A Violência
Com as últimas notícias do Rio de Janeiro, onde foi necessária toda uma tática de combate e planejamento de guerra para suprimir a criminalidade, surge naturalmente a pergunta: “De onde vem tanta violência?”. Claro que a resposta mais plausível é muito relativa, pois está diretamente ligada ao tipo de crença ou idéia que se em quanto à origem do Universo.
A despeito das diversas linhas de pensamento com relação à isto, temos atualmente no mundo duas linhas gerais a respeito do tema. Temos a linha evolucionista e a linha criacionista. Em ambas encontraremos uma resposta para a questão da violência, entretanto particularmente falando, a resposta correta está na segunda linha apresentada anteriormente.
É interessante percebermos que apesar de vangloriar-se de tanto avanço tecnológico, o homem com todas as suas descobertas, viagem a outras partes do espaço, se vangloria de ter pisado o solo lunar, mas ainda não tem a respostas para os problemas mais básicos da existência humana. A violência ainda não foi banida da sociedade… Em algum lugar sempre existe um tipo de violência sendo praticada, seja ela física, moral, acompanhada ou não de morte mas todas, sem dúvida, acompanhadas de algum tipo de trauma por parte de quem a sofre.
Se entendermos o homem como mero produto de uma evolução sem propósito, como um “animal” evoluído, então talvez seja “aceitável” que a sociedade viva como os animais na selva, onde apenas o mais forte sobrevive… Poderíamos chamar isso, nas palavras de Darwin, de seleção natural das espécies. Contudo, se esse é o caminho da “evolução”, se a isto chamam de progresso, prefiro sinceramente me considerar arcaico!
Contudo, nas páginas da Bíblia Sagrada encontramos a origem do mal… É parte da natureza humana caída! Lá em Gênesis encontramos o relato do primeiro homicídio, quando Caim mata seu próprio irmão Abel por pura inveja e descontentamento. Aliás, podemos dizer que no fundo é este, ainda hoje, o motivo de tantos males em nossa sociedade – o descontentamento. Isto, aliado à falta de temor de um juízo temerário e de uma recompensa pelos seus atos, impele o ser humano aos mais hediondos atos para a satisfação de seus mais primitivos instintos.
Por Carlos Alberto Bächtold