História do Surfe e Origem no Brasil

Não se sabe ao certo quando o surf foi praticado pela primeira vez no Brasil. Acredita-se que tenha sido antes da Segunda Guerra Mundial, em Santos, no litoral paulista. Mas foi apenas após a segunda metade do século que passou a ser praticado em praias do Rio de Janeiro por jovens que se tornaram os verdadeiros pioneiros do esporte em terras nacionais.

Como Tudo Começou?

Diferente de lugares como a Califórnia e Austrália, locais que influenciaram vidas pioneiras do surfe no Brasil. Havia um grupo de mergulhadores que costumavam ir para Marimbas, clube em Copacabana, Posto Seis, que começou a prática de surf com regularidade. O fato é que entre 1955 e 1963, o arpoador foi o maior laboratório de hábitos no Rio de Janeiro. Em 1964, virou núcleo do centro do surfe. Lugar onde os melhores surfistas podem ser encontrados. Essa mistura entre os jovens, surfistas e intelectuais criaram ambiente heterogêneo e libertário que se fundiu para formar nova língua e tendência de comportamento.

O cais de Ipanema era parte de praia do Arpoador. A construção começou em 1968, no mesmo ano do álbum Tropicália ou Panis ET Circenses, considerado o manifesto musical do movimento tropicalista. Entre 1970 e 1974, o “grupo de Arpoador” se mudou para o cais no sentido de buscar as melhores ondas cariocas. 

Surfe e Ditadura Militar

Considerado como território livre durante a ditadura militar, Pier de Ipanema foi o palco de uma revolução de hábitos onde surfistas, garotas bonitas, artistas e pessoas loucas se misturavam ao som do hino “É Proibido Proibir”. O verão de 1972 foi o auge da Pier e considerado o “verão da contracultura”. No mesmo ano, um campeonato de surf foi disputado no cais e entrou na história como o primeiro da era moderna do surfe brasileiro.

Não se pode ignorar o fato que durante o período aconteceu o boom de novas marcas que vendiam roupas e acessórios para surfistas, com produtos fabricados no Brasil. Por exemplo, a Mormaii surgiu em Santa Catarina à novidade considerada notória aos surfistas que desejavam continuar o esporte mesmo na época do inverno, quando a água fica com temperaturas congelantes. A marca lançou as primeiras roupas de borrachas aos surfistas brasileiros. 

Ondas No Brasil!

O maior país da América do Sul tem surfe subestimado (pessoas pensam que há apenas pequenas ondas). Vários surfistas TOP vêm do Brasil, os pilotos de ondas grandes. País tem uma enorme quantidade na água, grande consistência e surf para atender todas as faixas de habilidade. Não se pode ignorar o fato de que o extremo Sul representa o melhor lugar, tem ondas maiores e variedade além do que o norte.

Surfe em Santa Catarina

A ilha de Santa Catarina tem o melhor que o Brasil tem para oferecer, com ondas de qualidade em Santinho e Moçambique. Muitas geradas pelas pressões profundas baixas que acompanham o Cabo Horn. O envio incha o norte ao longo do ano, embora abril-outubro sejam as melhores épocas. O tamanho das ondas na época do ano pode ser qualquer coisa entre dois a dez pés, às vezes maior.

Surfe estimula o turismo na região sul de Florianópolis. As ondas de Garopaba e Imbituba são as atrações históricas de Laguna a atrai milhares de visitantes para a região, na qual o belo cenário natural também incentiva o turismo ecológico. Por causa das grandes ondas, bem formados ideais para o surf, a região entre Guarda e Laguna é conhecida como o “Havaí brasileiro” e atrai surfistas durante todo o ano.

O Farol de Santa Marta é uma atração em seu próprio direito. Construído por franceses, no ano de 1891, tem o maior alcance visível de faróis americanos, cercados por dunas de areia branca e belas praias. Ao sul, as montanhas estão mais longe da costa e as praias se tornam longas lâminas de areia varrida pelo vento, com poucos habitantes. No caminho até a fronteira com o Rio Grande do Sul, a região oferece surpresas naturais de boas-vindas. 

Mulheres no Surfe Brasileiro: Silvana Silva é Dez

A satisfação de poder ajudar a sua família que classifica como maior orgulho representa realização de Silvana Lima. Duas vezes vice-campeão no feminino World Tour, visto como um pioneiro no esporte que ainda está empurrando as fronteiras. Com a idade de 28, esse talento girou o globo terrestre em busca de recompensas para voltar ao Ceará de forma consagrada.

“Surfe tem me ajudado muito”, disse a única representante brasileiro da elite mundial, corpo composto entre 17 competidoras. “Tenho sido capaz de deixar minha cidade natal e ajudar a minha família, que não tem boas condições o suficiente para comer ou estudar. Surfe foi incrível; chegou ao melhor momento para mim”. Depois de se tornar obcecado com o esporte, com a idade de cinco anos, o caminho de Lima para o nível de elite foi definido desde que ela evitou uma possível carreira no futebol para se concentrar em surf. E essa decisão foi justificada quando se tornou a primeira a registrar pontuação perfeita, um 10, durante uma competição no Havaí, em 2005. 

“É uma memória maravilhosa”, ela explica. “Foi a minha primeira onda na Honolulu Bay, no Havaí. Consegui estar na primeira linda onda. Foi uma grande manobra Eu sabia que ele ia ser 10”. Lima desde então passou a ganhar destaque e fama inclusive entre as colegas da categoria. Lima gasta uma porção saudável no desempenho ao pegar a onda ao usar a manobra com rampa para impulsionar ao ar – movimento conhecido como uma antena.

“É uma manobra muito difícil de executar, porque você está apenas tirando de uma onda com a prancha debaixo dos seus pés”, disse Lima. “Levou muito tempo para aprender essa manobra. A sensação que você tem de decolar de uma onda e completar essa manobra é maravilhosa”, completou Lima.

Como a competição de surf continua a evoluir, profissionais estão tomando a rota aérea para se superar nos pontos. Mas, quando os surfistas se esforçam para alturas maiores tem movimentos de maior complexidade, o perigo é maior e, por sua vez, o risco de lesão aumenta em nível a se considerar, fato que faz aumentar a pontuação às manobras perfeitas.

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Curiosidades

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