Sócrates, o Mestre dos Filósofos

O grande professor dos filósofos clássicos buscou provar que o homem é naturalmente ignorante. A filosofia ocidental agregou valor depois da morte do mito.

Sócrates, o Mestre dos Filósofos

Sócrates, o Mestre dos Filósofos

Este pensador ateniense buscou a vida inteira, provar que os homens eram ignorantes. Somente a aristocracia decidia quais fatos sociais eram válidos. O povo era apenas um mero coadjuvante da democracia cega que consumia a civilidade da Grécia Antiga. De fato, a maioria da população era de escravos, seja pelos presos de guerra ou pelos próprios camponeses.

Os governantes de Atenas diziam: “se criticas tanto, por que não traz a resposta”. Eis a célebre sentença: “Só sei que nada sei”. Com isso, Sócrates demonstrava quem se o Estado quer decidir sozinho, não caberia a ele a solução. A frase representa a ignorância humana, inclusive dele mesmo, o que significava uma afronta direta ao poder ateniense. Estes e outros fatos provocativos foram cruciais para os governantes decretarem sua pena de morte.

A Verdade Sofista

Platão

Platão

A verdade é um dos elementos mais notórios no mundo político. Nenhum político gosta de ser criticado, ter o ego ferido. A perspectiva da verdade política está na crença dos governados e não nos verdadeiros costumes dos governantes.

Sócrates concebe a mentira utilizando três óticas: O erro (o que é o fato), a mentira (como é o fato) e a ilusão (quando acontece o fato). Os elementos podem se misturar – um governante erra, o outro mente para assegurar o cargo enquanto que uma variedade deles divulga o que nunca vai acontecer.

Ele idealizava duas verdades clássicas: “Pessoal” e “Fatual”. A primeira é o que cada um carrega consigo na própria consciência, a outra “esclarece” os passos utilizando ótica que deveria ser imparcial. A verdade “pessoal” da aristocracia manipulava os fatos de acordo com seus interesses pessoas – transformando mentirias em verdades.

Natureza Humana: Moral e Virtude

Vida

Vida

A base de todo estudo sobre ética e moral é dependente deste emblemático conceito. Quem pensa e pratica virtude, além de viver melhor, está mais perto da verdade suprema semelhante a Deus. A virtude do bem viver se encontra nos princípios morais (costumes) de cada indivíduo.

A vontade não deve ser distinguida da inteligência. Se um cozinheiro é o que cozinha e o músico faz música, logo, o justo produz justiça. A repetição dos atos oriundos da vontade forma o ethos da personalidade do orador – este aspecto foi singelamente notado e levado adiante pelos estudos aristotélicos.

Conclusão

Sócrates foi professor de: Aristóteles, Platão e Xenofonte, três pilares da filosofia, sendo que o segundo é o que traz trabalhos mais parecidos com os do mestre. Para provar sua verdade acabou entregando a própria vida, provando de fato que o homem é explicitamente ignorante, matando os que criticam, em vez de praticar democracia, vivenciando de fato o bem para a maioria.

Fonte: CHALITA, Gabriel. Vivendo a filosofia. 2ª Edição. São Paulo: Ática, 2005.

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Categoria(s) do artigo:
Filosofia

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