O Papel da Educação nos Dias Atuais

Nos dias atuais, em meio às constantes transformações sofridas pela sociedade perante a globalização, são muitos os desafios que a humanidade enfrenta, dentro dos quais, a educação e as políticas educativas.

Diante das exigências cada vez mais complexas de um mundo em contínuo desenvolvimento, onde a tecnologia da informação cresce assombrosamente, não é mais possível ignorar que nossa formação educacional deve abranger muito mais do que as matérias tidas como “tradicionais”, e muito menos podem as escolas – órgãos convencionalmente tidos como formadores de cidadãos – manterem antigos métodos de ensino.

Há que se pensar em toda uma nova estrutura e política educacional, pois a losa (quadro negro) já está sendo ultrapassado, e não pode, de forma alguma, ser a única ferramenta onde o professor trabalha a educação de seus alunos.

Tão pouco é aceitável em nossos dias a antiga política de professor centralizador de conhecimento a ser passado para os alunos, tendo estes como meros receptores daquilo que o professor pretende lhes “ensinar”.

O aprendizado mecânico, através da simples “decoreba” de fórmulas e textos ou símbolos já não é aceitável na presente era da informatização, da multimídia, da tecnologia de ponta, em que as crianças já podem, através de um simples aparelho (computador) ter contato com um mundo totalmente desconhecido, com o mundo inteiro se assim quiser.

Através da internet, hoje, temos contato com diversas culturas, valores, costumes, idiomas… E há que se ter em mente que precisamos estar preparados e preparar as pessoas – desde crianças – a essa realidade.

Portanto, no meu modo de pensar, acredito que é sim papel da educação formar o homem no seu todo, tanto nas questões materiais, quanto nas questões morais e espirituais, contudo, no que diz respeito ao sentido espiritual, trata-se de uma educação que já não está ao alcance das escolas, uma vez que o plano espiritual não é contemplado pela denominado “pensamento científico”. Mesmo porque, a bem da verdade, o plano espiritual não pode ser testado da mesma forma que se é “testado” o plano material. A experiência no campo espiritual existe, certamente, pois ainda que seja um campo abstrato, há os resultados na vida daqueles que a este mundo tem dado especial atenção.

Acredito que a busca, e conseqüentemente a obtenção de um mundo de justiça, igualdade, respeito, etc., não poderá jamais ser alcançado aqui, exceto em escala muito ínfima, pois os valores inerentes a este utópico mundo fazem parte de um caráter muito superior ao que é apresentado pelos homens de nosso tempo, ou de qualquer tempo.

Ao mesmo tempo em que a educação formal não tem os meios de desenvolver o homem no campo do abstrato, em termos espirituais, pode, igualmente, colaborar para que ele obtenha os conhecimentos necessários sobre os quais buscará ele mesmo suas experiências.

Discordo do sistema no que diz respeito ao ensino da moral, pois uma vez que moral e a justiça estão apoiadas sobre dois princípios – punir o mal e recompensar o bem – como a escola poderá ensinar moral aos seus alunos, se não há como fazê-los experimentar a punição, face às leis criadas e que favorecem a anarquia e a insurreição?

Penso que compete aos novos educadores, a nós mesmos, nos levantar contra as leis que solapam os valores e a dignidade humana, fazendo valer o respeito mútuo, ao mesmo tempo em que determina ações inibidoras do mal.

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Categoria(s) do artigo:
Ensino

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Comentários

  • este assunto é a realidade na eduacação

    regilene 18 de junho de 2011 18:10 Responder
  • para se ter uma educação que de fato forme cidadão, é necessário a contribuição da familia, porque é nela que se inicia o principio da moral, dos direitos e dos deveres, quando se tem. pense nisso.

    Nomeflaviano da cruz 20 de Fevereiro de 2013 3:43 Responder

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