As Desigualdades Na Educação Brasileira: Relatório UNICEF

O UNICEF (Fundo das Nações Unidas para a Infância) divulgou trabalho no ano de 2009 que aponta existir longo caminho às pessoas que vivem na camada da sociedade conseguir receber os benefícios da qualidade na educação no país. Grupos saem para as ruas no sentido de manifestar também por conta da falta de apoio público ao ensino. Professores ganham salários baixos e os alunos que concluem o terceiro colegial saem da escola sem saber a ler ou escrever. 

Desigualdade Social e Educação no Brasil 

O trabalho da UNICEF tem o objetivo de fazer balanço entre as principais desigualdades que o país vive no que tange ao sistema de educação. Entre as estatísticas foram levados em conta grupos sociais distintos, desde afrodescendentes até pessoas com deficiência física. Porém, a instituição também aponta melhora, em principal à permanência na sala de aula até concluir os estudos, por exemplo.

De acordo com o relatório as desigualdades que foram encontradas representam problemas que o país precisa ultrapassar para incluir a população em geral e melhorar a economia nacional com igualdade social. O problema acontece em principal em zonas como a Amazônia ou o semiárido, locais distantes de regiões com maior valor no PIB e que se encontram na parte sul e sudeste do país.

População Carente e Desigualdades na Educação

Conforme trabalho da UNICEF há estatística que apontam quase 98% de crianças de no máximo quatorze com matrículas no ensino básico (fundamental). A cifra se equivale ao valor superior a 26 milhões na escola, contra setecentas mil que não estudam por motivos como distância entre a escola e a residência, necessidade de ajudar a família e abandono familiar, por exemplo. O valor de jovens fora da escola no Brasil ultrapassa o registro do Suriname. 

Por vezes surgem discussões na grande imprensa sobre cotas raciais que reservam vagas nas universidades para alunos de etnias discriminadas no passado colonial do país. Defensores do projeto argumentam com estatísticas da UNICEF, como o índice de valor em quase setenta por cento de negros entre as raças de crianças que estão fora da escola.

Grande parte dos pobres no Brasil está composta por afrodescendentes e a maioria da população do país é pobre. Quando estão nos grandes centros urbanos para usufruir da escola pública precisam lutar contra inflação alta para sobreviver. Há cerca de quinhentos mil crianças negras fora da sala de aula. Não se pode ignorar o fato de que a evasão escolar no Norte brasileiro se equivale ao dobro do que acontece no Sudeste, mesmo com o maior número de cidadãos que moram na segunda região.

Ensino Médio e Fundamental do Brasil: Desigualdades Sociais

Ao analisar os dados de crianças com no máximo quatorze anos matriculadas no ensino fundamental a estatística demonstra ponto em favor por causa dos quase 98%, o que se equivale a aproximados trinta milhões de crianças na escola. Porém, a média começa a cair com o avanço dos graus acadêmicos. Por exemplo, de acordo com pesquisa do PNAD, do ano de 2007, taxa pouco além do que oitenta por cento de jovens com idade entre quinze e dezessete anos assistem aula.

As estatísticas ficam piores ao perceber que quase cinquenta por cento dos adolescentes brasileiros não conseguiram concluir o Fundamental, visto que apenas a outra metade prossegue os estudos no Médio com a idade correta de acordo com as diretrizes acadêmicas, conforme aponta o PNAD 2007.

Norte e Nordeste do Brasil são duas regiões com carência no aspecto da educação, o que acaba por refletir no aumento da violência urbana. Apenas trinta por cento das crianças com idades entre quinze e dezessete anos estão com matrículas no nível Médio nordestino, a mesma taxa entre nortistas. Conforme o índice do PNAD, na média do Brasil o valor está em menos do que cinquenta por cento. Os índices na região Sul e Sudeste são maiores e demonstram as desigualdades na educação brasileira: 58% e 55%, respectivamente.

Raça e Residência

Estatísticas apontam que o valor de crianças negras com matriculas no Médio é duas vezes menor do que os números de brancos. As desigualdades da educação não acontecem apenas por raça como também entre as pessoas que moram na zona rural e urbana. Moradores das cidades brasileiras possuem média de nove anos de estudos, ao passo que rurais ficam na faixa entre quatro ou cinco anos no acumulado.

Quando se compara negros e brancos se pode dizer que a primeira raça tem na média brasileira dois anos menos de tempo dentro da sala de aula. Nordestinos com idade maior do que quinze anos estão na faixa com menor nível escolar no território nacional. Ao passo que no Brasil os jovens têm sete anos de estudos, no Nordeste possuem apenas seis anos.

Entre as crianças nordestinas com mais do que dez anos de idade se pode dizer que treze por cento não sabem escrever ou fazer leituras simples, visto que no Brasil a média se equivale a quase seis por cento, ao passo que sulistas trazem valores na casa de um por cento. 

Problemas de Educação na Amazônia

No que tange à região amazônica são quase noventa mil jovens sem educação entre sete e quatorze anos de idade. O Norte do país também sofre com a carência da educação: Taxa além do que oitenta por cento das pessoas sem alfabetização se equivalem a afrodescendentes e desdentes de nativos brasileiros, conhecidos de forma popular como “índios”.

No campo as taxas de indivíduos que não sabem ler e escrever no Brasil são maiores do que às pessoas que residem nas cidades, motivo para acontecer o êxodo rural, ou seja, processo no qual as pessoas abandonam o trabalho campal para encontrar melhores condições nos centros urbanos e com indústria. Na prática as crianças que residem nos centros urbanos têm taxas além do dobro quando se compara àquelas que vivem na meio rural.

Na prática a diferença entre o ensino do Norte – Nordeste para o Sul – Sudeste representa o principal problema de desigualdade na educação do Brasil. Clique no link e acesse o estudo da UNICEF. 

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Categoria(s) do artigo:
Curiosidades

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Comentários

  • caralhor voador adorooo

    lopiz 16 de setembro de 2013 14:19 Responder

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