios nativos, acabando por cair e ser anexado pelo Império Romano, nessa época foi levado o cristianismo ao país. No século VII os bizantinos retomaram o poder no país, e mantiveram-se no controle até o ano de seiscentos e trinta e nove, quando o Egito foi tomado pelos árabes muçulmanos sunitas. Depois os mamelucos tomaram o poder em mil duzentos e cinquenta. Em mil setecentos e noventa e oito o Egito foi invadido pela França, que impactou de forma importante o país e sua cultura. Em mil novecentos e quatorze os britânicos colonizaram o país. Nessa época o país vivia em uma monarquia, que continuou até mil novecentos e cinquenta e três, quando o país foi proclamado república.
O país passou pelos presidentes Gamal Abdel Nasser, que combateu o fundamentalismo islâmico, se aproximou da União Soviética, e começou a desenvolver no país um processo de industrialização, além de reformas econômicas e sociais. Depois veio Anwar Al Sadat, que distanciou o país da União Soviética e tentou aproxima-lo dos Estados Unidos, ele queria tratar um acordo de paz com Israel, que foi visto com maus olhos por radicais muçulmanos, que o assassinaram. Hosni Mubarak assumiu a presidência após o assassinato, que assumiu em mil novecentos e oitenta e um e continuou no poder até dois mil e onze, quando houve uma onda de protestos nas cidades do país pedindo a saída de Mubarak, que acabou por renunciar o governo e entrega-lo ao exército. Mohamed Morsi, foi eleito presidente em dois mil e doze de forma democrática, mas em poucos meses foi deposto e os militares suspenderam a constituição.
Em dois mil e quatorze Abdel Fattah el-Sisi assumiu o poder numa eleição democrática, com quase noventa e sete por cento dos votos.
Características do Egito
O país é o 29° maior país do mundo, e apesar do seu extenso território, noventa e nove por cento da população esta localizada em 5,5 por cento da área total do país, isso se deve pelo clima rígido em sua grande parte. A maior parte do país é de áreas desérticas, no país estão parte do Deserto da Líbia, o deserto Oriental, o o deserto do Sinai. Nas regiões onde se é possível plantar, a um cultivo intenso de o trigo, arroz, milho, algodão e cana-de-açúcar. A temperatura do país pode chegar a quarenta e três graus na região próxima ao Mar Vermelho, sendo que a média esta entre vinte e sete e trinta e dois graus no verão, e treze e vinte e um no inverno. No país há pouca chuva.
O árabe é a língua oficial do país. A religião predominante no país é o islã sunita, com cerca de noventa por cento da população, outra religião com presença forte, cerca de nove por cento da população, são os cristãos coptas. O país é considerado o quinto pior do mundo para a liberdade religiosa, sendo que a discriminação dos não islâmicos é algo comum no país.
A economia está baseada principalmente na agricultura, na exportação de petróleo e gás natural e no turismo. No turismo, o país possuí uma das sete maravilhas do mundo antigo, a Grande Pirâmide. Além disso as praias do mar vermelho, assim como as do Golfo de Aqaba são pontos turísticos importantes, dentre muitos outros locais que recebem milhares de visitas ao ano no país.
Líbia
A Líbia encontra-se na região do Magreb, é o décimo sétimo maior país do mundo. A sua capital é Tripoli, que possui cerca de dois milhões e quinhentos mil habitantes, o país possui uma população com cerca de seis milhões e quatrocentos mil habitantes. O país possui o segundo maior IDH da África e o quinto maior PIB.
História da Líbia
Na antiguidade foi habitada pelos povos fenícios, romanos e turcos. Inicialmente habitado por berberes e árabes, foi tomado pelo Império Romano no século I Antes de Cristo.
Permaneceu sob o governo do Império Romano, até ser conquistada pelos vândalos em quatrocentos e cinquenta e cinco Depois de Cristo, depois foi tomada pelo Império Bizantino. Após isso o país permaneceu por mais de três séculos sob domínio islâmico, e em mil oitocentos e trinta e cinco o Império Otomano estabeleceu controle sob o país.
Em mil novecentos e onze a Itália declarou guerra ao Império Otomano e invadiu a Líbia, e em mil novecentos e quatorze os italianos já haviam tomado quase todo o território do país. Durante a primeira Guerra Mundial os líbios recuperaram quase todo o país, mas após o término dessa os italianos novamente retomaram suas terras. Após a segunda guerra, o país foi dividido em algumas regiões e cada uma delas dada ao governo de um país diferente, que mantiveram em totalidade o país num forte governo militar.
