História Da Arte Ocidental – Arte Contemporânea: Op Art

Durante a primeira metade do século XX, os Movimentos Modernistas de Vanguarda causaram uma ruptura extremamente significativa para as artes como um todo, sejam elas a literatura, escultura, pintura, teatro e demais manifestações artísticas. Nas artes plásticas, em especial, esta ruptura pôde ser sentida ao passo que ela se reconstrói, tendo em objetivo mais do que apenas refletir a realidade, ou transmitir beleza com sua concepção.

A partir da segunda metade do século XX, as artes plásticas passam a ser desenvolvidas de diversas maneiras, através de manifestações ora semelhantes, ora opostas. Toda a produção artística realizada a partir dos anos 70 do século XX até o período atual que vivemos, é relatado sob a bandeira de “Arte Contemporânea”, mas as suas manifestações são diversas.

Uma delas é a Op Art. A Op Art pode ser traduzida como “Arte Óptica”, e defende um mundo de mais visualização e menos expressão. São peças construídas ou realizadas com rigor matemático, mas que buscam representar o mundo instável e em movimento, que nunca é o mesmo.

A grande maioria das peças de Op Art é abstrata, e comumente realizada em preto e branco. Quando observadas, dão a impressão de movimento pela técnica utilizada em sua realização, como no quadro Templo do Amarelo Radiante, de Richard Anuszkiewicz.

O termo Op Art surgiu em 1964, na revista Time Magazine, embora este tipo de execução artística já existisse anteriormente. Diferente da Pop Art, a Op Art tem um desenvolvimento mais lento, e um público menos entusiasta, já que não apela para as grandes massas, e dificilmente causa comoção, exatamente pelo rigor em sua execução, que lembra a matemática e as ciências tecnológicas, tendo, portanto, tantas possibilidades de execução quanto essas.

A Op Art é mais comumente desenvolvida na Europa e nos Estados Unidos, e o principal nome deste estilo é Bridget Riley, uma artista inglesa.

O conceito fundamental da Op Art é a demonstração da velocidade da vida moderna – a própria técnica utilizada na execução dos quadros e obras plásticas baseia-se em uma brincadeira com a percepção óptica do público que admira a obra: a sensação de que, apesar de rígida e definida em sua execução, há movimento por detrás do quadro, feito com a oposição de estruturas idênticas que interagem umas com as outras, passando a ilusão de movimentação das linhas e padrões que vemos nos quadros.

Ad Reinhardt, Keneth Noland, Alexander Calder, Youri Messen-Jaschin e Victor Vassarely são alguns dos artistas dignos de nota desta manifestação artística que ainda existe até hoje, e é exposta em museus por todo o mundo, apesar de seus maiores executores encontrarem-se principalmente nos Estados Unidos e Europa ainda hoje em dia.

Gostou? Curta e Compartilhe!

Categoria(s) do artigo:
Arte

Artigos Relacionados


Artigos populares

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *