Será que existe vida após a morte? Ou tudo acaba quando a vida deixa nosso corpo físico? Esse assunto polêmico tem sido discutido em documentários com destaque para “Fenômeno Lázaro”. Milhares de pessoas em pontos diferentes do mundo retratam experiências semelhantes durante episódios de EQM (experiência de quase morte).
O que é EQM?
A experiência de quase morte é uma forma de projeção forçada da consciência, de ordem patológica e que acontece como consequência de traumas físicos, químicos ou psicológicos. Normalmente essas experiências são relatadas por pacientes terminais que sobreviveram à morte clínica.
Acontecem em ocasiões de extremo perigo, como acidentes violentos, intoxicação, traumas, choques durante o período de anestesia, afogamento e outros acontecimentos médicos. Tais fenômenos têm ocorrido durante várias culturas na história da humanidade, mas só após o Século XX foram empregados recursos financeiros e pesquisas científicas de âmbito mundial para tentar explicar essa experiência.
Como é a EQM?
Como citamos no início desse artigo os relatos de EQM são intrigantes pelo fato de que pessoas de culturas diferentes contam histórias bastante similares. De maneira geral indivíduos que se viram praticamente mortos relatam que sentem um estado de consciência transcendental em que deixam o próprio corpo para trás e caminham por um túnel chegando a uma dimensão que são incapazes de explicar independentemente do grau de instrução que possuem.
Boa parte dos relatos descreve a dimensão da EQM como mais real que essa em que vivemos. Alguns indivíduos encontraram amigos e familiares que já faleceram nesse local entendendo que eles estavam lá para recebê-los e orientá-los sobre como retornar. Outro ponto comum as histórias dessas experiências diz respeito à possibilidade de assistir tudo o que se passou em suas vidas na forma de holograma. Porém, é muito mais profundo do que ver sua vida passar diante dos seus olhos.
Muitos que passaram por essa experiência disseram que tiveram um sentimento de empatia pelas pessoas com quem interagiram ao longo de sua jornada sentindo grande pesar ao se verem cometendo ações ruins e profunda alegria ao realizarem boas ações. Geralmente quem passa por uma experiência pós morte retorna sem medo de morrer, pois compreende que se trata apenas de um processo de transição para chegar a outra dimensão.
Ser de Luz
Outro elemento que aparece constantemente nas descrições de experiências pós morte de pessoas de diferentes partes do globo é o ser de luz que permanece ao lado de quem está assistindo sua vida. Esse ser auxilia o indivíduo ao demonstrar grande compaixão e contribuir para um entendimento mais profundo do que aconteceu em sua vida.
Para os cristãos o ser de luz é Jesus enquanto que para os judeus é Deus e para os indianos é a luz da compaixão. Contudo, mesmo que diferentes culturas religiosas interpretem a identidade do ser de luz de um modo o que não se pode deixar de perceber que é que a descrição é praticamente igual por todos.
Tempo
As experiências de EQM de maneira geral não podem ser medidas pelo tempo de nossa dimensão, pois os que passaram por uma situação como essa relatam que a noção de tempo desaparece. Mas, é interessante observar que os relatos se tornam mais complexos paralelamente ao tempo que durou a parada cardíaca do indivíduo.
Pessoas que passaram poucos segundos com o coração parado geralmente relatam que se sentiram saindo do seu corpo físico e viram um túnel. Com mais alguns segundos entra na história o encontro com o ser de luz e vislumbre de parentes e amigos. Nos casos de paradas cardíacas muito longas as histórias ganham maior complexidade e mais elementos.
A Ciência e as Experiências pós Morte
A ciência ainda não conseguiu provar que existe vida após a morte assim como não comprovou o contrário. No âmbito científico é necessário fazer verificações concretas por meio de experiências. Talvez num futuro não tão distante seja possível realizar tais investigações, porém, por enquanto o que se tem é a compilação de relatos de pessoas que passaram por essas experiências.