Percepção das Cores

O colorido é que faz a vida mais bonita, imagina se todas as imagens fossem em preto e branco. Mas, vocês já pararam para pensar o que tem por trás das imagens coloridas, como as tonalidades são percebidas?

É claro que nós conseguimos perceber as cores, distinguí-las graças ao nosso organismo que funciona perfeitamente. O mecanismo do nosso corpo é que nos faz perceber o colorido de coisas e objetos, que diferencia o verde do preto, etc.

Para que as cores existam é necessário que 3 componentes estejam presentes: a luz, um objeto e a pessoa que observa. E não pense que a luz branca é sem cor, esse é o primeiro erro de quem não sabe nada sobre a percepção das cores. O branco é aquele que tem todas as cores que estão presentes no espectro visível. O que significa que cada vez que a luz branca reflete sobre um objeto de qualquer cor que seja ele reflete exatamente aquela tonalidade. E graças a esse reflexo o observador consegue perceber e interpretar a cor. Descubra um pouco de como funciona a percepção das cores através dos nossos olhos!

Veja Como Funciona A Percepção das Cores Através da Nossa Visão, dos Nossos Olhos

O nossos olhos podem sentir o espectro de cores e isso acontece graças a combinação da informação das células que estão localizadas no olho. Essas células são chamadas de bastonetes ou cones, cada um com uma “missão” específica.

Os nossos olhos usam mais os bastonetes quando estamos em um lugar  com pouca luz, neste caso, els conseguem detectar somente o quanto é intensa a luz. Enquanto os cones, funcionam quando a luz é intensa, como por exemplo, quando nós estamos sob o sol forte e neste caso, eles são capazes de distinguir as cores. 

Os cones dos nossos olhos são classificados em três tipos e claro, cada um tem uma função diferente do outro. Veja cada um deles!

  • Os cones “S” para luz curta.
  • Os cones “M” para luz média.
  • Os cones “L” para luz longa.

Graças ao três cones e os sinais que eles emitem, nós somos capazes de definir uma longa gama de cores.

Resumindo, cada célula é especializada em uma cor, porém, também possui níveis variados de sensibilidade, mais intenso e menos intenso, mais luminoso e menos luminoso, com maior percepção do brilho ou menos. Além disso, a percepção humana das cores quando na luz é mais sensível.

Veja A Mistura das Cores: Subtração e Adição

Com certeza você já fez esse jogo de misturas as cores para chegar a uma terceira. Cores, primárias e secundárias, lembra? Isso serve para confirmar que todas as cores que podemos ver podem ser o resultado de uma mistura de cores primárias e essa combinação pode ser subtrativa ou aditiva.

Existe uma diferença entre aditivo e subtrativo. Quando falamos na adição, significa que as cores foram criadas colocando luz em um fundo preto, enquanto no processo de subtração são usados pigmentos para bloquear essa luz. Só se consegue entender bem o processo de percepção das cores quando se compreende bem a adição e subração das cores para chegar a tonalidades secundárias.

Falando de cores primárias, podemos citar o exemplo  da luz que emite os monitores de computador e para produção de novas tonalidades é usado o processo aditivo. Já para a impressora serve o processo subtrativo, porque se usa pigmento e tinta, que absorvem a luz. É o que é chamado de RGB, red, green, blue, uma combinação de pixels. Normalmente as tonalidades usadas pela impresssora são: ciano, magenta e amarelo.

Veja A Combinação das Cores E O Resultado: Mistura Aditiva e Subtrativa

Mistura de Cores Aditiva

  • Azul mais vermelho é igual a magenta.
  • Vermelho mais verde mais azul é igual a nada.
  • Verde mais azul é igual a ciano.
  • Vermelho mais verde é igual a amarelo.

Mistura de Cores Subtrativa

  • Ciano mais magenta é igual a azul.
  • Magenta mais amarelo é igual a vermelho.
  • Amarelo mais ciano é igual a verde.
  • Ciano mais magenta mais amarelo é igual a preto.

Veja As Propriedades de Tom e Saturação das Cores

Um outro aspecto para entender melhor as cores, para ter a percepção das cores é levar em consideração os componentes que as separam da luz acromática. Esses são partes únicas e são eles: saturação e tom.

Se usamos esses dois componentes para descrever as cores o resultado será muito subjetivo, porém, esse é um modo de ilustrar como percebê-las. Porém, partindo desse aspecto e observando melhor o espectro de cor da luz fica mais fácil de entender.

Todas as cores que vemos durante o dia e no nosso cotidiano não necessariamente são compostas de luz de “apenas um comprimento de onda”. Na verdade, elas contêm uma imensa gama de comprimentos de onda. Cada tonalidade de uma cor está na verdade, descrevendo, o comprimento de onda que deverá ser aquele dominante. 

Se queremos pensar como é medida a saturação de uma cor, podemos afirmar que esse cálculo é feito de acordo com a medida da pureza da mesma.  Quando vemos uma tonalidade muito saturada significa que ela é composta de um “conjunto estreito de comprimentos de onda”, o resultado é que ela irá aparentar  muito mais forte do que é, será uma cor parecida menos saturada.

Não é fácil entender a percepção das cores, é necessário mais do que estudar, dedicar-se a observação.

Um Pouco da História das Cores

Foi em 1676 que o físico Isaac Newton provou que seria capaz com um prisma de 3 faces, fazer com que a luz branca fosse decomposta se transformando em 7 cores, que são: amarelo, laranja, vermelho, verde, ciano, violeta e azul. Pensamos um exemplo dessa experiência na natureza, o arco-íris. Já o sol graças a sua radiação consituiu o espectro eletromagnético.

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Curiosidades

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