Num mundo de conto de fadas onde tudo é perfeito, o noivo, o vestido, a vida em si, algo utópico, porém, sempre buscado e idealizado por muitos homens e mulheres.
Já pensou como seria viver em um conto de fadas, onde tudo dá certo, você não briga com ninguém, não tem filas, nem trânsito, todos são ricos e vivem bem, seria uma coisa legal.
Porém, alguém resolveu mostrar o lado negro do conto de fadas e provar que até as princesas mais perfeitas e lindas também soltam pum.
No livro “Até as Princesas Soltam Pum”, publicado pela Brinque-book, os autores Illan Brenman de Ionit Zilberman resolvem desmistificar o lado de pessoas perfeitas e contam as situações constrangedoras que passaram Pequena Sereia, Branca de Neve e Cinderela, quando se renderam aos ruídos e ao aroma dos fluidos intestinais e soltaram um pum, algo que quase ninguém sabia. O livro é indicado para crianças de 03 a 12 anos e também pode ser usado por professores e educadores para ajudar as crianças a lidarem com as imperfeições de cada um.
Essa história era como um segredo muito bem guardado, que de repente veio à tona e mostrou que as aparências enganam como em tudo em nossa vida, viver de aparências é algo extremamente transitório, uma hora ou outra a gente sempre acaba soltando um pum.
De acordo com o autor, a personagem Laura, uma linda menina e também seus colegas de escola ficam intrigados com as princesas de conto de fadas e querem a todo custo saber se as princesas soltam ou não pum, como todas as pessoas normais.
Princesas
Quem esclarece sua dúvida é seu pai, que resolve pegar um livro onde está guardado o segredo dos segredos e conta que “sim”, as princesas soltam pum.
Ocorre, que mesmo sabendo de toda a verdade, que as princesas são pessoas comuns que têm problemas, e ainda mais que isso, que também soltam pum, a pequena Laura não deixa de amar e admirar as princesas.
Uma moral muito bem fundamentada e que pode nos servir de guia no trato com as pessoas, já que todos têm defeitos, independentemente disso, não podemos nos ater ao lado ruim das pessoas, mas acima de tudo devemos nos apegar ao que gostamos nelas e saber que o amor é sempre maior que qualquer falha.
Se as crianças tiverem esse sentimento desde pequenas, podem ser melhores e fazer do mundo um lugar mais tolerante e especialmente melhor para se viver, já que o preconceito traz uma carga de maldade que pode poluir a mente das pessoas e enganar seus verdadeiros sentimentos de bondade e solidariedade, tornando-as presas a situações que são impostas pela sociedade, que fatalmente diferencia ricos e pobres, brancos e negros, homens e mulheres, quando na verdade, deveria nos unir e assim formamos uma só nação que busca o bem-estar de todos.
