Os Mais Importantes Presidentes do Brasil

Estão presentes em partes importantes da história brasileira. Porém, os nomes também estão presentes em grande parte dos vestibulares no território nacional em consequência do valor dos atos históricos. Desde a Proclamação da República no ano de 1889 diversas personalidades contribuíram ao cenário político nacional. Em termos gerais os professores de história recomendam entender o cenário político do país antes da Segunda Guerra Mundial e ao mesmo tempo fazer comparações para encontrar contestações interessantes. Dos primeiros anos da Proclamação da República até o governo Dilma foram 36 presidentes na história brasileira.

Marechal Deodoro: Primeiro Presidente (1889-1891)

Marechal Deodoro da Fonseca foi o primeiro presidente da época pós-monarquia. Foi escolhido de maneira indireta e sem a completa aprovação por parte de lideranças civis. Por este motivo teve que enfrentar diversos problemas em consequência da consolidação das regras republicanas e estabilização na economia.

Rui Barbosa, o ministro da fazenda de Deodoro, implantou o Encilhamento, que consistia em medida para estimular o crescimento da economia e ao mesmo tempo acelerar o desenvolvimento industrial do Brasil. A primeira equipe do executivo brasileiro não contava com o excesso de quantidades de moedas gastas, fato que causou enorme inflação e em termos gerais piorou o problema.

Não de pode ignorar o fato de que Marechal Deodoro promulgou a primeira Constituição da República. Governo de maneira autoritária. O grande erro político foi tentar exterminar o congresso nacional, momento em que perdeu o apoio. Renunciou após dois nos no poder executivo.

Prudente de Morais: Primeiro Civil

Considerado como primeiro presidente civil do Brasil. Estava ligado de maneira direta com as elites agrárias, em grosso modo com a cafeeira. Foi em seu governo que aconteceu a intrigante Guerra dos Canudos (1896-1897), que resultou no massacre de milhares de sertanejos, com a morte inclusive do beat Antônio Conselho. Ele corria os sertões pregando mensagens de esperança e auxiliando nas construções de cemitérios, capelas e igrejas.

Dentro da econômica realizou esforços consideráveis no sentido de promover desenvolvimento industrial em época na qual o ciclo econômico estava voltado á cafeicultura, fato que proporcionou diminuição do apoio que tinha ao assumir a Presidência da República. No entanto, o presidente desejou melhorar a situação social dos trabalhadores que estava péssima em virtude da inflação. Prudente de Morais também tinha medo que explodissem novas manifestações revolucionárias no solo nacional.

Getúlio Vargas: Direitos ao Povo (1934-1937; 1937-1945 e entre 1951-1954)!

GV era graduado em direito. Tinha tudo para ser outro presidente esquecido por causa das ligações familiares em nível de elite. No entanto, espantou o país quando começou a aplicar regras que favorecem os trabalhadores até os dias atuais. Também foi responsável por períodos ditatoriais. Era o presidente brasileiro durante os tempos da Segunda Guerra Mundial.

Em termos gerais GV é o campeão dos temas de vestibular porque foi presidente que mais tempo ficou no poder. Na década de 1950 o mundo vivia os conflitos da Guerra Fria. Foi neste período que o nacionalismo brasileiro começou a ser incentivado, com alguns críticos considerando Vargas como presidente populista. Foi criada a Petrobrás e o BNDE (Banco Nacional do Desenvolvimento), que juntos com os direitos trabalhistas começavam a incomodar a elite que tinha ligação com o capital estrangeiro.

Foi na mesma década que começaram as confusões entre os militares entre as tropas de Vargas e os influenciados pela doutrina da segurança nacional implantado na Escola Superior da Guerra por Eurico Gaspar Dutra. Começam a eclodir tramas políticos e atentados, como contra o jornalista Carlos Lacerda, no ano de 1954. GV preferiu o suicídio a entregar cargo aos generais.

Juscelino Kubitschek: Presidente Bolsa Nova (1956-1961)

Revolucionou a história brasileira ao transferir a sede da capital brasileira da época (Rio de Janeiro) para Brasília, cidade construída com ações de Oscar Niemeyer e o urbanista Lucio Costa. Não se pode esquecer o fato de que a história de sucesso do Niemeyer começou depois que conquistou o direito de participar do projeto do prédio do Ministério da Educação.

Após a morte de GV, Juscelino, governador de Minas Gerais, decidiu se candidato às eleições presidenciais. Interessante notar que venceu a eleição mais apertada da história do voto direto. Quase não assumiu por causa de parte dos militares. Procurou se aliar ao capital internacional no sentido de aumentar o poder de consumo da classe média. Incentivou a instalação de montadoras de carros e fábricas de eletrodomésticos. A campanha presidencial dizia que o país iria crescer 50 anos em cinco. Aeroportos, pontes, portos, refinarias e estradas foram construídos. Brasília foi erguida em três anos e meio.

No final do governo conviveu com insatisfação dos pobres e dos políticos. A dívida externa do país aumenta ao passo que os críticos insistem no fato de que a construção de Brasília nada mais simbolizou do que o isolamento do poder das grandes capitais brasileiras. Dificilmente a população carente do sudeste e nordeste brasileira conseguiria reunir muitas pessoas no sentido de realizar reivindicação no Brasil Central. Por causa das dificuldades surgiram vozes no sentido de moralizar o país. Neste cenário o pai do discurso assumiu a posterior presidência: Jânio Quadros.

Costa e Silva: Presidente Linha Dura (1967-1969)

O nome de Costa e Silva está presente com frequência não por causa de desenvolvimento ou leis favorecendo trabalhadores, mas sim em consequência do acirramento da ditadura militar. Ele declarou o Ato Institucional nº05 (AI-5) que reservava o poder pleno para a presidência da República. A imprensa foi censurada em níveis consideráveis. Começou a onde por prisões e torturas contra civis que eram contrários ao regime militar.

Apostou nas restrições civis, principalmente no histórico ano de 1968, quando diversos movimentos eclodiram pelo mundo. Costa e Silva tinha medo de que as pequenas revoluções influenciassem a imprensa ou a cultura da população. Mesmo assim não conseguiu segurar a passeata dos 100 mil, no Rio de Janeiro, que culminou com a não extinção do ensino público brasileiro que estava na eminência de ser extinto.

Apesar de ter ficado pouco tempo no poder, foi conhecido como o presidente linha dura que contava com apoio explícito de diversos membros da sociedade, como Gama e Silva, ministro da Justiça.

Artigo escrito por Renato Duarte Plantier

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Curiosidades

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