No dia primeiro de janeiro de mil novecentos e cinquenta e dois a Líbia se tornou independente. Passando a chamar-se Reino Unido da Líbia, o país viveu em monarquia até mil novecentos e sessenta e nove, quando se instalou um governo socialista sob o governo de Muamar Gadafi que se manteve no poder até dois mil e onze. Ele não manteve boas relações com o estrangeiro, principalmente com os Estados Unidos, colocou no geral o país em um isolamento diplomático.
Em fevereiro de dois mil e onze houve uma onda de manifestações contra o governo de Gadafi, que respondeu com violência aos atos contra ele, a ONU e outras nações do mundo interferiram no conflito. No dia vinte e três de outubro de dois mil e onze foi proclamada a libertação da Líbia, após todos esses conflitos estima-se que morreram trinta mil pessoas. Após quarenta anos de governo de Gadafi, o país se tornou uma república parlamentarista. Apesar disso os conflitos no país continuaram, o país passou por diversos ataques terroristas de extremistas islâmicos. O país ainda passa por uma forte crise política.
Características da Líbia
O país divide-se em três regiões geográficas: a Cirenaica, a Tripolitânia e a Fazânia. Perto da costa possui um clima mediterrâneo, mas em seu interior o clima é deserto e muito quente, o Deserto da Líbia é um dos locais mais quentes da Terra. No país há locais onde podem-se passar décadas sem que se chova. Em mil novecentos e vinte e dois foi registrado na cidade de Tripoli a temperatura de cinquenta e oito graus.
A língua oficial do país é o árabe, mas também são faladas no país várias línguas berberes, além de italiano e inglês. Cerca de noventa e sete por cento da população é muçulmana. A economia no país gira principalmente em torno do setor do petróleo. O país passa por diversos problemas estruturais, com problemas no governo e falta de emprego. Após os conflitos que se inciaram em dois mil e onze, ficou ainda mais difícil do país se estruturar.
Marrocos
O Marrocos, ou oficialmente Reino do Marrocos, localiza-se na região do Magreb. A capital do país é Rabat. A população do país é de cerca de trinta e cinco milhões e setecentos mil habitantes, quanto a capital Rabat, possui cerca de quinhentos mil habitantes. O país se apresenta como uma monarquia constitucional com parlamento eleito.
História do Marrocos
O mais antigo fóssil humano foi encontrado no Marrocos, e data-se de trezentos mil anos. Por isso acredita-se que o país é habitado desde antes dessa época. No século VI Antes de Cristo, os fenícios se estabeleceram no país. Depois, o Marrocos foi anexado ao Império Cartaginense. Como os demais países da região, Marrocos foi conquistado pelos muçulmanos, por volta do século VII. Após isso, esteve sob o poder dos berberes.
Em mil quatrocentos e quinze os portugueses começaram a explorar a África, apesar disso, conseguiram controlar apenas possessões na costa marroquina, não chegando ao interior do país. Mais tarde, por volta do século XVII a Espanha e França se interessaram pelo posicionamento estratégico do país, o que fez com que eles se tornassem protetorados do país, estabelecendo zonas de proteção. A França passou a exercer maior controle sobre o país, e somente em mil novecentos e cinquenta e seis é que foi proclamada a independência do Marrocos, que passou a ser governado pelo sultão Mohammed V.
Em mil novecentos e cinquenta e sete Mohammed transformou Marrocos em um reino, e passou a ser o rei, após seu falecimento, seu filho passou a ser o rei Hassan II, que ficou no poder até mil novecentos e noventa e nove. Durante o governo de Hassan houve algumas mudanças políticas. O país passa por dificuldades referentes a oposição ao modelo de governo atual.
Características do Marrocos
A maior cidade do país é Casablanca, com mais de três milhões de habitantes. O país é caracterizado por ser montanhoso, com quatro cadeias de montanhas principais: O Rife, o Médio Atlas, o Alto Atlas e o Anti-Atlas. O clima no país é predominantemente mediterrâneo, com temperaturas quentes porém moderadas no verão. Nas montanhas há uma variação maior do clima, a região também é atingida por chuvas constantes, o que leva a uma flora variada. O país também possui uma fauna variada, e que infelizmente já possui diversas espécies extintas, com o leão-do-atlas. No país é comum o comércio de animais para diversos fins, como alimentação, animais de estimação, fins medicinais, uso das peles.
