Albert Bierstadt
O pintor Albert Bierstadt nasceu no dia 7 de janeiro do ano de 1830, em uma cidade da região da atual Alemanha e antiga região da Prússia, apesar disso desde muito jovem ele viveu na América do Norte, mais especificamente nos Estados Unidos da América, na cidade de New Bedford, que fica no estado de Massachusetts, lugar para onde foram nos seus primeiros anos de vida na América, junto de sua família.
Na sua juventude Albert passou muito tempo na cidade de Boston, tanto por questões escolares, quanto por questões de estudo das artes, inclusive acredita-se que ele tenha sido professor na cidade durante este período, muito indica que ele próprio abriu um curso de pintura. Enquanto morou em Boston ele teve vários apoiadores e também o que chamamos de mecenas, que são pessoas que incentivam, investem e compram a sua arte, a fim de alavancar o artista.
Quando era jovem, um jovem adulto ele voltou ao continente europeu, para a região da Alemanha, para estudar as artes da pintura, por lá ele ganhou muito conhecimento, experiência e se aprofundou nas técnicas da profissão. Quando ele voltou aos Estados Unidos da América, ele já era um pintor de muito talento e continuou investindo nessa que era a sua paixão, ele passou então a pintar muitos quadros e influenciou muitos outros jovens pintores.
Os seus trabalhos eram muito influenciados pelos estilos do romantismo e do realismo, inclusive por esse motivo, ele foi considerado um dos membros do movimento que ficou conhecido como escola do Rio Hudson, que era formado por muitos pintores da cidade de Nova York, o nome Rio Hudson vem do famoso rio que cruza a cidade.
O seu período auge foi na década de 60 do século XIX, foi quando ele teve mais prestigio, fortuna, suas pinturas vendiam muito, no entanto, um dos principais temas das suas obras eram a região do Oeste norte americano, que naquela época se tratava ainda de muitas terras indígenas, as quais os colonizadores americanos estavam tentando conquistar.
Esse panorama histórico influenciou diretamente no seu trabalho, pois quando começaram as expedições de colonização o Oeste dos Estados Unidos ainda eram considerados um oásis a ser encontrado, uma terra de sonhos, onde muito poderia ser realizado, no entanto, a dura realidade foi extremamente outra, já que o que de fato ocorreu foi um genocídio sem precedentes, os povos indígenas foram cruelmente assassinados pelos americanos, muito, mas muito sangue foi derramado, além disso, as terras passaram a ser invadidas e de terra dos sonhos o Oeste passou a ser visto com um certo preconceito.
Com todos esses acontecimentos a sua pintura foi muito desvalorizada e perdeu muito do seu valor econômico, sendo que ele foi gradualmente perdendo a suas posses e viveu seus últimos anos com uma certa dificuldade financeira, no entanto, ele nunca parou de pintar e continuou se dedicando a arte até o fim de sua vida.
Seu Contato Com O Oeste
Albert Bierstadt quando retornou de seu período em terras europeias, além de se estabelecer na cidade de Nova York, ele fez também viagens à região Oeste dos Estados Unidos, por lá ele entrou em contato com muitos povos indígenas, com muitas novas paisagens que simplesmente lhe deixaram apaixonados.
Antes de suas viagens ao Oeste ele já era um pintor de muito talento e fazia diversos tipos de quadros, mas após a sua viagem ele finalmente se encontrou na sua arte, isso porque foi quando ele finalmente entendeu que dentre todas as suas paixões a pintura de paisagens era a maior dela, sendo assim ele se estabeleceu e se dedicou a ser um grande pintor paisagista.
Ele homenageou o Oeste americano por toda a sua vida e por muitos anos isso lhe trouxe um imenso prestigio pessoal e financeiro, ele fez uma grande fortuna e chegou a morar em uma mansão, o que permitiu que isso acontecesse é que naquela época as paisagens intocadas do Oeste eram novidade e chegavam a ser até místicas, com o tempo, quando a ocupação dessa região já era muito grande, esse misticismo foi desaparecendo e com isso o grande valor de suas obras.
Vida Pessoal
Albert se casou duas vezes, a sua primeira esposa e ele ficaram juntos até o momento da morte dela, mas em seguida ele se casou novamente com uma rica viúva de Nova York. Em sua história consta que ambos os seus casamentos foram muito felizes e que ele amou muito ambas as esposas, já que com cada uma delas viveu um período diferente e especial de sua vida.
Ao longo de toda a sua vida e carreira ele esteve por muitas vezes na Europa, teve contato com os maiores artistas de seu tempo e foi algumas vezes homenageado inclusive pela rainha Vitória, uma das maiores monarcas da história da Inglaterra. Ele foi um homem que atingiu um grande status social e ganhou muita admiração.
Perto do período de sua morte, seu prestigio estava muito menor do que era em seu período de glorias, no entanto, após o seu falecimento ele foi novamente valorizado, suas obras foram consideradas muito importantes e hoje muitas estão em grandes museus, ele também chegou a ser considerado um dos maiores pintores paisagistas de todos os tempos e de fato o foi, o seu talento independente de qualquer coisa, é realmente inquestionável.