A arte sempre motivou milhares de pessoas a mostrar seu talento para o mundo. Envolve pessoas de todo o tipo, de todas as idades e em todos os períodos da história. A forma de se expressar mais simples e sem precisar ser tão direto, algumas nem utilizando linguagem verbal.
A arte comove gerações e transforma vidas, desde os primórdios o ser humano utiliza da arte que chega até se confundir com escrita com os desenhos rupestres. A cada evolução humana a arte acompanhou junto, seja para representar algum acontecimento, para destacar a beleza de lugares ou pessoas e para modelar espaços.
De pinturas simples, os quadros foram tomando forma. As esculturas cada vez mais realistas, e a arquitetura sempre andando junto com cada movimento artístico, totalmente característico de momentos que a sociedade passava em cada época e local.
A literatura na maioria das vezes segue os períodos artísticos, sendo incluída como arte, junto com a música e outras vertentes. Todas elas entretêm e despertam a criatividade tanto das pessoas que estão apreciando e ainda mais daquelas que a produzem.
Hoje em dia muitas pessoas se apoiam na arte, seja crianças carentes que a utilizam para fugir do perigo. Seja para pessoas que sofrem de ansiedade e que ajuda acalmar. Já foi comprovado que é uma forma de terapia, um hobby para liberar o estresse e melhorar a criatividade.
Mesmo que milhares de artistas já estejam mortos, os mais famosos vivem até hoje por meio de suas obras, muitos deles ficaram famosos só depois do falecimento. Outros conseguiram aproveitar a fama durante a vida e ultrapassam gerações por anos devido a qualidade de suas obras.
Hans Von Aachen
Hans Von Aachen
Foi um grande pintor do movimento maneirista, nascido em 1552 na cidade de Colônia e faleceu em quatro de março de 1615 em Praga. O alemão sempre pintou cenas sobre a mitologia e religiosidade. Até os dias atuais suas pinturas são consideradas obras primas muita bem recebidas por críticos de diversos lugares do mundo.
Seu nome vem da cidade de nascimento de pai, Aachen. Hans começou como aprendiz de do pintor Jerrigh e como naquele período a arte era muito forte na Itália, se mudou para o país em 1574. Indo para Roma, depois Florença, mas se estabelecendo somente em Veneza.
Lá conseguiu estudar mais os detalhes sobre a pintura, dando continuidade ao aprendizado com Kaspar Rems. Mas pouco tempo depois já se estabilizou como um pintor sênior, seguindo uma carreira solo. A partir disso cria algumas técnicas próprias do movimento maneirista, tomando como base Michelangelo e Tintoretto.
Outra influência forte em sua trajetória foi Bartholomeus Spranger e Hendrick Goltzius, dois grandes artistas alemães. Depois de 1588 voltou a Alemanha, já sendo considerado um pintor de renome, mas a partir dali ficou conhecido mais por pintar retratos de famílias nobres.
Durante esse período teve dois aprendizes: Peter Isaak e Joseph Heinz. Em Munique, se com a filha do compositor Orlando di Lasso, chamada Regina. Alguns quadros mais famosos de Hans foram feitos para o Duque da Baviera Guilherme V. Com muitos amigos, conseguiu um contato e foi designado para ser o pintor oficial do imperador Rodolfo II da Germânia.
Maneirismo
Quando se iniciou uma crise no renascimento no século XV e XVI, o maneirismo foi uma das saídas que alguns artistas encontraram para se expressar sendo bem voltado para movimentos religiosos reformistas, além de um processo de mudança de forma de governo, transitando para o absolutismo em muitos países.
O termo vem de uma expressão de que cada artista tinha sua “maneira” de pintar. Muitos críticos consideram o maneirismo como uma oposição do classicismo, utilizando o capricho nos detalhes e a estilização exagerada. Utilizavam figuras deformadas ou então abstratas. Sendo totalmente original, tentando se distanciar o máximo possível do cânones clássicos renascentistas.
