Principais Filósofos

Gostamos de imaginar falamos com certa lógica a todo o momento, entretanto, devemos estar cientes de que, usamos formas sem lógica para convencer os demais sobre nosso ponto de vista. No afã de uma apaixonada discussão, ou quando nos sentimos amedrontados, e ainda quando não contamos com todos os argumentos que gostaríamos,  estamos dispostos a usar processos defeituosos de raciocínio, fazendo uso de argumentos vazios.

Esses argumentos estranhos recebem o nome de falácias pelos filósofos que, a começar por Aristóteles, têm classificado e catalogado estes falaciosos argumentos. Atualmente conta-se com 125 falácias agrupadas, grande parte delas com suas próprias nomenclaturas que soam espantosas, muitas delas na América.

Os Principais Filósofos

São Tomás de Aquino (1225 – 1274)– Tido como o maior filósofo da Escola Escolástica. Em 1879, suas ideias foram usadas oficialmente pela Igreja Católica. Seus estudos incorporaram o cristianismo grego, apontando o pensamento de Aristóteles, para que se pudesse usar na doutrina da igreja. Em sua forma de pensar, fé e razão, formam reinos separados, mas atuam de forma harmoniosa na complementação da verdade, em vez de se oporem uma à outra. Ele conseguir provar de maneira filosófica, a existência de Deus.

Aristóteles (384 a 322 a. C)- Filósofo da Grécia Antiga, e também lógico, cientista, bem como estudioso de inúmeras disciplinas. Aristóteles fez seus estudos com Platão e, posteriormente, passou a ser professor de Alexandre, o Grande. No ano 335 ele inaugurou o Auditório, uma portentosa escola científica e filosófica, na cidade de Atenas. Aristóteles ressaltou a importância da observação da natureza e promoveu a análise das coisas baseadas nas “quatro causas.” No campo da ética, apontou que a virtude nada mais é que uma medida entre as extremidades e que a grande meta do ser humano deve ser a utilização de seu pensamento. Grande parte dos escritos de Aristóteles se perdeu para o cristianismo no decorrer do V ao XII séculos.

Santo Agostinho de Hipona – (354 a 430) Tido como um dos mais importantes de toda a Igreja, e, certamente, o pensador cristão mais influente depois de São Paulo, Santo Agostinho deu ênfase à necessidade do homem em receber a graça de Deus, sendo para ele, importantes as confissões.

Francis Bacon (1561 a 1626) – Ensaísta, estadista Inglês, e filósofo, um dos maiores exploradores na tradição do empirismo na Inglaterra e também na importante crença sobre o método científico. Deu ênfase para  a utilização do raciocínio de indução na procura pelo conhecimento.

Boécio (475 a 535) – Filósofo, estadista romano, e tradutor de Aristóteles, cuja obra conhecida como Consolação da Filosofia passou a ser divulgada amplamente durante a Idade Média, e apontou a função racional em face da desgraça, sendo a aliança entre os filósofos escolásticos e os antigos.

René Descartes – (1596 a 1650) Cientista e filósofo francês, tido como o pai da investigação moderna filosófica, buscou estender o método matemático a toda à forma de conhecimento em sua procura por respostas certas. Deixando de lado o chamado à autoridade medieval, que passou a existir com “dúvida universal,” entender que a exclusiva coisa de que não poderia se ter dúvidas seria o pensamento. O efeito foi o seu conhecido “Penso, logo existo” ou, no latim “Cogito ergo sum”.

Immanuel Kant – (1724 a 1804) Filósofo de origem alemã, provavelmente com maior influencia de toda a modernidade. Sintetizou em suas ideias todo o ceticismo de Hume e o racionalismo de Leibniz em sua “filosofia crítica”: conceitos que não aceitam o mundo de fora, e sim aquele que pode ser entendido apenas na proporção em que está em acordo com a organização mental. Kant disse que a moralidade pede o crer em Deus, a imortalidade e a liberdade, ainda que possam ter comprovações científicas, nem através da metafísica.

