O Colecionador de Tesouros

O que é Numismata?

Numismata é um substantivo estranho, meio enigmático, mas é o nome que se dá a um tipo antigo de colecionador, o de moedas. Cleberson de Freitas Dejavitte, operador de atendimento do Teleatendimento, é um desses que teve o hobbie cultivado pelo avô, que lhe deu suas primeiras moedas aos 7 anos de idade.

O Colecionador de Tesouros

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Hoje, com 33 anos, sua coleção guarda mais de 430 exemplares, todos guardados em caixinhas únicas, com cuidados reservados a verdadeiras joias. De vez em quando Cleberson se dá ao trabalho de limpar uma por uma. Os amigos já sabem da coleção e a cada viagem trazem um novo exemplar. Cleberson já tem unidades de todos os países da Europa e de quase todos da Ásia. Do Brasil, dá preferência às moedas antigas. “A mais antiga que tenho é uma francesa, do Napoleão Bonaparte, de 1828”, conta.

A melhor parte de ser um numismata é que além dos centavos estarem espalhados pelo mundo todo, ou seja, há material farto para qualquer coleção, eles ainda revelam parte da história do lugar. “Agora mesmo ganhei uma moeda da Índia que nunca tinha visto e estou pesquisando de que região veio, do período, quero saber tudo certinho”, explica. Às vezes, calha da história vir de encontro. Cleberson já chegou a encontrar jogada em uma rua de Campinas, uma moeda francesa. Um verdadeiro tesouro.

Nascido para ser Selvagem

Filmes

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Só os cachorros que andam de carro com a cabeça para fora entendem a paixão que Rogério Ribeiro Ferreira, da Controladoria, nutre pela motocicleta. É assim que ele mesmo explica seu estilo de vida, que o mantém longe das “gaiolas” – jargão dos motociclistas ao se referirem a carros. Desde a adolescência, quando comprou sua primeira moto aos 14 anos, Rogério preza pelo espírito de liberdade que o veículo proporciona. “Quando a pessoa viaja de carro vê a paisagem, quando viaja de moto é a própria paisagem”, esclarece, com mais uma frase usada também pelos companheiros de pista.

A paisagem, claro, pode incluir o que meros mortais consideram um contratempo: como vento no rosto e chuva na cabeça. Em mais de 45 anos de estrada, isso não é um problema para ele, como descrito na tradução dos versos do hino dos motociclistas Born to be wild: “Eu gosto de fumaça e relâmpago, o estrondo do trovão correndo com o vento e o sentimento que ele provoca em mim”.

Curiosidades

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Para pegar a estrada com sua Harley Davidson 1.600 cilindradas, Rogério usa a vestimenta adequada: capacete, casaco de couro, luvas, calças jeans ou de couro e bota firme. A roupa não é para ficar parecendo um bad boy e sim, para garantir sua segurança. “Apesar do lema ‘feios, sujos e selvagens’, a maioria não é, pois todo mundo tem família e casa para voltar,” comenta bem humorado.

Por isso, apesar da canção entoar que “como um verdadeiro filho da natureza, nós nascemos para ser selvagem”, os principais itens na estrada são a segurança e o planejamento da viagem. “Antes de viajar, já determinamos os pontos de parada, as condições da estrada, se há pedágios e fazemos tudo dentro da lei”, conta. Os passeios são feitos em grupo, com motociclistas do Brasil inteiro, que se conheceram pela internet e formaram o MotoBr@sil. O próximo encontro será no feriado de Páscoa, rumo à Lapa, no Paraná. Na garupa, Rogério vai levar sua esposa Leid para mais uma aventura.

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