Infelizmente a tecnologia mudou muito a rotina de grande parte das crianças. Aquelas brincadeiras antigas, que fazem parte do folclore brasileiro, e foram passadas de geração para geração, estão ficando esquecidas na memória dos mais velhos.
Os meninos amam os jogos eletrônicos e as meninas preferem as bonecas que fazem movimento e até emitem sons. Mas, onde está a pipa, o pião, a corda para pular, o jogo de amarelinha? Muitas dessas brincadeiras folclóricas brasileiras têm origem há séculos atrás e desde então, foram mantidas as mesmas. Em alguns casos, com pequenas mudanças de acordo com a região brasileira e a cultura local.
É importante que os pais e as escolas recuperem essa parte da memória do folclore do Brasil e desperte nas crianças a vontade de brincar com esses jogos simples e muito divertidos. Veja algumas das brincadeiras folclóricas brasileiras!
Soltar Pipa:
É um brincadeira mais masculina, mas o que não impede que as meninas queiram participar também. A pipa também é chamada por outros nomes: Raia, pandorga e papagaio. Elas são feitas com o papel de seda, que quanto mais colorido melhor, colocado em varetas. Para completar é preciso fazer a rabiola, com uma linha própria e pedaços de plástico amarrados nela.
Para ver a pipa voando no céu e ir se divertindo controlando-a com um carretel de linha amarrado nela é preciso ter muito vento. Brincar no campo e na praia é muito mais divertido, já na cidade, é preciso ficar de olho para não deixar a pipa enrolar em cabos elétricos. Se isso acontecer, ela tem que ser deixada de lado.
Esconde-Esconde:
Essa é uma boa brincadeira do folclore brasileiro para juntar toda a criançada. Quanto mais criança, melhor. Para começar, o grupo deve escolher quem deverá encontrar os demais participantes. O escolhido “tampa” o rosto e conta até 10, nesse tempo, todas as outras crianças devem achar um lugar para se esconder.
Quando ele acha um amiguinho escondido deve correr até onde estava tampando o rosto e dizer o nome do colega. Se a criançada “achada” bater primeiro, quem achou continuando sendo aquele que está com “pique”, isto é, deve continuar procurando os colegas.
Alguns dizeres usados na brincadeira de esconde-esconde: “Maria Macundê. Bate no (nome da criança) e vai-te escondê.”
Pega-pega:
Tem também o pega-pega, que é uma ótima solução para fazer a criançada se exercitar. Tem aquele escolhido para pegar os outros participantes, que precisam escapar, porque quando o “pega-pega” toca o colega, ele é quem precisa pegar os outros.
Bolinha de Gude:
Em tantas gerações tantos meninos fizeram coleções de bolinha de gude. Tinha até troca troca. Elas são feitas de vidro e coloridas e o jogo é simples. Se faz um círculo no chão de terra e as algumas bolinhas são jogadas dentro, depois dando um “teco”com os dedos, o adversário deve bater a bolinha do outro para fora do círculo. Os meninos costumam apostar as próprias bolas de gude. Quem acerta a bola do amigo, a leva para casa.
Bater Figurinha:
A coleção de figurinhas ainda é uma coisa muito viva entre a criançada, mas bater figurinha ficou um pouco esquecida. Bastam dois participantes para brincar e é uma boa maneira para se livrar das figurinhas do álbum repetidas.
Os meninos fazem um montinho com as figurinhas viradas de cabeça para baixo e cada um tem a chance de bater com a palma da mão sobre elas. O que conseguir virar para cima é de quem bateu.
Roda Pião:
Os velhos piões de madeira enrolados por um barbante. Uma ótima brincadeira para os meninos mostrarem todas as suas habilidades, alguns conseguem até fazer o pião rodar na palma da mão. Os meninos ainda podem recitar: “O que é o que é .. Para andar se bota a corda … para andar se tira a corda … Porque com a corda não anda …. Sem corda não pode nadar.”
Amarelinha:
As meninas sempre adoraram amarelinha. Basta um giz para desenhar o jogo no chão e uma pedra. Depois é só jogar a pedra em um quadrado de cada vez e pular sem cair ou colocar os dois pés. Quando todas as participantes superar todas as chamadas “casas” do jogo, é só usar a imaginação para desempatar, como por exemplo, jogar a pedrinha de olhos fechados ou pular de costas.
Cabo de Guerra:
Uma brincadeira do folclore brasileiro que serve para unir a criançada e aproveitar para dar uma exercitada. Para jogar é preciso de uma corda grande e forte e depois fazer um traço no chão, dividindo o lado “A” e o “B”. O mesmo número de participantes deve ter de cada lado. Dado o sinal, os participantes de cada grupo devem fazer força e evitar de passar para o lado do adversário. Quem pisa na linha do lado contrário perde.
Passar Anel:
É só reunir um grupo e pegar um anel. Todos os participantes devem ter as mãos fechadas, como se estivessem rezando, com exceção daquele que tem o anel. Ele terá que colocar o anel entre as mãos de um dos colegas, sem que os outros vejam. Depois, é só escolher um outro participante e desafiá-lo a adivinhar onde está o anel. Se ele acerta é ele quem passa da próxima vez, se ele erra, continua o mesmo.
Cabra-cega:
Essa brincadeira folclórica brasileira também ganhou outros nomes, então se você escutar: pata-cega, galinha-cega e cobra-cega, o jogo é sempre o mesmo. É preciso um grupo de crianças para jogar, que fazem uma roda e dão as mãos. Uma delas será escolhida para fazer o papel da cabra-cega, e deverá ter os olhos vendados.
A cabra-cega volta para o meio da roda e o a brincadeira começa, ela precisa pegar algum dos colegas. O problema é que as outras crianças podem se movimentar, trocando de lugar na roda e ficando escondida até atrás da própria cabra-cega. Mas, nunca pode largar a mão do colega.
Essas são só algumas das brincadeiras folclóricas brasileiras, que além de estimular a atividade física, são ótimas para socializar as crianças e fazer com que elas soltem a imaginação, criando novas regras.
foi bom conheser o seu site obrigado
quero com coisas pequenas..
nao me ajudou em nada ecaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa site orrivel :U
Por que essas brincadeiras são consideradas folclóricas?