Biologia Botânica: História e Definição

A biologia botânica consiste no estudo dos vegetais. A ciência passou a ser reconhecida em nível mundial apenas durante a década de setenta do século passado, embora já apresentasse diversos estudos desde épocas antigas. Nos anos de 370 antes do nascimento de Cristo, o filósofo grego Teofrasto, aluno de Aristóteles, começou a organizar a vegetação entre espécies com e sem flores. Escreveu dois tratados: “Sobre as Causas das Plantas” e “Sobre a História das Plantas”.

Otto e Lineu

No século XVI o cientista alemão Otto Brunfels escreveu a obra intitulada “Herbário”. No livro, estão escritas informações com alto nível científico e conhecimento preciso sobre vegetais distintos. Após dois séculos, o sueco Lineu trabalhou em nomenclaturas do reino vegetal, com classificação baseada em números, estames e posições das flores. Otto e Lineu são considerados como os pioneiros do estudo da biologia botânica.

Mais tarde, dois cientistas marcaram os nomes dentro da história: Eicher e Engler. O primeiro idealizou a proposta da subdivisão das plantas entre criptógamas e fanerógamas, isto é, plantas com ou sem flores. Engler, por sua vez, propôs divisão entre folhas, caule e raiz. Na atualidade, a matéria conta com avanço dos estudos moleculares nas formações de outros tipos de classificações e propostas.

No Brasil, esta forma de estudo foi estimulada com a chegada da corte portuguesa e por consequência, da implantação de D. João VI na construção do Jardim Botânico do Rio de Janeiro, no ano de 1808. 

Noções Básicas de Nomenclatura na Biologia Botânica

Os nomes científicos em formatos longos e estranhos fazem parte da área. No entanto, existem poucos biólogos com conhecimento consideráveis neste âmbito de discussão por causa da dificuldade do aprendizado. De certa forma, os códigos são inacessíveis, sendo que o uso sem orientação especializada com qualidade pode desanimar até mesmo os leitores assíduos.

Especialistas indicam que é necessário romper as barreiras do aprendizado e incentivar o uso dos códigos de maneira adequada, possibilitando assim, conhecimentos cristalinos sobre bióloga botânica sistemática.

Em termos gerais, os nomes são símbolo que trazem referências incumbidas em evitar formulações de frases dificultosas. A nomenclatura botânica está composta basicamente por dois códigos: Código Internacional da Nomenclatura Botânica e Código Internacional de Nomenclatura de Plantas Cultivadas.

Códigos da Biologia Botânica

Vale ressaltar que os nomes passam por revisões a cada seis anos em média. Neste sentido, podem existir diversas edições dos Códigos com estabelecimentos das regras. Estas regras buscam traçar métodos para definir grupos vegetativos. Evita e rejeita as classificações errôneas e supérfluas.

A nomenclatura da biologia botânica não tem relação com outras matérias, caso da zoologia e bacteriologia. Cada grupo possui apenas uma consideração correta. A maioria dos nomes científicos tem origem no latim, fato que independe da origem das espécies.

Os artigos de biologia botânica são dependentes dos detalhamentos de princípios previstos nos Códigos. Nomenclaturas presentes em textos informativos colocadas de forma errada desqualificam todo o trabalho dos autores, visto que o campo acadêmico não leva a sério formatos do gênero. Os Códigos são compreendidos por alguns apêndices: 

Híbridos

  • Conservados e rejeitados de gênero
  • Conservados e rejeitados das espécies
  • Conservados e rejeitados de famílias de algas
  • Conservados e rejeitados de famílias dos fungos
  • Conservados e rejeitados de pteridófitos
  • Conservados e rejeitados de fósseis
  • Conservados de briófitas e espermatófitos

 Nomenclaturas      

Os nomes são designados para definir grupos taxonômicos. Pode ter mais um epíteto, isto é, qualquer tempo na sequência do nome genérico. As publicações sobre biologia botânica somente são consideradas efetivas quando distribuídas por matéria impressa ou em bibliotecas especializadas.

A nomenclatura na botânica foi explorada por Lineu em 1753, no trabalho “Linnaeus, Species Plantarum”. O cientista conseguiu expor um grande grupo de vegetais conhecidos na Europa.

No intuito de lutar contra desvantagens relacionadas com princípios de prioridade, o código Lineu apresentou uma lista de nomes conservados com no máximo três nomes diferentes. As nomenclaturas mais novas surgem na frente dos nomes antigos. 

Classificação da Biologia Botânica

Seguindo a ótica, quando o nome é conservado, os outros são considerados sinônimos quando baseados no mesmo grupo. Nas formações tradicionais as categorias abrangem do reino até o gênero, normalmente designadas com apenas uma palavra escrita com letra inicial maiúscula. No caso dos táxons e gêneros, vale o destaque, isto é, são escritos no formato grifado ou itálico. Os nomes genéricos são adjetivos substantivados ou substantivos singulares.

Os epítetos, além de precisarem, concordam de forma gramatical com o gênero. Também podem homenagear a localização geográfica da planta, ou mesmo o nome de alguma pessoa importante para a botânica em termos gerais.

Vídeos sobre Biologia Botânica

Vídeo-aula que do professor Toid que explica com linguagem simples e acessível, o conceito de botânica, presente entre as essências principais da biologia. Durante a metragem, os internautas podem contar com informações interessante sobre os termos  mais utilizados dentro deste tipo de matéria.

Nesta vídeo-aula, o professor João Melo explica algumas questões básicas sobre biologia botânica. Responde, também, perguntas da biologia botânica que são frequentes nos vestibulares. 

Mercado de Trabalho

A biologia botânica representa a filosofia da planta. Deseja estudar todos os comportamentos que podem existir no reino vegetal. Existem diversos biólogos formados, por ano, que encaminham para especializações no campo da botânica, área que pode gerar dinheiro para quem deseja seguir carreira fora do Brasil.

Na atualidade, menos de trinta por cento das espécies vegetativas no Brasil receberam nome científico, evidenciando que o país está entre as nações que menos investem neste tipo de cientista, visto que é detentor da maior biodiversidade de vegetais em todo o mundo.

Quem trabalha com este tipo de conteúdo está frequentemente realizando estudos em campos naturais, estando perto de ambientalistas e órgãos governamentais que administram laboratórios e parques nacionais.

De certa forma, o caminhos dos profissionais do gênero é a sala de aula. Quem desenvolve mestrados ou doutorados, conseguem lecionar em universidades particulares, conquistando salários altos. Porém, o número de vagas é muito inferior do que o número de formados por ano.

As melhores e mais aceitas pós-graduações são aquelas oferecidas por instituições federais, embora o ingresso seja mais difícil do que nas faculdades particulares, que oferecem este tipo de especialização. 

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Categoria(s) do artigo:
Biologia

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