Street Art, ou Arte Urbana é o tipo de arte feita em espaço público – mas deve ser distinguida de manifestações feitas por empresas ou governos – como outdoors publicitários – e também, do vandalismo – que não visa a arte, mas sim a depredação do patrimônio público.
A origem do Street Art é no underground urbano das grandes cidades, que foi evoluindo até abranger diversas modalidades de arte urbana – não apenas as pinturas, também chamadas de grafiti, como:
Intervenções – A interação de um grupo de pessoas com um objeto artístico pré-existente, podendo ser comentários, encenações ao ar livre, painéis.
Instalações – A organização de elementos em um ambiente para a sua exposição, que irá existir por apenas um curto espaço de tempo: a obra é montada em um lugar público, exposta, e então desmontada.
Flash mobs – Pessoas que se reúnem em um lugar previamente combinado, realizam alguma ação inusitada, e então se dispersam.
O grande diferencial da Street Art para qualquer outro movimento ou estilo artístico é que, enquanto movimento uno, não há um único objetivo em mente dos seus artistas: cada obra executada, planejada, exposta ou representada tem em si suas próprias características, críticas e ações que deseja evidenciar, criticar ou incitar.
Quando levada a sério, a Street Art é uma manifestação rica da cultura atual, onde não há, também, unidades como havia no passado. Não há mais fronteiras no mundo, e essas fronteiras se desfazem também na arte.
No entanto, a Street Art ainda sofre certo preconceito pela sua proximidade com as artes de rua, vândalas, como, grupos de grafiteiros que depredam monumentos públicos e históricos, desvalorizando não só a obra de arte danificada, mas também o movimento artístico urbano.
Os grafismos são a manifestação mais conhecida – e mais antiga – da Street Art. A execução desta técnica pode ser feita através de grafiti, ou estêncil, colagem de cartazes e sticker art. Estas obras são, por vezes, muito detalhadas, cuidadosamente planejadas e executadas, realçando não só a beleza da arte em si, mas também do lugar onde ela está inserida, enriquecendo o lugar público onde se encontram.
O maior fator contribuinte para a popularização da Street Art é a tendência de todas as suas manifestações de incluir o observador na arte. O expectador não apenas admira as obras, ele participa e interage com elas, seja nas flash mobs, onde não há obra sem a participação do público; nas instalações, onde o público interage com a montagem; nas interações, onde, como o próprio nome diz, é exatamente da interação entre admirador e obra que surge uma nova manifestação artística, e nos próprios grafismos, onde cada interpretação da obra é individual.