John Locke – (1632 a 1704) Fundador altamente influente do empirismo inglês. Locke cria que as ideias chegam à mente através da experiência e que não são próprias do ser humano, inatas. Declarava que a autoridade provém somente da concordância dos governados, uma ideia que influenciou de forma profunda a Revolução Americana e ainda na criação da Constituição dos Estados Unidos da América.

Nicolau Maquiavel – (1469 a 1527) Escritor político italiano e estadista renascentista. Em sua obra, O Príncipe, um dos mais influentes livros políticos de toda a época moderna, afirma que qualquer atuação de um governante destinada a manter e obter o poder é passível de admissão. O termo maquiavélico é utilizado como referência a toda táctica política que fazem referência ao poder-orientado e a astúcia.

Maimonides – (1135 a 1204) Pensador medieval, filósofo espanhol nascido judeu, Maimonides buscou resumir o pensamento judaico e aristotélico. Suas obras tiveram influencia grandiosa no pensamento judeu e cristão.

Karl Marx – (1818 a 1883) Revolucionário pensador alemão, economista e filósofo social, seus pensamentos, formulados com Engels, difundiu as bases ao socialismo do século XX e XIX, o comunismo. No início Marx havia sofrido influência de Hegel, mas logo deixou de lado o idealismo dele para usar o materialismo. Suas obras estão dentre os mais importantes escritos dos últimos duzentos anos.

Blaise Pascal – (1623 a 1662) Matemático, filósofo francês, teólogo e cientista. Sua obra póstuma “Pensamentos”, apresenta que por si só a razão é insuficiente às necessidades de espírito do homem e não levará o homem para Deus, e essa compreensão só pode ser conseguida através da mística.

Platão – (428 a 348 a. C) Aluno de Aristóteles e pai da filosofia do Ocidente. Depois da morte de seu professor, Aristóteles viajou bastante e, na volta, fundou uma academia, lecionando nela até sua morte. Na forma de conversas entre outros atenienses e Sócrates eram seus escritos. Das opiniões de Platão, muitas ficaram postas na República. Outros de seus escritos faziam a análise de ​​virtudes  morais, da imortalidade da alma e ainda da natureza do conhecimento. Suas ideias sobre a cosmologia influenciariam de maneira forte os próximos 2.000 anos do conhecimento científico.

Jean Jacques Rousseau – (1712 a 1778) Nascido em Genebra, Rousseau teve bastante influencia na teoria da educação, filosofia política e no movimento romântico. Na obra O Contrato Social, de 1762, os governos eram tidos como expressões do povo, como se fossem parte da vontade nacional, tudo fluindo em direção ao bem comum. Rousseau salientava a natural bondade do ser humano.

Tivemos inúmeros filósofos e escolas filosóficas desde que a filosofia surgiu. Uma série de pensadores e pensamentos surgiram e existem até hoje e são citados mesmo sem saber muito bem porque eles surgiram ou o que eles querem dizer. Facilmente lembramos de três ou quatro nomes de filósofos sem forçar muito nossas mentes. Alguns deles possuem grande destaque, como:

Aristóteles- Um filósofo grego que viveu de 348 à 322 anos a.C., estudou com Platão e fundou uma escola de filosofia em Atenas.

René Descartes- Filósofo francês que viveu de 1596 à 1650. René foi autor do pensamento “Penso, logo existo”.

Immanuel Kant- Um filósofo alemão que viveu de 1724 a 1804, um dos mais influentes da modernidade, sua filosofia era uma filosofia crítica.

Sócrates- Filósofo ateniense que viveu de 464 a 399 anos a.C. Sócrates nunca escrevia suas idéias porque acreditava que a escrita distorcia o verdadeiro sentido das ideias e pensamentos. Foi condenado a morte por ser herége e se matou com veneno antes de ir à forca.

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Categoria(s) do artigo:
Filosofia

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