Minerva Mitologia Romana: Atena Mitologia Grega

Atena (Grécia), ou Minerva (Roma), é considerada a deusa padroeira de diversos elementos, inclusive das artes domésticas. Protetora da Guerra, também representa sabedoria e por consequência, fazia a proteção nas batalhas que cercavam a rotina de gregos e romanos. Conta à mitologia que ela já nasceu adulta da fronte de Zeus, um dos três filhos de Cronos, o titã.

Nos tempos iniciais da principal cidade-estado da Grécia antiga, a deusa era representada como uma linda jovem. Porém, assim como Atenas, ela também foi envelhecendo. No somatório das crenças, acabava sendo representava como figura matronal baseada nas artes e na inteligência, dois fatores intimamente ligados à região ateniense. Minerva travou diversas batalhas com Poseidon, chacoalhando com problemas o panteão dos deuses greco-romanos.

• Lei de Minerva

Alguns pensadores da Roma Antiga apontam Minerva como a inventora da flauta. O narcisismo da deusa tinha nível elevado. Quando percebeu que o ato de tocar deformava a sua face durante a prática, abandonou o instrumento.

A Ilíada de Homero afirma que Atena foi uma das protagonistas no auxílio dos gregos contra os troianos na denominada “Guerra de Troia”. Porém, com a falta de crença e homenagem da população grega, acabou se vingando de diversos heróis gregos que insistiam em derrotar os poderes dos deuses.

Minerva implantou o estabelecimento do domínio da lei, elaborando, inclusive, a ideia de misericórdia frente aos inimigos ou mesmo dos cidadãos foras das leis estabelecidas pela deusa, fato que fica explícito no julgamento celeste que libertou Orestes das mãos de Fúrias após ter sido acusado do assassinato da mão de Apolo. Pensadores apontam que Orestes ganhou o carisma de Atenas.

Assim que nasceu, foi de maneira imediata admitida entre o panteão dos deuses gregos. A coruja é ave que mais representa a deusa, cuja visão consegue penetrar inclusive nos nebulosos caminhos das trevas, bem como a inteligência que consegue ultrapassar a obscuridade dos problemas.

Atenas está presente em diversas histórias da mitologia, em relações de ajuda e castigo contra o povo ateniense. No embate contra a Medusa, esteve presente em grande parte na trajetória de Perseu, bem como na morte do humano-monstro da família das górgonas, cuja característica principal está na presença das cobras no lugar das madeixas e no poder de petrificar a todos que visualizassem os seus olhos de maneira direta.

• Minerva: Voto Feminino

Em termos gerais, a principal disputa do deus Netuno (Poseidon) aconteceu contra Atenas no intuito de saber se seria o padroeiro oficial de Atenas, palco oficial dos principais intelectuais do auge da civilização grega antiga. Na região, as mulheres possuem o direto de voto na época do reinado de Cécrope I.

Quando o rei fundou a cidade, surgira uma fonte de água (Minerva) e uma oliveira (Netuno). Confuso, Cécrope I pergunta ao sábio, conhecido pelo nome de Delfos, o que este fato significava de acordo com as interpretações dos oráculos. A resposta causou temores em todos, visto que cada parte representava um dos deuses, sendo necessário escolher entre os cidadãos o representante do local.

Como era de se esperar, as mulheres votaram em Minerva enquanto que os homens escolheram Poseidon. No resultado final, a candidata feminina venceu por um voto, fator que provocou a ira de Netuno.

A cidade foi atacada por sequencia de ondas gigantes junto com trovões que destruíam casas e danificava grandes construções. Após uma enorme confusão apaziguada por grande parte dos deuses, as mulheres ficaram submetidas a diversos castigos. De certa forma, esta representava a explicação dada pelos governantes atenienses para vetar o voto feminino, cultura que se proliferou por todo território grego.

Além do veto ao voto, Netuno ainda promulgou que nenhum filho pertenceria ou teria o nome das mães, sendo que estas não poderiam jamais ser consideradas atenienses, isto é, medidas como cidadãos perante a sociedade. Neste sentido, a fúria de Poseidon está relacionada com a perda dos direitos às mulheres na cultura greco-romana.

• Características da Minerva

  • Poder mental
  • Prudência
  • Sabedoria
  • Raciocínio lógico
  • Criação psíquica
  • Capacidade de reflexão
  • Poder mental
  • Prudência
  • Sabedoria
  • Diplomacia
  • Vida urbana
  • Vida Social
  • Festas e eventos
  • Prazer Requintado
  • Bem estar social
  • Arte de filosofar
  • Mãos e mentes
  • Amante da beleza
  • Perfeição

• Minerva Contra Medusa

Urano e Atenas também se estranharam no conto da Medusa. Perseu, auxiliado por Minerva, invadiu a caverna da Medusa e com auxílio de um espelho conseguiu se aproximar e decapitar a cabeça da górgona. A mitologia grega aponta que o herói utilizou este mesmo crânio para vencer outras guerras contra inimigos que ameaçavam a estabilidade social e política de Atenas.

Assim que a cabeça da medusa foi decapitada, acontece um dos fenômenos mais emblemáticos da mitologia grega. O Elemental que saiu do corpo do mostro-humano formou o cavalo alado intitulado “Pégaso”, principal símbolo da fertilidade, sentimento nascido na cidade após Perseu decapitar a górgona.

Acontece que grande parte dos historiadores especializados na temática aponta que Medusa estava grávida de Urano, ou seja, Poseidon, o deus do mar e dos relâmpagos, derrotado nas eleições da Atenas por Minerva. Neste sentido, Pégaso é filho de Poseidon.

A deusa Atenas teve trabalho excessivo para poder domar a criação alada a seu favor. Depois de adestrado, foi utilizado por Belerofonte, que conseguiu matar a Quimera que lançava rajadas de fogo pelas narinas, considerado como uma das bestas errantes mais conhecidas da mitologia grega.

Zeus derrubou Belerofonte quando o cavaleiro estava voltando ao Olímpio para felicitar Atenas com as novidades. Durante a queda, foi picado por vespas venenosas antes de morrer. Depois do óbito, o herói mitológico se transformou na constelação de Pégaso.

Mitologia Romana

• Escudo de Atenas

Somente após alguns anos, a cabeça da Medusa foi entregue ao escudo que protege a deusa Atenas. Neste sentido, não é nenhuma impossibilidade o pensamento de que Atenas somente utilizou Perseu para conquistar o artefato magico petrificador.

O crânio representava o símbolo principal da defesa conta o “gorgoneion”, palavra que em grego antigo significa “mal”. Para homenagear Minerva, os cidadãos fixavam gravuras em formas de decoração nos templos gregos, talheres, esculturas, entre outras formas de arte, segundo afirmou o pensador Píndaro, no ano de 500 a. c.

Escrito por Renato Duarte Plantier

Atena Mitologia

Atena ou também conhecida como Palas, foi a deusa grega da estratégia, da justiça, da arte, da guerra e da sabedoria. Nomeada a principal deusa da Grécia antiga, geralmente está sempre representada em formas de esculturas e pinturas com equipamentos específicos de guerra.

Participou de diversas guerras como: a Guerra de Troia e batalha contra os Titãs e além disso foi ela quem guiou o Odisseu ao lar na Grécia.

Algumas de suas curiosidades:

  • Atena era conhecida como Minerva.
  • Coruja, Égide e Oliveira são simples que representam Atena.
  • Ela foi nomeada a deusa padroeira da cidade de Atenas.
Atena Mitologia

Atena Mitologia

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Categoria(s) do artigo:
História

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