Alguns Perseguidores do Cristianismo na História

Durante toda a história da igreja, muitas foram as perseguições levantadas contra os cristãos, podendo-se destacar as seguintes:

Imperador Trajano – de 98 a 117 AD. Determinou que se um cristão fosse acusado de qualquer crime, se não negasse sua fé seria castigado. Mandou crucificar e lançar às feras os cristãos.

Imperador Trajano

Imperador Trajano

Imperador Adriano – de 117 a 138 AD.

Imperador Adriano

Imperador Adriano

Imperador Marco Aurélio – de 161 a 180 AD. Mandou decapitar os cristãos e lança-los às feras. Embora um governante justo e tendo boas qualidades como homem, foi um terrível perseguidor do cristianismo. Era contrário aos cristãos por considera-los inovadores. Milhares foram levados à decapitação e lançados às feras nas arenas de Roma. Todos esses imperadores, eram considerados como “bons”, pois cristão algum poderia ser preso sem ter culpa definida e comprovada.

Imperador Marco Aurélio

Imperador Marco Aurélio

Imperador Severo – de 193 a 211 AD. Desencadeou terrível perseguição contra os cristãos, perseguição que só terminou quando ele morreu, em 211 AD. Era tão cruel que foi considerado por muitos como sendo o anticristo.

Imperador Severo

Imperador Severo

Imperador Décio – de 249 a 251 AD. Ele observava o crescente poder dos cristãos com amarga inveja, determinando-se a reprimi-lo. Por ver as igrejas cheias enquanto seus templos estavam desertos.

Imperador Décio

Imperador Décio

Imperador Diocleciano – de 305 a 310. A última, pior e mais sistemática de todas as perseguições erguidas contra os cristãos ocorreu em seu governo. Através de diversos editos ordenou que todos os exemplares das Escrituras Sagradas cristãs fossem queimadas. Também todos os tempos ou lugares de reunião cristã foram destruídos. Todos quantos fossem participantes dos movimentos cristãos fossem presos e só deveriam ser soltos se negassem o cristianismo. Deveriam ser mortos todos que não adorassem seus deuses. Prendiam os cristãos dentro de seus lugares de reunião e depois o incendiavam.

Imperador Diocleciano

Imperador Diocleciano

Os Mártires Cristãos

Claro que se houveram perseguições, houveram também mártires. Heróis da fé que morreram fiéis ao legado cristão. Seus nomes devem ser lembrados. Aqui estão alguns deles.

Inácio, bispo em Antioquia, foi condenado no ano 107 AD por rejeitar adorar outros deuses. Foi lançado às feras no anfiteatro romano entre 108 e 110 AD.

Inácio

Inácio

Policarpo, morreu em 155 AD. Ao ser levado diante do governador e convidado a abandonar sua fé, negando o nome de JESUS, respondeu: “Oitenta e seis anos o servi, recebendo somente bens durante todo esse tempo. Como poderia agora negar meu Salvador”? – Foi queimado vivo.

Policarpo

Policarpo

Justino Mártir foi um dos homens mais competentes de sua época. Dos livros que escreveu, os que restaram oferecem informações valiosas sobre a vida da igreja durante o segundo século.

Justino Mártir

Justino Mártir

Após as perseguições desencadeadas pelos imperadores, a história deu uma guinada, quando em 323 AD Constantino tornou-se imperador favorecendo o cristianismo, após uma experiência de “conversão”. Foi quando surgiu a igreja imperial. Os templos cristãos foram restaurados e abertos novamente em todos os lugares. Até mesmo os cultos pagãos foram dedicados ao culto cristão em muitos lugares. A manutenção paga aos tempos pagãos pelo Estado passou então a ser concedido às igrejas e ao clero cristão. Foi quando o império determinou que o domingo fosse o dia de descanso e adoração. A igreja aliou-se ao Estado e muitas coisas boas e más advieram dessa união.

Com a união entre a igreja e o Estado, os pagãos começaram a ser perseguidos o que ocasionou levou as pessoas a desejarem entrar na igreja pra escapar da perseguição. Com isto houve uma admissão em massa de pessoas que não tinham realmente a experiência de conversão, e essas pessoas começaram sutilmente a trazer para dentro do cristianismo práticas contrárias às Escrituras Sagradas.

Essas práticas despertaram o zelo de Martinho Lutero que se opôs ferrenhamente às práticas erradas de sua época. Essa oposição ocasionou sua excomunhão da Igreja Católica Apostólica Romana, fazendo surgir a Igreja de Confissão Luterana (os protestantes – por causa de seu protesto contra as práticas da igreja católica). Temos aí o surgimento da igreja reformada.

Finalmente dentro da própria igreja reformada houveram pessoas que tiveram outras opiniões no tocante a certas doutrinas e interpretações da Bíblia Sagrada, de forma que essas pessoas saíram da Igreja Luterana e formaram diversos outros grupos independentes, chamados de igrejas. É a situação da igreja atual.

Por Carlos Alberto Bachtold

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Categoria(s) do artigo:
História

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Comentários

  • eu acho que esse site poderia ser mais especifico e complexos poia não esta ajudando em nada nas pesquisas.essa é a minha opinião.

    mila cardoso de araújo 6 de junho de 2012 15:51 Responder
  • Olá, gostei demais desse artigo, muito proveitoso mesmo. Queria apenas saber se existem referencias mais precisas das infornações a cima , pois estou fazendo uma pesquisa sobre a perseguição feita a igreja cristã.

    Diego Lucas 27 de Fevereiro de 2014 0:15 Responder

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