Dentro das divisões que existem na filosofia, existe a Filosofia da Religião, que tem por objetivo estudar a dimensão espiritual que o homem possui desde uma perspectiva filosófica, que é adquirida através dos estudos, indagando e pesquisando sobre toda a essência que o fenômeno religioso exerce sobre o homem, colocando sempre em pauta a pergunta que todos fundamentalmente apreciam ”O que é, afinal, a religião?”.
Quem estuda a filosofia da religião, geralmente usa o método histórico-crítico, que compara as várias religiões no tempo e no espaço, buscando seus aspectos comuns e suas diferenças, verificando sempre como é constituída a essência do fenômeno religioso; o comparativo faz estudo comparando as línguas, querendo encontrar palavras que são utilizadas para que descreva e expresse o sagrado e suas raízes comuns; o filosófico e o antropológico procuram reconstruírem o passado religioso tirando como base a etnologia.
Para que consiga obter uma soma de elementos favoráveis para alcançar uma conclusão correta do que é a essência da religião e de suas características universais, sendo assim a Filosofia da Religião deverá realizar uma adequada conjugação desses métodos.Entre as pessoas a Filosofia da Religião não é bem uma prioridade, podendo citar que nos tempos atuais o que predomina com grande vultuosidade é a consciência ditada pelo saber científico, pela técnica e pela crítica iluminista, ignorando uma postura consideravelmente de pensamentos religiosos, no entanto, nas últimas décadas a teologia minou em quase todas as teologias, que para o cristão a única coisa que restou foi o recurso que podem possuir através da bíblia.
Os que contestam os pensamentos religiosos, bem como o próprio ateísmo, somente compreendem-se dentro do paradigma monoteísta, apesar de não poder ignorar uma ruptura evidente com a tradição metafísica e teológica.A filosofia moderna com a devida consciência foi distanciada da teologia, na qual ficou para trás assuntos que transcenderiam a arte e a literatura, assim sendo, não havendo referência positiva ou até mesmo as críticas para a tradição religiosa, não seria somente o problema que envolveria a Deus se tornaria impensável e incompreensível, mas a própria racionalidade ocidental.Todos possuem dentro de si muitas indagações referentes à religião num todo, e quando se inicia um estudo em relação entre religião e razão, sempre se coloca à frente a fé religiosa que busca as explicações, mas quando adentramos em suas análises, pode verificar que a mesma não é objeto de explicação.É certo que dentro de uma racionalidade, ela situa-se totalmente capaz em esclarecer, ela procura dar sentido para a vida, sempre na medida em que a interpretamos, no entanto, a racionalidade torna-se uma condição necessária, mas jamais suficiente ao vigor de uma fé religiosa.Essa fé religiosa que todos buscam não depende única e exclusivamente de uma prova ou de uma justificativa filosófica, a linguagem religiosa sempre foi e será através de símbolos e estes não se desfazem através de um sistema filosófico.