Alessandro Allori era filho de Cristofano de Lorenzo e Dianora Sofferoni. Logo cedo começou a trabalhar por necessidade de família, ainda criança, através da família de um amigo, Agnolo Bronzino. Por causa disso, com 14 anos de idade, Alessandro Allori era autônomo e já começava fazer algumas pinturas, com a ajuda do professor que tinha na época, Vasari. Dizem que o pintor o tratava como se fosse um filho, mesmo não passando de mais um aluno.
A primeira vez que Alessandro Allori aparece mencionado como pintor é nos documentos do pagamento da “Storia di Giiuseppe”, que estavam no Palácio Velho, tem um pagamento pelo serviço. Porém, se referem a ele como “Sandrino”.
A Primeira Obra De Alessandro Allori
No ano de 1552 pinta seu primeiro quadro, nesta época, ele prestava serviços para a famílai Medici e graças a esse contato pode ver de perto a coleção dos mesmos. Dois anos mais tarde, sempre com a ajuda do seu professor, passou a ter contato com outros grandes pintores.
Frequentava círculos de pintores e grandes artistas da Toscana, em Roma, conheceu Bastiano, e acredita-se que teve contato com Michelangelo, pois se interessava em estudar as suas obras e as de Raffaello também. Nesta época fez dois importantes quadros, o seu Autorretrato e o Retrato de Ortensia, que podem ser vistos no museu de Florença e o Retrato do jovem com uma carta, que está exposto em Berlim.
A Morte Do Pai Do Pintor Italiano
No ano de 1555, o seu pai acaba falecendo e Alessandro passa a ser oficialmente o chefe da família. Ele por conta própria assume o sobrenome do pai, Bronzino. Volta a Florença somente em 1560 para fazer o trabalho de decoração da Capela Montoauto. No mesmo ano começa a escrever um texto sobre anatomia que dedica ao seu pai. Também faz uma pintura de Cristo e uma outra com os santos Cosme e Damião, que foram para Bruxelas.
No ano de 1561 vai para Paris trabalhar no Louvre, mas deixa a cidade francesa por um período e vai à Roma para fazer o retrato de Paolo Caprina.
O seu maestro deixa tudo o que tem em testamento para Alessandro e sua mãe, a viúva Dianora, assim como nomeia o jovem pintor como herdeiro universal e prepara um dote para a irmã do pintor, Lucrezia.
No ano de 1563, era dia 8 de outubro, quando Alessandro Allori vem nomeado na Academia de Desenho de Florença e no ano seguinte, é um dos artistas que trabalha na decoração das homenagens fúnebres para Michelangelo.
Obras No Palácio De Florença
Era 1570, quando um intelectual da corte deu ao mestre de Alessandro Allori, Vasaria a incumbência de decorar um dos cômodos do Palazzo Vecchio. Ambiente esse que fica bem perto do principal salão do palácio e perto do quarto de Francesco I, o príncipe regente. Seria um local que serviria para guardar coisas preciosas e raras, como joias, medalhas, obras de arte, pedras, cristais, vasos, não muita coisa, mas tudo valioso. Vasari convidou Alessandro para o trabalho e no ano de 1572, o serviço estava pronto, vendo a ser desmontando alguns anos depois, em 1587. Os tesouros que tinham na sala foram dispersos e objetos que permaneceram, destruídas.
O ambiente voltou a ser refeito, mas não como era o original.
A Morte De Vasari
O seu mestre morre no dia 23 de novembro de 1572, na sua casa, e quem recita a oração no funeral é próprio Alessandro, que aconteceu na Academia de Desenho. Pouco tempo depois morre outro pintor importante da época, e Alessandro se torna aquele cujo o maior número de trabalho é solicitado, em Florença.
Passa a ser o artista oficial de Franceso I da família Médici e satisfaz as exigências de elegância, assumindo uma série de trabalhos, como eram dados ao Vasari. Culminado com sua nomeação de arquiteto da obra do Duomo de 1592.
Aceita as mais diversas sugestões e produz obras dos mais diferentes conteúdos. Também faz muitos trabalhos seguindo o momento em que as obras de arte de Florença tem a prevalência de representações. Alessandro consegue se adequar a nova situação e produz representações e decorações luxuosas, como detalhes muito elaborados. Destaque para o trabalho feito no convento de Astino, em 1582, que está conservada até os dias atuais e pode ser visitada no Palácio que fica em Bergamo, Itália.
O Colaborador De Alessandro Allori
Alessandro Allori tem também o seu colaborador alguns anos depois de trabalhar sozinho sem a presença do seu mestre, era o filho de Cristóvão. O pintor italiano não só aceita ter um colaborador como está aberto as novidades que ele propõe. Sua pintura começa a ganhar paisagens amplas, como a chamada San Pietro, feita em 1596, outra que marca bem essa presença do seu colaborador é a de 1601, Sacrifício de Isac, ambos podem ser vistos em Florença.
Mais Obras De Alessandro Allori
Também podem ser vistas iconografias tradicionais de Alessandro Allori, em que o pintor italiano, retira os excessos da sua obra, assim como a nudez que era bem comum desaparece, a sua dama fica mais elegante. Também dessa época são famosas nas suas obras a forma como ele colocava os cabelos presos ou soltos das mulheres que pintava, assim como as roupas que parecem deslizar graças a luz das pinceladas.
Entre as últimas obras de Alessandro Allori, que foram feitas em 1604, está a “Predica di San Giovani Battista”, que está exposta no Palazzo Pitti. Revela uma linda paisagem cujo um bosque é o protagonista, se vê o pôr do sol, as figuras e se transmite uma imensa calma, como se fosse possível sentir o silêncio.
Sofre com problemas de saúde, mesmo assim, sem poder ficar muito tempo em uma mesma posição, o pintor italiano, pinta o São Francisco de Arezzo, uma Madona com uma criança e uma outra que vai para Madrid.
Alessandro Allori morre no dia 21 de setembro de 1607, em Florença, na Itália, devido a complicações de saúde.
Alessandro di Cristofano di Lorenzo del Bronzino Allori conhecido como Alessandro Allori nasceu no dia três do mês de maio do ano de 1535, em Florença é foi um grande pintor maneirista. Faleceu no dia vinte e dois do mês de setembro do ano de 1607 deixando obras maravilhosas.
Suas principais obras foram: Cristo e a Samaritana – Altarpiece no ano de 1575, Santa Maria Novella, Caminho do Calvário, no ano de 1604 em Roma, Mortos Cristo e Anjos – Museu de Belas Artes em Budapeste, Retrato de Piero de Médici, no São Paulo Art Museum em São Paulo, Pérola Pesca no Studiolo de Francesco I, Palazzo Vecchio em Florença, Sussana e os Anciãos, Alegoria da vida humana, O Milagre de St. Peter Walking on Water e Vênus e Cupido no Musée Fabre em Montpellier. Foi um dos últimos escritores a pintar a trabalhar com maneirismo, pois nessa época esse estilo estava em sua fase final.