Como Funcionam As Cotas Sociais e Raciais?

O sistema de cotas sociais e raciais visa distribuir vagas nas universidades privadas ou públicas para etnias que sofrem no presente ou sofreram no passado por causa da desigualdade social. Serve para índios, negros e pardos, apenas pessoas brancas não possuem os direitos. Judeus foram perseguidos na Segunda Guerra Mundial e sofrem perseguições desde antes de Cristo, porém não recebem o benefício em terras nacionais, mesmo com a participação do Brasil nas batalhas.

Na prática o sistema de cotas serve como prática no sentido de aumentar o nível de igualdade entre as raças no que tange as esferas do social, da economia e educação. Em terras nacionais a prática ficou popular ao público desde o começo do século XXI, momento no qual surgiram instituições públicas com reitorias dispostas a aceitar as novas regras no processo seletivo para ingresso nos estudos de nível superior.

Na metade do ano de 2004 a Universidade de Brasília foi primeira a entrar no ciclo de cotas que se prosperou para outras instituições de ensino por causa dos benefícios que o governo oferece aos centros de estudos que participam do programa.

Como Entrar Nas Universidades Com Cotas Raciais?

01-Os participantes precisam procurar as instituições que oferecem as costas raciais  ;

02-Depois de acessar a secretária se faz necessário assinar o termo e declarar a origem da raça;

03-Participar de reunião para esclarecer detalhes sobre a formação acadêmica e condições sociais;

Polêmica Nas Cotas Sociais e Raciais à Universidade

Não se pode ignorar o fato de que o nível subjetivo das entrevistas representa aponto de discórdia por parte da crítica. Exemplo clássico aconteceu no ano de 2007, quando dois irmãos gêmeos participaram do processo na Universidade de Brasília, com um aprovado e o outro na lista de dispensa. Depois que o fato parou na mídia a reitoria resolveu aprovar o segundo nome também como de origem negra.

Porém, a grande polêmica está na dúvida de justiça em geral. O território brasileiro possui a maioria da população composta por etnias na lista das cotas, local no qual reside a segunda maior população afrodescendente do mundo, com os nigerianos no topo do ranking.

Parte dos pensadores defende a ideia de déficits em principal por conta das práticas de abuso social do passado. Entretanto, as políticas prejudicam pessoas que investem dinheiro e tempo na educação por causa de cotistas que fazem menores notas e são aprovados nos vestibulares.

De qualquer maneira, críticos e defensores concordam entre si ao dizer que no Brasil as universidades deveriam ser de graça para todas as pessoas com nacionalidade brasileira, independente da raça ou outros atributos sociais. O sistema poderia ter subsídios ao levar em conta que brasileiros pagam impostos mais caros do que em grande parte das nações do primeiro mundo.

Fatos de intriga entre reitores de universidades e o poder público por causa da política de cotas estão presentes quase de forma diária nos principais veículos de comunicação. Por vezes as instituições privadas ameaçam bloquear a catraca da porta de entrada aos cotistas quando o governo não paga valores na data certa.

 

Cotas Raciais nos Estados Unidos

Práticas protecionistas do gênero não são exclusivas do Brasil, também acontece em outras nações com ou sem poder econômico. Nos Estados Unidos existem desde o começo da década de sessenta do século XX para aumentar a igualdade entre afrodescendentes e brancos. As regras atuam com força desde 1964, momento no qual se assinou a Lei dos Direitos Civis em combate contra a segregação social.

Cotas em Universidades e Democracia

De maneira oficial a democracia está presente no país desde o ano de 1985, quando surgiu a nova Constituição. De lá para cá existem dúvidas sobre a verdade social dos vieses democráticos. Será que existe igualdade no Brasil? De fato, mesmo os críticos em favor de governantes reconhecem certa dificuldade em distribuir riquezas com maior igualdade entre os brasileiros.

Entre as discussões no sentido de tornar o país um pouco mais igual existem as cotas sociais e raciais para as universidades. De acordo com a ideia se pressupõe que o ato de cursar universidade grátis melhora as condições do individuo e por consequência também de parte da família carente.

Nice Lobão: Democracia nas Universidades

Nice Lobão, deputada federal, representa voz em defesa de maior espaço nas universidades não apenas por conta da raça, mas também aos alunos que se formaram em escolas públicas e que possuem maiores dificuldades para se integrar ao mercado em consequência do estado social. Foi Lobão quem propôs a lei que destina reservar cinquenta por cento dos postos de estudos em instituições tecnólogas e do ensino superior federal aos ex-alunos formados da rede pública.

A deputada tem o discurso que clama por novas e criativas ideias para ajudar os grupos menos favorecidos a alcançarem o nível de ensino a ajudar em encaminhar ao mercado de trabalho e fornecer assistência para a própria economia do país.

Lobão aponta que apenas com as oportunidades iguais aos brasileiros é possível superar as dificuldades sociais do país. De acordo com a deputada os afrodescendentes sofrem dois tipos de preconceito: Cor e pobreza. Por volta de setenta por cento das comunidades pobres são compostas por negros, de acordo com o IBGE.

Objetivos das Cotas

Conforme a Fundação Cultural Palmares o conjunto de cotas necessita se integrar ao sistema para fortalecer a universidade e por consequência não apenas valorizar as práticas a ensinar como também integrar com qualidade para a economia crescer ao criar postos de trabalho para melhorar a renda e diminuir as taxas que se relacionam com a violência.

Para que o sistema melhore as condições sociais cabe ao Ministério da Cultura implantar medidas não apenas para promover como também fiscalizar se as instituições cumprem os programas de forma correta. Também deve se preocupar em inserir jovens estudantes cotistas no mercado de trabalho.

A maioria das universidades federais no Brasil oferece cotas sociais e raciais para estudar. Com o desenvolvimento do sistema pode acontecer de fato a esperada democratização na rede de ensino em terras nacionais.

            Artigo Escrito por Renato Duarte Plantier

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Curiosidades

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