Quando as superstições populares ficam enrizadas na cultura da sociedade acontece fenômeno intitulado de folclore. Qualquer sociedade presente no globo de terrestre possui superstições, independente da classe social. O público infantil fica mobilizado em níveis consideráveis em consequência do fato social. Conheça algumas superstições populares que fazem sucesso no planeta Terra.
Sexta Feira XIII
A lenda de bruxa Friga, a herege, ficou famosa no mundo inteiro. De acordo com o folclore gótico, no momento em que as tribos nórdicas tiveram que se converter para o cristianismo, Friga, que antes era líder, acabou sendo perseguida e exilada no alto de uma montanha gigante que estava isolada das aldeias.
No intuito de se vingar pelo ato preconceito das nações não laicas, Friga passou a reunir onze feiticeiras, também exiladas, no intuito de traçar planos para rogar praga em toda a humanidade. As visões sombrias fazem alusão ao relato bíblico intitulado de “última ceia”, na qual havia treze pessoas ao redor da mesa que serviu a última refeição de Cristo e dos doze apostos.
Neste sentido, muitos cristianistas modernos deixam os filhos participar do Halloween, celebração que homenageia de maneira explícita o mundo do profano. Aos góticos a sexta-feira XIII é tida como dia santo.
Gato Preto
Seguindo pela mesma ordem gótica é possível afirmar que os gatos pretos também são tidos como superstições populares negativas, principalmente no mundo ocidental. Visualizar o animal com a respectiva tonalidade em sexta-feira XII sinaliza azar para o resto do ano. Diversos filmes aproveitam o felino para deixar as metragens com maior nível de personalização.
Nos folclores místicos os gatos possuem poderes mágicos que estão além da consciência humana. Durante a idade média, ou época das trevas contra a liberdade religiosa, as bruxas converteram o símbolo para participar dos rituais e feitiços.
Espelho
Mesmo quem não acredita sempre fica com um pé atrás após quebrar algum espelho por raiva ou em consequência daquele dia de fúria. Há grande possibilidade de a crendice ter surgido como ideia entre os povos porque o material reflete ao próprio reflexo humano, de animais ou dos objetos.
Neste sentido, ao causar defeitos no espelho se prejudica defeitos na própria personalidade. Alguns pensamentos afirmam ainda que a ação pode danificar inclusive a vitalidade da alma. Os sete anos de azar tem relação com os sete anos nos quais acontece a mudança de constituição fisiológica dos seres humanos.
Madeira Santa
No Brasil este tipo de superstição é bastante utilizado, independente da idade. Qualquer pensamento ou expectativa negativa sobre determinados fatos sociais demandam de três batidas leve na madeira com o dedo dobrado, como se estivesse batendo na porta de alguma casa que não possui campainha.
O folclore nacional aponta que a explicação provável está no fato de que os raios caem com maior frequência sobre as árvores, fato que aos povos da antiguidade poderia ser medido como sinal de que as árvores representam a cada dos deuses no campo terrestre. Relatos de tribos indígenas na América do Sul demonstram que em todos os momentos de culpa os tribais batiam nos troncos no intuito de pedir perdão.
Negatividade da Escada
Para algumas pessoas, principalmente na região Ocidental, passar por debaixo da escada pode simbolizar o caminho para um momento negativo na vida. De acordo com alguns historiadores, a superstição pode ter surgido dentro da Europa Medieval. No momento em que tropas inimigas atacavam os castelos a ponte principal era recolhida para prejudicar o acesso. Por consequência, a invasão acontecia por escadas.
Para se defender do ataque alternativo, os líderes do castelo ordenavam com que as tropas jogassem óleo quente e piche nos muros. Quem estava segurando as escadas tinha alto risco de tomar o banho mortal. Sendo assim, ficar por debaixo dos degraus passou a simbolizar efeito causador de má sorte.
Cruzar os Dedos
Poucas pessoas nunca fizeram o ato de cruzar os dedos para fazer promessas falsas ou contar mentiras. Com o passar do tempo a sua função de modificou, visto que o costume é oriundo de ideias cristianistas que consiste em afastar os maus espíritos com o símbolo cruzado, formando assim uma imagem parecida com a cruz, símbolo emblemático da igreja católica.
Guarda-Chuva Dentro de Casa é Contraindicado
Ao contrário do que acontece na maioria das crendices conhecidas em níveis mundiais, abrir o guarda-chuva dentro de locais fechados representa superstição de origem africana e não europeia. Ideia que remota aos tempos dos reis africanos que usavam as “sombrinhas” para se protegerem dos fortes raios solares frequentes nos tópicos africanos.
Em consequência da ligação dos reis com relação aos astros do universo, e também por representar de maneira parecida o formato de discos-voadores, abrir guarda-chuvas em locais sombreados e ausentes dos domínios do sol passou a ser considerado como ato de sacrilégio contra o poder supremo.
Superstição Ocidental – O Fim do Mundo: Profecia Maia
Talvez esta seja a superstição mais popular em níveis mundial do início do século XXI. De acordo com a bíblia Maia formada por conjunto de selos coletados pelos arqueólogos e historiadores ao longo dos anos. Segundo as contas, o fim do mundo está previsto para acontecer ao início de dezembro de 2012.
Interessante notar que existem diversas pessoas que estão mobilizadas para sobreviverem aos eventos catastróficos previstos pelos indígenas e profetas modernos. No início de outubro de 2012 aconteceu a prisão de diversos falsos profetas que atuam ao redor do país coletando fundo dos discípulos, o que para a constituição é considerado crime, visto que o ato é tido como anticonstitucional porque não está fundado em nenhuma doutrina religiosa com conceitos sólidos.
No final dos anos 90 do século XX também existiram pensadores que apontaram para o fim do mundo, sendo a principal delas idealizada pelo profeta Nostradamus, no século XVI. Em suma, a história já demonstrou diversas passagens nas quais a humanidade aguardava a explosão do globo terrestre.
Até mesmo os antigos bárbaros da Europa tinham a crença de que algum dia o céu cairia sobre as suas cabeças, fato registrado com ênfase nos desenhos da dupla: Astérix e Obelix.
Escrito por Renato Duarte Plantier