Noventa e nove por cento da população do país é muçulmana. As línguas oficiais do país são o árabe e o berbere, o francês também é bastante utilizado, e ensinado nas escolas obrigatoriamente. A economia do país é mista, sendo o país o maior exportador mundial de fosfato e equipamentos petrolíferos. Com o governo que se instalou em dois mil, houveram várias mudanças econômicas, que levaram o país num crescimento nesse aspecto. O turismo é uma das outras grandes fontes de movimentação de economia do país, principalmente as cidades antigas do país. A cultura do país é diversificada, as refeições são servidas de maneira bem diferente do nosso país, um dos rituais é que todos comam o primeiro prato com as mãos. O artesanato no país também é muito forte e específico.
Tunísia
A Tunísia, oficialmente República Tunisina pertence a região do Magreb. A sua capital é a cidade de Túnis. O país possui cerca de onze milhões de habitantes e a sua capital cerca de um milhão. Possui quase quarenta por cento do seu território ocupado pelo Deserto do Saara.
História da Tunísia
Foi inicialmente povoada pelos ancestrais do povo berbere, e também pelos getulos e líbios. Sua costa foi colonizada pelos fenícios por volta do século XII Antes de Cristo. Depois o povo Cartago tomou o poder. O Império Romano tomou controle da região em cento e quarenta e nove Antes de Cristo, nesse período o país se tornou um grande produtor de cereais, além de feijão, figos, uvas e outras frutas. Por volta do século VII foi tomada pelos árabes, nesse período o país prosperou, sistemas foram construídos para abastecer as cidades com água, o que melhorou os cultivos e também a vida da população. O país passou pelo governo de diversos povos, como os ziridas, os normandos, os almóadas, e o Império Otomano.
Em mil oitocentos e sessenta e nove o país estava falido, com a situação critica no país a França aproveitou para invadi-lo e obrigou seu então governante a assinar um tratado que tornava o país Protetorado francês. Após esse tratado houve intensa imigração de povos europeus ao país. A independência da França veio em mil novecentos e cinquenta e seis, e foi estabelecido o partido Neo Destour, que controlou o país até dois mil e onze, como um dos governos mais repressivos do mundo árabe. Após as manifestações, Moncef Marzouki, ex ativista dos direitos humanos foi eleito presidente do país.
Características da Tunísia
O país não possui grande extensão territorial, apesar disso há nele uma grande biodiversidade e também variações climáticas. O clima varia do mediterrânico ao saariano, onde há verões quentes e invernos amenos, nas regiões muito elevadas do país pode até nevar no inverno.
Noventa e nove por cento da população é muçulmana. O árabe é a língua oficial e Derja é uma variedade do árabe bastante popular. A economia do país é baseada na exportação, e apesar de vir passando por grande corrupção politica, tem havido um crescimento no PIB.
A economia varia da agricultura, turismo, mineração, manufatura e produtos petrolíferos. O país tem passado por um aumento do desemprego. A cultura do país é miscigenada pelos povos berberes, e os demais povos que passaram pelo país. O sistema educacional do país é muito bom.
Saara Ocidental
O Saara Ocidental possui como capital El Aiune. O território tem sido disputado pelo reino do Marrocos e e pelo movimento independentista Frente Polisário (que quer a independência do país). Por isso encontra-se na lista das Nações Unidas de territórios não autônomos.
História do Saara Ocidental
O país era colônia da Espanha, que o deixou em mil novecentos e setenta e cinco. O tempo que passou sobre governo da Espanha não rendeu ao país nenhum crescimento, sua população era em sua maioria analfabeta e desprovida de condições básicas. Após isso Marrocos e Mauritânia invadiram o território e invocaram para si.
O país possui um governo em exílio, chamado República Árabe Saaraui Democrática. A ONU tentou fazer um plebiscito para decidir o futuro do território, mas não conseguiu finalizar a realização desse por um desacordo entre Marrocos e o RASD. Apesar de sessenta países reconhecerem a independência do Saara Ocidental, o Marrocos a recusa.
Características do Saara Ocidental
A maior parte do território da país é deserta, integrando o Deserto do Saara, há alguns oásis e áreas de pastagens. O território possui uma das maiores reservas pesqueiras do mundo, e também uma das maiores jazidas de fosfato, além de jazidas de cobre, urânio e ferro. Não há nesse território uma estrutura de Estado.
Não há dados sobre a religião no país, acreditando-se que a maior parte da população siga o Islamismo. A economia é baseada principalmente na pesca, na plantação de palmeiras, e na exportação de fosfato. Praticamente todos os alimentos do país são exportados, por não possuir terras férteis.