Arte na Antiguidade: Verdadeira Relíquias

Vamos falar da arte que predominou em 5 períodos diferentes da história da humanidade!

Arte Egípcia:

A arte Egípcia esteve presente durante o período que compreende do quarto ao primeiro milênio a.C e obviamente estamos falando de um lugar preciso, o Egito. Nesse período, a arte deixou de ser considerada pré-história e tornou-se egípcia. Um dos fatores que influenciou esse tipo de arte e a tornou diversa do que existia até então, foi o surgimento da escrita.

Se trata de uma arte mais sofisticada do que aquela vista até então, com técnicas mais elaboradas de construção, os exemplos são: as pirâmides de Miquerinos, o Quéops e o Quéfren. Além disso, a simetria foi desenvolvida e a arte ganha uma dimensão rigorosa de ordenação e de acabamento.

A técnica da escultura, por exemplo, foi totalmente dominada pelos egípcios em torno de 2.660 a.C. Nessa época os artesãos eram capazes de modelar uma cabeça de um príncipe, peça essa que pode ser vista no Museu Egípcio do Cairo.

A evolução da arte egípcia pode ser vista com o passar do tempo, em três milênios os trabalhos se tornaram mais realistas. Os egípcios chegaram a fazer obras perfeitas, como a Rainha Nefertiti, um busto da esposa do imperador Aquenatón.

Arte Mesopotâmica:

Na Mesopotâmia, em 4000 a.C. a arte também era desenvolvida e ganhava mais perfeição por parte dos sumérios. Uma das primeiras coisas que esse povo conseguiu desenvolver com maestria foi o senso de proporções e o uso de ornamentação nas peças. Esse segundo, tirou de vez a linguagem visual do chamado “estágio tosco da pré-história”.

A arte mesopotâmica quando comparada ao Egito Antigo, não podemos dizer que chegou ao mesmo nível, porque faltou a realização da simetria axial, da transcrição volumétrica, que os egípcios eram mestres. Porém, mesmo com o grau maior de planificação e estilização, a estética das obras de arte mesopotâmica era de grande qualidade, principalmente, quando observadas a ornamentação usada nos selos e nas estátuas.

No norte da Mesopotâmica, a região estava vivendo uma dominação do povo assírio, o império assírio, o apogeu dessa dominação aconteceu entre 1.000 a.C. e 612 a.C. , o que rendeu uma evolução muito grande para a arte. Neste período, foi desenvolvido a estruturação da superfície, como por exemplo, o baixo-relevo em calcário “Assurnasipal na Caça ao Leão”. Essa obra pode ser vista no Museu Britânico de Londres, e é considerada uma peça de grande poder de dinâmica e síntese.

Uma outra evolução da arte antiga que merece destaque é a união da tradição do Egito e da Mesopotâmica  na construção de templos e palácios. Isso acontece no império babilônico, entre 612 a.C. a 539 a.C., o que deve merece ser destacado dessa arte é o rebuscamento decorativo, mesmo que nada tenha sido feito de forma monumental.

Arte Creto Micênica:

Em torno de 2.000 a.C, em Creta, surge um terceiro tipo de arte mais evoluída, arte creto micênica. O percurso que esse povo fez superando a pré-história foi mais simples do que aquele percorrido pelas artes egípcia e mesopotâmica. Desta época, destaque para as figuras em terracota, consideradas de grande valor simbólico.

A Creta porém, por volta de 1.400 a.C. passa a ser dominada pelo povo micênico, e obviamente a arte passa a ser influenciada por esse domínio. A característica é de um cultura focada em coisas grandiosas, com pouco ou sem nenhuma preocupação com os detalhes. Um exemplo desse tipo de arte é o Palácio de Minos.

Arte Grega:

Se atribui aos gregos micênicos o período de grandeza estética, que aconteceu no século VIII a.C.. Foi um marco na vida da civilização ocidental. Neste período, a arte ganha um estilo em ascensão rigorosa, solene e muito preciso. É considerada uma arte que leve em frente as técnicas conquistadas pelos egípcios.

Os primeiros sinais desse período de grande importância para história da arte podem ser observados nas cerâmicas e mais adiante nas esculturas monumentais, que seguiam uma estrutura baseada em segmentos geométricos. Um bom exemplo desse tipo de arte pode ser observado na estátua de mármore chamada “Kouros”, se percebe que a representação de um humano é tipicamente ática.

Da arte grega vale a pena destacar o sistema de proporções, é graças a ele que foi possível criar edificações como o “Partenon”, um templo dedicado a Palas Atena. Nesse tipo de obra a fisionomia dos deus é inspirada naquela dos atletas daquela época.

Um outro destaque para a arte grega desse período é o surgimento das primeiras experiências com a técnica a perspectiva, destaque para as obras de Zêuxis e Polignoto. A técnica é tão sofisticada que nos anos 350 a.C. e 200 a.C., Lísipo, Apeles e Protógenes conseguem criar interpretações psicológicas para as figuras que esculpiram, tornando-as mais humanas.

É um período caracterizado pela simplicidade e o equilíbrio do século V a.C., porém de forma mais flexível, com detalhes riquíssimos, como aqueles das vestes, os traços do rosto das figuras, a disposição como são colocadas. As estátuas passam da serenidade, como por exemplo, a obra “Efebo de Crítios” a uma arte muito mais expressiva e marcante, como a “Gálata e sua esposa”. Depois dessa passagem a arte grega chega a afetação e um exemplo que caracteriza bem esse tipo de trabalho é o “Grupo de Laoconte”.

Arte Romana:

A arte romana surge depois da decadência da arte clássica grega, ela vem substituir a sua antecessora. E isso acontece exatamente a partir do século I a.C. Se observa nessas obras a derivação da arte grega, como por exemplo os templos: Casa Quadrada, na França, construído em 16 a.C.

Paralelo a arte romanas nasce o Império Romano e com ele a prática da pintura mural decorativa, uma outra grande evolução da arte na antiguidade. Podemos destacar esse tipo de arte em Pompeia, por exemplo. Nessa região, ela aparece com grande intensidade, com traços de técnica de perspectiva, que depois são deixados de lado e só reaparecem no Renascimento.

Apesar de significativa e representativa, as esculturas romanas não apresentam uma grande evolução em relação a aquela grega.

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Curiosidades

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