O Equador é um país localizado na América do Sul, com extensão territorial de 283.560 km² e também as Ilhas Galápagos são pertencentes a ele. A sua população é aproximadamente de dezesseis milhões seiscentos e vinte mil. O nome oficial do país é República do Equador.
História do Equador
No território que atualmente se encontra a população que vive no Equador, antes existiam grandes tribos, que se dividiam em clãs, sendo que alguns eram aliados formando as chamadas confederações. No século XV os incas tomaram a região de forma violenta, e começando a colonizar a região. Houve a criação do império inca chamado de “Tawantinsuyu”, onde hoje é o terreno do Equador, onde os incas foram superando os povos locais e dominando toda a região. É possível ver resquícios da cultura Inca até os dias de hoje no país.
Em mil quinhentos e trinta e um os espanhóis chegaram no Equador para colonizar a região, o Império Inca se encontrava em más condições, o que tornou a tarefa mais fácil, apesar dos Incas possuírem maior número, os espanhóis possuíam armas mais modernas, e estratégias de exército, o que levou a captura do imperador inca e dominação da Espanha sobre a nova região. A presença dos espanhóis não fez bem a população indígena do país, que se dizimou devido ao contato com novas doenças, e também forçados a trabalhos de encomienda (espécie de pagamento de impostos nada vantajoso para os indígenas).
A indecência veio com a luta dos crioulos, que ocorreu por toda a América Hispânica. Houve uma revolta conjunta ao domínio colonial, pois aqueles que não eram nativos tinham muito mais privilégios. Após organizações e algumas batalhas, os locais se uniram a Grã-Colômbia (um país extinto), e em mil oitocentos e trinta se separou criando então a República do Equador. O país se tornou um pouco instável em suas políticas e organizações, sendo que foi levado para uma era religiosa com a supervisão da igreja católica.
No século XX o país começou a passar por alguns conflitos com os vizinhos, perdendo alguns territórios. Um conflito com o Peru durou cerca de quarenta e seis anos, até que ambos os presidentes assinassem um acordo que instituiu algumas divisões e tratados de comércio.
Após a Segunda Guerra Mundial o país teve uma época de prosperidade, influenciado principalmente pelo mercado agrícola e a indústria da banana. Até que em mil novecentos e setenta e dois o país sofreu um golpe militar, que se aproveitou de um momento de ascensão do mercado do petróleo para custear programas de reforma agrária, incentivo a industrialização e subsídios para consumidores urbanos.
A democracia voltou ao país em mil novecentos e setenta e nove, onde o novo presidente instituição a Constituição do país. Em mil novecentos e oitenta e um o país volta a ter conflitos de fronteira com o Peru, gerando grande crise econômica, que foi ainda maior após o terremoto que ocorreu em mil novecentos e oitenta e sete. O país voltou a ter estabilidade por volta de mil novecentos e noventa e dois com as medidas do novo presidente.
Uma nova Constituição foi estabelecida no país em mil novecentos e noventa e oito. Nesse mesmo ano o país selou um acordo de paz com o Peru. O presidente eleito da época decidiu trocar o moeda local, o sucre, pelo dólar norte-americano, o que gerou uma revolta das pessoas das classes mais baixas.
No ano de dois mil ocorreram diversas manifestações de indígenas na cidade de Quito, onde o exército e a polícia se recusou a reprimir o manifestante. Nesse mesmo ano a Assembleia Nacional Constituinte deu um golpe de estado, sendo apoiado pelos militares, forçando o atual presidente a fugir do palácio presidencial.
O novo governo foi considerado descuidado com os problemas sociais do país e também assuntos importantes no geral. O presidente mudou novamente em dois mil e três, deixando o poder em dois mil e cinco, e então Rafael Correa assumindo nas eleições seguintes. Ele implantou uma nova constituição em dois mil e oito, e governou até dois mil e dezessete. O atual presidente é Lenín Moreno Garcez.
Sobre o Equador
A principal língua utilizada no país é o espanhol, com cerca de noventa e quatro por cento da população dominando a língua, além dela, há também as línguas nativas como o shuar e o quíchua (as duas principais), havendo ainda outros onze idiomas. O país faz fronteira com a Colômbia, o Peru e Oceano Pacífico. A sua capital é a cidade de São Francisco de Quito, cidade essa que foi declarada como Patrimônio da Humanidade pela UNESCO, pois é o centro histórico mais preservado da América Latina.
Grande parte do país possui em sua paisagem a Cordilheira dos Andes, como o país possui diversas demografias o seu clima fica definido a partir das altitudes. O país é um dos dezessete países mega diversos do mundo, tendo a maior biodiversidade por metro quadrado do mundo. Lá se encontram mil e quinhentas espécies de aves, e outras trinta e seis endêmicas em Galápagos, possuindo também seis espécies de borboletas, cento e trinta e oito anfíbios e cento e seis répteis endêmicos, mais de dezesseis mil espécies de plantas.
Religião do Equador
Cerca de 91,95% da população no país é religiosa, havendo 7,94% de ateus (aqueles que não creem em nenhuma divindade) e 0,11% agnósticos (não possuí conhecimento acerca de divindades).
Daqueles que são religiosos, 80,44% são católicos romanos, religião que chegou ao país vinda com os espanhóis e se espalhando por todo o país. Atualmente há quinze circunscrições: sendo quatro arquidioceses e onze dioceses no país.
Há também 11,30% da população que segue a crença dos protestantes, religião que vem ganhando força no mundo atual, tirando parte do protagonismo do catolicismo. No país o número de protestantes cresceu de forma que pode ser considerada alta nos últimos trinta anos.
Religião do Equador
Um outro número que é de certa forma expressivo é o de Testemunhas de Jeová, cerca de 1,29% da população. Essa religião ganhou força e muitos simpatizantes nos últimos tempos, o que faz parecer que seu número de adeptos pode crescer dentro de alguns anos.
Do restante da população, sendo 6,97% se encontram praticantes de religiões diversas, sendo as principais o budismo, judaísmo e mórmons, havendo também outras igrejas e religiões presentes no país. Em algumas partes do país também há a mistura das crenças antigas com o catolicismo.
