Nos dias de hoje, alguns comportamentos do ser humano são altamente compreensíveis quando se leva em conta o país, cidade ou mesmo a família na qual tal indivíduo nasceu.
São muito comuns os chamados “choques culturais” que os alunos de intercâmbios relatam à família ao chegarem num país diferente ou no meio da viagem para outro local. E são muitas as diferenças que eles encontram no que se refere ao convívio, alimentação, hábitos e lazer.
Observe: se num país como o Brasil, que possui muitos Estados, já é fácil notar diferenças na pronúncia das palavras e cultura, imagine se sairmos do cenário nacional e passarmos para o Oriente, por exemplo!
Uma coisa é certa: a mente da pessoa acompanha incondicionalmente o habitat natural. Pesquisas feitas com irmãos gêmeos idênticos separados despropositadamente e ao acaso, que receberam criação de famílias diferentes, em países diferentes e, sobretudo, com bagagens sociais e culturais muito diferentes, relatam que ambos apresentaram mudanças significativas nos traços familiares e aspectos semânticos.
Em outras palavras, a diversidade humana ultrapassou os traços etiológicos. É preciso um novo olhar para classificar cada ser, sobretudo no que diz respeito ao local de origem da pessoa.