Existem historiadores que apontam métodos pacíficos no ato de independência do Brasil, o que não segue a linha de pensadores que apontam fatos militares como decisivos para portugueses concederam liberdade à colônia. Na época regencial, Don Pedro I ficou no país como príncipe-regente enquanto Don João seguia viagem a Lisboa no sentido de atender as demandas das Cortes Portuguesas e as exigências de nova constituição.
Dia do Fico: Começo das Guerras da Independência do Brasil
Os portugueses queriam que Don Pedro I voltasse ao reino português para prosseguir com o papel político e ao mesmo tempo exigia que o Brasil retornasse à condição de colônia ao abolir as conquistas econômicas que obteve desde 1808, quando a família real portuguesa desembarcou depois de fugir das tropas napoleônicas que invadiram Lisboa. O príncipe resolveu ficar por causa do apoio que tinha do Partido Brasileiro, o que se convencionou a chamar de “Dia do Fico” de acordo com os principais historiadores.
O príncipe-regente começou a instituir regras nacionais que deveriam estar acima dos portugueses, fato que aumentou as tensões com Portugal que insistia no Brasil-colônia como ponto vital à retomada da economia portuguesa. Parte da aristocracia residente em terras brasileiras se negou em obedecer às ordens de Don Pedro I porque desejou manter vínculo saudável com a corte lusitana ou por temer retaliações.
Quando obteve notícias de que não tinha o completo apoio por parte da elite nacional o líder não pensou duas vezes em solicitar empréstimos para comprar poder bélico. Nesse momento começava a se formar o primeiro exército do império brasileiro para defender a Independência declarada em 09/1822.
Início das Batalhas da Independência do Brasil
Dom Pedro I teria maior facilidade para decretar a independência do país sem tocar nas armas se não fosse à falta de apoito que existiu por parte da Bahia, um dos principais centros da economia brasileira antes de começar o período da industrialização. Tropas de Portugal chegaram ao local para fortalecer os domínios da coroa portuguesa ao passo que Pedro I precisou buscar apoio de combatentes e parte do povo que residia em terras pernambucanas e alagoanas. O futuro imperador do Brasil teve que rememorar a época dos Guararapes, considerado primeiro evento no qual tropas brasileiras (portugueses, afrodescentes e nativos) lutaram contra europeus (holandeses) por conta do domínio territorial da colônia.
Avanço Para Salvador: Guerras da Independência
Os baianos podiam ter o apoio de europeus na luta contra o poder do movimento nacional, porém os brasileiros, embora com menor número e pouca força bélica, tinham a vantagem de conhecer o território e se adaptar fácil às estratégias por causa da vontade de ser independente. A primeira estratégia que o comandante Dom Pedro considerou foi avançar à capital da Bahia antes que novas forças lusitanas chegassem e ao mesmo tempo para cortar os recursos portugueses que se estabeleciam em Salvador.
Interessante notar que com ajuda dos ingleses o príncipe-regente conseguiu a vantagem no conflito por bloquear e controlar os caminhos ao mar. Como não encontrou outro trajeto o comandante português não pestanejou antes de abandonar as batalhas e seguir de volta com o que restou da tropa à Europa.
Guerras da Independência: Piauí e Ceará
No solo piauiense a aristocracia que regia o poder de modo indireto e tinha detentora dos meios de produções se dividiu entre apoiar contra e a favor aos desejos do príncipe regente que divulgava a necessidade de ser independente para poder evoluir a economia de modo real e crescer o Brasil como nova nação.
Porém, o governo geral continuou a defender a coroa lusitana e enviou tropas para conter avanço de insurgentes nacionalistas que começavam a formar estrutura social em São João da Paraíba. Quando as tropas brasileiras foram derrotadas em batalha existiu a ordem para seguir ao Ceará no sentido de buscar aumento na ajuda com os patriotas que estavam na região. No começo do segundo semestre de 1823 o poder nacional venceu depois que as tropas portuguesas se renderam em combate.
Guerras na Cisplatina: Independência do Brasil
A região sul do país também participou de forma ativa nas batalhas que se seguiram para que a independência tivesse validade na região. Ainda no ano de 1822 a Cisplatina declarou estar contra as ascensões de Don Pedro I. A concentração contra o imperador brasileiro aconteceu em Montevidéu, grupos liderados de forma principal por Álvaro da Costa. O príncipe português não teria conquistado sucesso no ataque se não fosse o forte apoio que também encontrou no território sulista, em principal por representantes do Barão de Laguna. A rivalidade entre os grupos antagônicos se intensificaram em níveis efervescentes.
Poucos dias após declarar a independência o imperador conquistou apoio da Inglaterra também porque solicitou empréstimos altos para investir em soldados e poder bélico, ponto que contou de forma positiva para legitimar o Brasil independente na região Sul. No final de 1823, Dom Pedro I resolveu adotar estratégica violenta ao interditar a saída do mar quando bloqueou as passagens ao Rio da Prata. Como Portugal estava com a atenção voltada às reformas no próprio país, Álvaro Costa se viu cercado por tropas brasileiras e sem apoio por parte dos lusitanos, combinação que resultou na desistência e retirada à Europa e no fim das batalhas.
Motivos da Independência Nacional
Brasil foi colônia que serviu para exploração e por esse motivo até a chegada da família real não tinha projeto de economia que visou o mínimo de sustentabilidade econômica. No final da primeira década do século XIX começou a movimento que colocou os produtos brasileiros dentro do livre-comércio que circulava o mundo conhecido. A invasão dos franceses fez com que portugueses se concentrasse nos negócios brasileiros. O padrão de consumo mudou modo significativo, de nativos pelados ou com pouca roupa e túnicas dos jesuítas que foram expulsos para as roupas de alfaiates e produtos da moda que chegaram com a corte portuguesa que tinham influências de Londres e Paris.
Com as reformar em Portugal depois da volta de Dom João se acreditava que os laços coloniais tinham importância a se considerar na nova formação do país em termos de economia. Os avanços de aconteciam desde 1808 estavam em ameaça aos aristocratas brasileiros que não ficaram com os braços cruzados – o grupo formou o Partido Brasileiro para apoiar D, Pedro no poder do país independente.